Quando vou gravar o programa acabou por ter sempre uma sessão de terapia grátis, a minha colega atura a minha falta de gosto e de bom senso e vai tentando por ordem no novelo que é a minha cabeça.
Ontem falávamos (quer dizer, sejamos sinceros, falava eu porque ela só ouve) do que me irrita e da tomada de consciência da minha própria maturidade (vê-se que sou humildade) analisando a minha meia dúzia de ódios de estimação das redes sociais (e aqui não falo dos que usam o instagram para nos mostrar o guisado insosso da mãe) mas aqueles que me irritam profundamente.
Desde começarem as frases por "Aqui * menin*", outros porque a internet é um escape para no virtual dizerem que são muita maus já que ninguém os ouve no real, ou então quando escreve "eu cá sou muit* honest* e sincer*" e depois todas e quaisquer homofobias, transfobias, xenofobias e e faltas de bom senso em geral.
Os blogues, o feice, o google +, o twitter, o tumblr, tudo isso são ferramentas da nossa expressão que há 20 anos eram apenas para quem sabia html e podia ter páginas online, mas este estranho pensamento em que a liberdade de expressão é igual a podermos dizer tudo sem assumir consequências faz-me impressão.
Para a semana há programa outra vez, por isso devo ter outra vez terapia.
Isso está tudo muito confuso
ResponderEliminarHence therapy.
Eliminar