quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Títulos

Não sei o que pense quando alguém edita uma saga chamada "Linha Desfalecida", tradução aparente de "Faded Line"...

Não tenho palavras, se não tivesse a lista de leitura tão cheia até comprava para ler, depois da saga Twilight e 50 Shades quase todos os livros merecem uma hipótese, tenha eu tempo.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Por vezes...

Basta só um pouco de jogo de cintura.

sábado, 23 de novembro de 2013

Queima Rapaz Queima ou Fiorina, a Vaca

Quando tem que ser, tem muita força e se inicialmente achámos que visitar Calcata não nos ia permitir ver outras coisas perto de Roma, acabámos por lá ir parar graças aos imprevistos dos transportes da cidade.

Calcata é uma pequena aldeia na província de Viterbo, construída na montanha e rodeada de um verde lindíssimo. De longe parece perdida no tempo, quando lá chegamos é um pouco hippie chic, cheia de lojas de artesanato local que fazem parte das casas dos habitantes e podem ser visitadas sem quaisquer problemas.

As minhas costas naquele dia não queriam dar tréguas e a dada altura pedi aos meus companheiros de viagem para pararmos num café e encher-me de comprimidos.

Não sei de quem foi a escolha, cheira-me que foi minha, fomos parar ao café mais kitsch de Calcata e antes que pensem que foi pelo decor, foi mais a ardósia que tinha escrito "chocolate quente" que me fez entrar.



Não há palavras para descrever o Caffè Kafìr, o primeiro impacto foi a "decoração" que adornava cada centímetro cúbico do café, aquilo que inicialmente pensávamos ser de um extremo mau gosto depois começou a revelar-se temático, fotografias, posters, artigos de jornal recortados e emoldurados, todos sobre Gianni Macchia sempre super sensualão, com o típico corte de cabelo dos anos 70, quase sempre despido e em poses sugestivas.

























Nesta altura, depois de vermos o senhor integralmente por frente e por trás graças ao suporte visual, já só pensávamos em quem poderia ser, até que o A. se virou para o empregado e pergunta "Mas este Gianni Macchia, quem é?"
e o empregado apontou para alguém que só tinha o queixo em comum e diz-nos "É ele!", ficámos então a saber que este senhor do soft-core italiano dos anos setenta, impulsionado claramente pela popularidade de filmes como o Decameron de Pasolini, era agora o proprietário deste café/templo a si mesmo e acabámos por o conhecer, com a idade do meu pai, de aspecto decadente, cheio de botox em que so algumas partes do rosto é que mexe.




















O senhor Macchia foi simpaticíssimo, falou português abrasileirado connosco e o empregado/amigo/alegadamente namorado disse-nos que em Portugal se falava espanhol mas que também ele falava português que aprendeu no Brasil (ou num curso intensivo com Gianni, atrevo-me a dizer) e que de Roma a Portugal são umas três horas de comboio (bom saber) e tive que controlar os meus músculos faciais para não me rir, não tinha a quantidade abusiva de Botox do Gianni.

Entretanto quando fui à casa de banho, deparei-me com várias coisas incríveis, uma porta saída de Alice no Pais das Maravilhas que dava pelo meu peito, lá dentro um pitoresco sinal a dizer para puxar o autoclismo com jeitinho e de lado, uma pequena sala que não consigo descrever mas deixo cá uma foto.



Este foi sem dúvida o ponto alto da visita a Calcata e os quatro já combinámos um jantar com o tema "Gianni Macchia" para vermos um filme cheio de qualidade. Desde "Queima, Rapaz, Queima", "Fiorina, a Vaca", "O Garanhão", "Umas Férias de Massacre", toda uma panóplia de títulos para vermos a obra cinematográfica do Gianni.

Deixo-vos com fotos do Gianni, nos antigamentes, agora, o café, posters e afins para terem uma ideia melhor desta "ida ao café".

E pensar que eu só queria tomar um comprimido!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Review: The Front Runner - Patricia Nell Warren

Um clássico da literatura LGBT, "The Front Runner" (O Corredor de Fundo) conta a história de Harlan Brown, treinador de atletismo em Prescott College que vive a sua homossexualidade de uma forma quase apagada até treinar Billy Sive, um jovem atleta promissor por quem se apaixona.

O subtítulo é "Um romance sobre o amor", mas é um pouco de tudo, desde um enquadramento da história LGBT nos EUA, um coming of age do Billy, um despertar do Harlan.

A história está claramente datada, não há telemóveis nem computadores, um dos protagonistas ser budista estava super na moda, muitas referências à astrologia e outras referências histórico-políticas como Stonewall.

É uma história de amar e ser amado, de ousar amar, de sonhos, de ideais, de amor-própria, coming-out, aceitação e afins.

O Billy foi para mim a personagem mais carismática, a postura, a espiritualidade e a visão da vida e da morte tornam-no marcante, é uma âncora de companheirismo, amor e uma fonte de coragem enorme. Já pelo Harlan não morri de amor, o egocentrismo, o estoicismo e por vezes uma auto-vitimização fazem com que tenha dificuldade em sentir empatia por ele.

Alguns temas, como budismo, vegetarianismo, meditação, astrologia são coisas que muitas vezes soam de um ponto de vista muito superficial, falta-lhes algum sumo mas o livro aí correria o risco de se tornar enfadonho, que por vezes se torna com a descrição por vezes demasiado realista dos treinos, da alimentação, da acção do do ácido láctico e afins.

Mesmo assim dei-lhe uma pontuação de 4/5 no Good Reads, a história tem momentos tocantes e se a tivesse lido noutra década, teria claramente um impacto bastante em mim. Ouvi a versão audio, narrada pelo Christian Rummel e vou dar uma vista de olhos à edição portuguesa da da INDEX ebooks.

Podem dar uma vista de olhos ao primeiro capítulo aqui!

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A minha vida de acordo com Mylène Farmer

Como sou leitor do Diário dos Sete Mares fiquei com este desafio por osmose, note-se que bastante interessante!

Regras
- usando nomes de músicas apenas de um artista ou grupo, tentar habilmente responder a essas perguntas;
- passar para quantas pessoas quisermos;
- colocar o link de quem nos indicou;
- não podemos usar a mesma banda/cantor que quem nos passou o desafio usou;
- tentar não usar as mesmas músicas;
- é muito mais difícil do que imaginam - repost como "minha vida de acordo com (nome da banda/cantor).

A minha vida de acordo com Mylène Farmer

És um homem ou mulher: Sans Contrefaçon


Como te sentes: C'est Une belle journée

Descreve o local onde vives atualmente: Oui mais... non

Se pudesses ir a qualquer lugar, onde irias:  California

A tua forma de transporte preferido: Rêver

O teu melhor amigo: Nous souviendrons nous...

Tu e o teu melhor amigo são: Sans logique

Se a tua vida fosse um programa de tv, como se chamaria: Porno Graphique

O que é a vida para ti: Pas le temps de vivre

O teu relacionamento: Innamoramento

O teu medo: À quoi je sers

Qual o melhor conselho que tens a dar: Fuck them all

Pensamento do dia: Desenchantée

Seu lema: XXL

Decidi colocar links para os vídeos das músicas todas, caso haja algum título que vos desperte o interesse.

E como não gosto de escolher, opto por fazer como o Kyle, quem quiser fazer este desafio está à vontade!

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Oh no she didn't - Miley Cyrus

A ex-Hannah Montana e grande impulsionadora do twerk em todos os lares, Miley Cyrus declara-se como uma das maiores feministas do mundo... oh hell to the no.

Se és a favor da igualdade entre sexos, és feminista. Se lutas contra a opressão vivida pelas mulheres no local de trabalho, és feminista. Se gostas de mulheres (num contexto não sexual), és feminista, se és contra violência de todos os tipos, és feminista. E a lista podia continuar...

Mas para a Miley ser feminista...


Já nem sequer vou falar das declarações racistas, fico-me só por aqui.

I live for the applause-plause...

Estou a 3/4 do "Corredor de Fundo" e entretanto dei duas escutadelas pelo álbum novo da Gaga, ée no mínimo pretensioso, somos invadidos por todas as inspirações da Gaga ao mesmo tempo, não é um álbum subtil nem o pretende ser. Confesso que inicialmente achei que o ia detestar mas duas escutadelas provaram o contrário, não o amo de paixão, não é o meu álbum dela preferido, não é o melhor dela mas primeiro estranha-se e depois entranha-se, gosto de cerca de 3/4 do álbum e vou ouvi-lo mais vezes sem dúvida e provavelmente as músicas que eu vou gostar mais não vão ser singles, como foi o caso do Heavy Metal Lover no "Born This Way".

É acima de tudo uma ode a ela mesma, narcisista e extremamente solitário Gaga repete-se em temas como o estar farta de estar sozinha (mas gostar de andar em tour) ou um amor que poderia ter tudo mas que não deu, como Dope que tem um piquinho a balada de Meat Loaf.



É irónica, (Uranus, don't you know my ass is famous), deuses, planetas, a moda, a beleza, a arte, a música, tudo se funde nesta mistura que é o Artpop. A música Donatella, supostamente um elogio à Versace (que eu abomino, diga-se de passagem) parece mais uma crítica e do que um elogio 



"I am so fab check out, 
I'm blond, I'm skinny, 
I'm rich and I'm a little bit of a bitch
              (...)
Walk down the runway
but don't puke (it's ok)
You just had a salad
today, boulangerie"

O sonoridade é electrónica, frenética, não na onda do Srillex mas pode custar a habituar, o meu preferido continua a ser o The Fame Monster, mas este também não está nada mau. Achei o Applause um primeiro single pouco ambicioso mas o segundo "Do What U Want" mais interessante.


Ao contrário de outras opiniões, não acho que seja o início do declínio de Gaga, talvez o próximo álbum seja um pouco mais comercial e menos experimental do que o Artpop, o que não significa que este não seja um boa escuta.


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A Bruxa e a Tarte de Limão


A Margarida do blog mas tu és tudo e tivesse eu casa tu passarias à minha porta reiniciou a iniciativa de presentear os bloggers que comentassem o post original com o um conto de 250 palavras, eu sugeri "A Bruxa e a Tarte de Limão", vão dar um salto ao blog da Margarida, à qual agradeço pela história que me contou e a imagem que plantou no meu imaginário.

Aproveitem, sigam a Margarida e leiam os outros contos de 250 palavras, são de uma beleza extraordinária e uma de uma sensibilidade que pouco se vê nos dias de hoje.


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Seduzidos pelo Mal

Há coisas que são referências nos meus gostos, a saber super-heróis, vampiros, bruxas, gelado, manga, chocolate a caramelo.

Por isso não podia estar a adorar mais a terceira série de "American Horror Story", Jessica Lange como a Supreme de um coven de bruxas faz-me pensar que esta seria a segunda avó que eu gostaria de ter, se a minha vida fosse um série, a primeira era a Endora de "Bewitched".



A série tem duas personagens inspiradas em figuras da históra de Nova Orleãs, a primeira é a Madame LaLaurie, interpretada por Kathy Bates, uma mulher que sacrificou dezenas de escravos de uma forma sádica e sem qualquer pudor, uma das histórias mais conhecidas é a da escrava caiu da janela a fugir do castigo de LaLaurie, de chicote em riste, porque a tinha magoado ao escovar o cabelo.


           




Escravos mutilados, a cozinheira presa ao fogão, escravos sem vísceras, sem olhos, um catálogo de horrores descobertos quando a Madame LaLaurie desapareceu num incêndio.

Em American Horror Story, a Madame LaLaurie é imortal, um castigo da Rainha do Voodoo Marie Laveau (incrivelmente representada por Angela Basset) e é reduzida a criada da casa/escola onde estão as bruxas mais jovens da série

Na série, LaLaurie é cómica e vê agora os seus pecados com o olhar diferente, numa sociedade que já não tem as mesmas regras e regalias da alta sociedade, vê-se forçada a confraternizar com Queenie, uma adolescente com obesidade mórbida e existe ali uma espécie de cumplicidade misturada de desconfiança e despreza. A interpretação de Bates é quase-cómica e chegamos a uma altura que temos pena da personagem que é confrontada com tudo o que fez no passado.

Mas e agora vem a ironia, podemos sempre dizer que é uma personagem de ficção mas é alguém que existiu e de facto cometeu actos hediondos, será que se fizessem o mesmo com o Hitler numa série, teríamos pena dele, teríamos empatia por uma tragi-comicidade e cenas? Não me parece, é uma figura história que é quase uma personificação do mal, mas LaLaurie também, não é tão conhecida, mas foi real.

E vocês, deixam-se seduzir pela fragilidade do mal?

Livros livros livros e um novo clássico livro

A literatura LGBT em Portugal ainda tem muito para crescer, se por um lado há poucas escolhas, por outro significa que há todo um universo para ser descobrido pelo público português.

O meu primeiro livro centrado na temática gay foi o "The Catch Trap" da Marion Zimmer Bradley, que considero lindíssimo e recomendo vivamente, em português foi traduzido como "Salto Mortal" e por isso vão dar uma vista de olhos, embora ache que esteja esgotado, li isto há duas décadas e não me lembro de o ver nas livrarias recentemente.

Ainda na temática LGBT, ando a ler os livros do Josh Lanyon nos mistérios do Adrien English, um homem gay nos seus trinta, escritor de livros de mistério e que se vê sempre envolvido em casos de assassinato com o paramour clássico com um polícia no armário. Não me satisfaz, confesso, estou no quarto e é deles todos o melhorzinho, o Adrien irrita-me metade das vezes, o Jake (o polícia) é meter numa batedeira de estalos e deixar a trabalhar até ele deixar de se armar em parvo mas é daqueles guilty pleasures em que queremos saber o que é que vai acontecer, só há mais um livro na série e não sei se o vou conseguir encontrar, logo se vê.

A INDEX é um editor de ebooks de temática gay com um enfoque especial na literatura gay portuguesa e vai publicar o livro "O Corredor de Fundo" (The Front Runner) de Patricia Nell Warren, tido como um dos livros de temática gay de sempre, sendo nesta temática um dos romances mais vendidos de sempre e o primeiro a entrar na Best Seller List do "The New York Times". Podem fazer o download grátis do primeiro capítulo no site da editora aqui e eu vou adquirir a versão audiobook inicialmente e depois lanço-me à versão digital. A tradução é de João Máximo e Luís Chaínho, tendo nos revisores a querida Margarida.

Bom fim de semana e boas leituras!


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Fudge Me You're Gorgeous

Lembro-me de numa das minhas viagens ter passado por uma banca de "fudge" artesanal, babei-me todo na altura mas já não me lembro porque é que não o comprei, acho (acho) que o meu amigo fez uma grande dissertação como não era um tipo de alimento saudável e tralalá e desisti para não o aturar.

Mas ficou-me atravessado e hoje pensei, hoje é dia de fudge, fazê-lo no forno alegremente e deixá-lo a arrefecer até amanhã para depois partilhar com os amigos no fim de semana (isto não é que eu seja generoso, é para eu evitar comer tudo), mas  estou indeciso se faço de manteiga de amendoim ou chocolate... ou pior, os dois.

E já agora ontem quando fiz cereal milk soube-me pela vida, o prazer de beber o leite com sabor a cereais sem ter que os comer!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Entretanto no planeta dos blogs



Adoro adoro adoro quando as blogueiras são honestas e sinceras, acho que o que o mundo precisa é delas, elas vão à luta quando é preciso, elas chamam os bois pelos nomes, elas enfrentam o touro pelos cornos ou qualquer outra coisa agro-pecuária que agora não me recordo.

Bom bom era depois saberem argumentar em vez de dizer que as opiniões são como as vaginas e que cada uma tem a sua.

Sim, é um facto, sabemos que poucos serão os bloggers que escrevem coisas para não serem lidas e muitos serão os bloggers que não gostam quando alguém discorda.

A malta aqui é mais bolos e só se mete à molhada se por acaso for uma coisa tão particularmente aberrante que o silência é igual a estar de acordo porque depois ficam egos feridos e ainda é pior a emenda que o soneto, mas elas, as honestas e sinceras reservam o direito à sua vagina, perdão à sua opinião.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

"Um Blog Real"

O João do Vírgulas do Destino passou um desafio para os seus leitores, que é o de responder a duas perguntas de um "blog real".

Um blog real tem muito que se lhe diga, aqui podemos escrever exactamente o que queremos transparecer a pessoa que gostaríamos que os outros pensem que somos, podemos filtrar chatices e zangas para mostrar só o nosso lado da história, podemos ser cool, trendy, nerdy, hip, chic, geek e depois na realidade não ser nada disso. Podemos postar trocentas vezes sobre aquela pessoa ou outra que nos dilacera o coração tal novela mexicana quando na realidade mal falamos com ela.

Considero o me blog real, na medida em que o que escrevo é o que sinto, quando há necessidade de filtrar também filtro porque isto de expor tudo na internet faz-me comichão, mas quando escrevo sinto, por vezes não sou tão sincero como gostaria quando a sinceridade roça na crueldade e na verdade o objecto da crítica não me perguntou nada. Não gosto de tudo o que leio, mas também não gosto de tudo o que escrevo por isso considero-me quite.

Se isto é uma crítica a outros blogs? Nah, se o for é mais na onda de carapuça que outra coisa, cada um escreve o que quer, sobre o quer na perspectiva que quer e também só lê quem quer.

Agora as perguntas:

1 - O que mais gostas na vida?

São tantas coisas, gosto de tudo, gosto de acordar, resmungar, beber o meu café da manhã, gosto de mimos, gosto de ler, gosto de ouvir, gosto de cozinhar, gosto dos meus amigos, gosto da Primavera e do Inverno. Gosto de viver, não numa onda de YOLO, mas viver uns dias contente, outros dias menos contente mas gosto do processo. Ah e gosto de massa, sempre gostei de massa.

2 - Há alguma mensagem que desejes partilhar?

Que não seja cliché? Não. Que seja útil? Há um restaurante tailandês em San Diego que é horrível e o meu amigo apanhou uma intoxicação alimentar durante a Comicon, evitem o tailandês. Que seja profunda? Ainda estou para perceber quantos litros é que o meu carro gasta aos 100km. Que eu siga? Dar comida aos outros é um acto de amor, por isso quando o dia estiver meio cinzento façam qualquer coisa, nem que seja chocolate quente e partilhem com um amigo com umas boas gargalhadas. Eu de facto, é mais bolos.

E porque não me apetece nomear ninguém, se acharam isto minimamente interessante e o querem replicar, be my guests! :)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Cereal Milk



Hoje é daqueles dias que digo "Vai-te lixar segunda-feira, vou fazer cereal milk!", e ver televisão.

Ó Ira volta pr'a tráaaaaaaas




Acho sempre piada quando dizem que sou santinho ou que tento dar emanar uma aura de bondade como se as ondas de um lago se tratasse, dá-me vontade de rir porque quem me conhece sabe que neste ser do vento, a ira e o mau humor são expectáveis, respostas ácidas e rápidas de um génio que se descontrola.

Assim foi a manhã de sábado que acabou por contaminar a tarde em trocas pouco simpáticas cuja próxima resposta ficou em banho manuel para não dizer algo que me possa arrepender mais tarde.

Isto tudo porque não vou em grupos, sou demasiado individualista, ponho sempre os líderes em questão até que provem merecer o posto, irritam-me déspotas e aqueles que camuflados de boas intenção fazem o caminho para o Inferno mais rápida. Um autor para lá de gó, o Konstantinos, descreve no início de um dos seus livros que mais perigosos são os que com um coração cheio de trevas se disfarçam irradiando luz, sábias palavras ainda que o resto do livro não seja grande coisa.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Quando (não) são mais espertos que os outros

Ao contrário do açúcar amarelo que está esgotado pelas minhas bandas, a estupidez continua esplêndida e esplendidamente a potes no meu local de trabalho, se descesse a tiazorra que há em mim diria até "Pilhas, pilhas de gente parva!", se há coisa que me orgulho é de não faltar com a desculpa "São assuntos pessoais.", esta expressão dá asas a tudo e mais um par de botas mas especialmente que não há nenhum assunto pessoal a resolver.

Acho que devemos dar um mínimo à chefia sem entrar em pormenores por uma questão de respeito, se forem assuntos pessoais amorosos, então se calhar o melhor é resolvê-los quando não estivermos a trabalho.

Mas as pessoas mentem continuamente só que, ironia do destino, há sempre uma alminha que faz reply all a email que não tem nada ver e ficamos todos a saber.

O mote de hoje é "Vens ou n vens *beeep*???", o que eu gosto é do uso hiper abusivo da pontuação, vocês sabem sempre que eu estou mesmo feliz quando eu uso !!!!!!!!!!!!!!!

Valham-me Santa Arrabécia...