Foram muitos anos passados em Alfama com os meus pais que tinham muitos amigos na zonas e não era festejado como nos dias de hoje, era a única criança e aquilo para mim era um suplício, aproximava-se o 12 de Junho e até rangia os dentes.
Só o aniversário de um amigo meu para me fazer sair nesta noite, ficámos no restaurante Oficina do Duque que foi bastante agradável, o serviço um pouco confuso mas com algumas opções vegetarianas que continuam a ser raras em restaurantes portugueses. O aniversariante fez uma coisa de menu pré-definido que tem sempre algumas limitações mas não deixou de ser agradável. Fica provavelmente na lista de restaurantes para levar alguém que venha de outro país.
Mas começaram as onze e eu já não aguentava com a música, as pessoas, os turistas, os chapéus da sagres, o cheiro da grelha e o barulho. Umas amigas ainda tentaram que ficássemos no Miradouro de S. Pedro mas em vão porque eu já só sonhava com a cama, o facto de acordar às seis depois também não me dá grande resistência, mas não quero enganar ninguém eu detesto os santos.
Naquilo que consegui considerar um feito lendário consegui enfiar-me em casa antes da uma da manhã.
Confesso que também não tenho muita paciência... e logo eu que odeio multidões.
ResponderEliminarÉ mesmo um trauma de criança, hoje fui ao bairro beber um café e já estava mais calminho.
Eliminarmesmo ao pé de casa fazem um mini-arraial. têm um músico pimba, assam sardinhas e bifanas, há bailarico. a sorte é que é apenas a noite de 12 e acaba antes da 1. mas aqui o santo é o Pedro, a 29 e é mais ali em baixo, no Seixal. mas também não gosto de multidões e do cheiro a peixe na roupa. e não gosto de cerveja.
ResponderEliminarEstou contigo, cerveja também não me seduz. Nem as industriais, nem as artesanais, nem as que estão na moda, nem as que misturam com outras coisas, mas vá também não aprecio gin.
Eliminar