O meu afillhado, que adoro profundamente, ontem chegou a casa com uma dúvida existencial que decidiu partilhar com a mãe:
Ele-Ó mãe, sabias que há meninos que usam maquilhagem?
Ela-Sim.
Ele-E podem?
Ela-Sim, podem. Há muitos homens que usam maquilhagem.
Ele-Mas tu conheces algum?
Ela-Sim, conheço.
Ele-A sério? Quem é?
Ela-O tio.
Ele-Mas ele não precisa porque já é bonito.
O que me dá esperança obviamente não é a questão do bonito ou deixar de ser bonito mas pensar que as próprias crianças vão desmistificando e desmantelando coisas básicas.
não sei onde li, num blogue por aí, suponho, num menino que, numa festa de carnaval, foi fantasiado de princesa. as outras crianças aceitaram bem. o comentário homofóbico veio de uma mulher quando viu a foto da criança. ainda há muita mente para mudar. as crianças são a nossa esperança, mesmo.
ResponderEliminarTambém li isso num blog, as coisas hão-de chegar a uma sociedade que não descrimina. :)
EliminarComo dizia Mandela:
ResponderEliminar"Ninguém nasce a odiar outra pessoa devido à cor da sua pele, ao seu passado ou religião. As pessoas aprendem a odiar, e, se o podem fazer, também podem ser ensinadas a amar, porque o amor é mais natural no coração humano do que o seu oposto."
Sim, não sei se vou ver um mundo onde o amor reina supremo, mas há que ter esperança.
EliminarMaravilhoso o diálogo...
ResponderEliminarSim, fiquei emocionado, mas o meu afilhado tem a sorte de ter uma super-mãe que também ajuda a desmantelar.
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