A - Mas envia por email?
Eu - Não. Envia por pombo-correio atado à pata do pombo.
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Livros que li - Edição 2013
Um bom ano com livros ou no meu caso, audio-livros! Deixo-vos os livros que li em 2013
- Demonglass - Rachel Hawkins (Hex Hall #2)
- Divergent - Veronica Roth (Divergent #1)
- Warm Bodies - Isaac Marion (Warm Bodies #1)
- Heads in Beds: A Reckless Memoir of Hotels, Hustles, and So-Called Hospitality - Jacob Tomsky
- Pennies for the Ferryman - Jim Bernheimer (Dead Eye #1)
- Hounded - Kevin Hearne (The Iron Druid Chronicles, #1)
- Kevin Hearne - Hexed (The Iron Druid Chronicles #2)
- Magic Bleeds - Ilona Andrews (Kate Daniels #4)
- Fevre Dream - George R.R. Martin
- Nightshifted - Cassie Alexander (Edie Spence, #1)
- Hammered - Kevin Hearne (The Iron Druid Chronicles #3)
- Tricked - Kevin Hearne (The Iron Druid Chronicles #4)
- Trapped - Kevin Hearne (The Iron Druid Chronicles #5)
- The Indigo Spell - Richelle Mead (Bloodlines #3)
- Shadow of Night - Deborah Harkness (All Souls Trilogy #2)
- Ice Cold - Tess Gerritsen (Rizzoli & Isles #8)
- One for the Money - Janet Evanovich (Stephanie Plum #1)
- Carnival of Souls - Melissa Marr
- Magic Slays - Ilona Andrews (Kate Daniels #5)
- Clockwork Princess - Cassandra Clare (The Infernal Devices #3)
- Touch of Frost - Jennifer Estep (Mythos Academy #1)
- Haunted on Bourbon Street - Deanna Chase (Jade Calhoun #1)
- Alchemystic - Anton Strout (The Spellmason Chronicles #1)
- Ouve-me - Luís Filipe Alves
- Dead Witch Walking - Kim Harrison (The Hollows #1)
- Dead Ever After - Charlaine Harris (Sookie Stackhouse #13)
- Summer and the City - Candace Bushnell (The Carrie Diaries #2)
- Spider's Bite - Jennifer Estep (Elemental Assassin #1)
- Gameboard of the Gods - Richelle Mead (Age of X #1)
- The Goddess Test - Aimee Carter (Goddess Test #1)
- Goddess Interrupted - Aimee Carter (Goddess Test #2)
- Hunted - Kevin Hearne (The Iron Druid Chronicles #6)
- To Kill A Warlock - H.P. Mallory (Dulcie O'Neil #1)
- The Good, the Bad, and the Undead - Kim Harrison (The Hollows #2)
- The Book Thief - Markus Zusak
- Magic Rises - Ilona Andrews (Kate Daniels #6)
- The Twelve Tribes of Hattie - Ayana Mathis
- Gunmetal Magic - Ilona Andrews (Kate Daniels #5.5)
- Touch the Dark - Karen Chance (Cassandra Palmer #1)
- Grave Dance - Kalayna Price (Alex Craft #2)
- Magyk - Angie Sage (Septimus Heap #1)
- The Bone Season - Samantha Shannon (The Bone Season #1)
- Happy Hour at Casa Dracula - Marta Acosta (Casa Dracula, #1)
- Midnight Brunch - Marta Acosta (Casa Dracula #2)
- The Bride of Casa Dracula Marta Acosta (Casa Dracula #3)
- Fatal Shadows - Josh Lanyon (Adrien English Mystery, #1)
- A Dangerous Thing - Josh Lanyon (Adrien English Mystery, #2)
- The Hell You Say - Josh Lanyon (Adrien English Mystery, #3)
- Death of a Pirate King - Josh Lanyon (Adrien English Mystery #4)
- The Front Runner - Patricia Nell Warren (Harlan's Story #1)
- The Selection - Kiera Cass (The Selection #1)
- Orange is the New Black: My Year in a Women's Prison - Piper Kerman
- The Elite - Kiera Cass (The Selection, #2)
- A Deadly Grind - Victoria Hamilton (A Vintage Kitchen Mystery #1)
- Blue Bloods - Melissa de la Cruz (Blue Bloods #1)
- Masquerade - Melissa de la Cruz (Blue Bloods #2)
- Revelations - Melissa de la Cruz (Blue Bloods #3)
- The Van Alen Legacy - Melissa de la Cruz (Blue Bloods #4)
- Misguided Angel - Melissa de la Cruz (Blue Bloods #5)
- Lost in Time - Melissa de la Cruz (Blue Bloods #6)
Estão por ordem de leitura/audição e vamos ver se mantenho mais ou menos o menos número.
PS - Daqui estão excluídos livros de banda desenhada, técnicos ou culinária.
PPS - Se eu fosse querido deixava link para o Goodreads mas o google é vosso amigo e no site descobrem-nos num instante.
PPPS - Não só nota nada que até em livros gosto de séries, pois não?
PPPPS - Qualquer padrão de gosto por fantasia urbana é mera coincidência
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Au au au costas
Ontem, como já tinha escrito, era dia para adiantar a comida para a passagem de ano, como trabalho no dia 31-12, tenho que deixar as coisas todas já em estado de pré-montagem para não comermos à meia noite como aconteceu num ano em que um amigo nosso decidiu fazer sushi.
Mais uma vez, aquilo que nós planeamos nem sempre é aquilo que conseguimos fazer, as minhas costas lembraram-se que não gostam de mim e atacarem em força, estava eu a fazer o creme de banana e foi deixá-lo literalmente a arrefecer enquanto engolia o paracetamol e me enfiava na cama.
Claro que depois do analgésico fazer efeito lá voltei à carga acabei aquilo e preparei o resto das coisas, ficou feito conforme planeado e eu acabei os zombies ou fiquei em dia.
Entretanto mais dois episódios de Project Runway All Stars que está a ser uma seca não fosse pelos meltdowns da Elena.
Hoje é dia de trabalho e estou com um sono que não vos passa pela cabeça...
Mais uma vez, aquilo que nós planeamos nem sempre é aquilo que conseguimos fazer, as minhas costas lembraram-se que não gostam de mim e atacarem em força, estava eu a fazer o creme de banana e foi deixá-lo literalmente a arrefecer enquanto engolia o paracetamol e me enfiava na cama.
Claro que depois do analgésico fazer efeito lá voltei à carga acabei aquilo e preparei o resto das coisas, ficou feito conforme planeado e eu acabei os zombies ou fiquei em dia.
Entretanto mais dois episódios de Project Runway All Stars que está a ser uma seca não fosse pelos meltdowns da Elena.
Hoje é dia de trabalho e estou com um sono que não vos passa pela cabeça...
domingo, 29 de dezembro de 2013
Idiotices
Mas porque é que eu me ponho a ver The Walking Dead e a almoçar ao mesmo tempo?
Não me bolcei todo porque não calhou... que nojo.
Não me bolcei todo porque não calhou... que nojo.
Bitchin' in the kitchen
Hoje vou começar em modo pre-prep para o fim de ano, um ragu para a lasagna, tarte cremosa de banana e os meus épicos e lendários brownies.
Estou só a ver mais zombies, está bem? So me faltam os episódios da season 4 e a cozinha esta em alta rotação.
Estou só a ver mais zombies, está bem? So me faltam os episódios da season 4 e a cozinha esta em alta rotação.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Hoje...
Hoje comovi-me, estava a ler e comovi-me. Fui projectado para aquilo que o tempo já curou e restaram só as boas memórias e por isso deixo aqui esta versão porque eu de vez em quando, só de vez em quando, até gosto da Mariah.
Ia escrever umas pataquadas de ter quase desatado a cantar o "Subete wa Ume e" no supermercado mas hoje já não me apetece, volto ali para os zombies.
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
De vez em quando eu leio os blogs dos tachos e depois é só chorar...
Na tacharia gosto da Su, gosto da estética, da fotografia e da elegância como ela escreve. É super saudável e super light por isso raramente reproduzo receitas dela, mas gosto de passear por lá e lavar as vistas.
E depois há os outros, a pinderiquice portuguesa que recicla receitas ao mudarem um elemento e depois esquecem-se que há muito boa gente que tem vários livros de cozinha e reconhece as coisas, se a Nigella faz com massas com ervilhas e pancetta (dito com sotaque inglês que tem mais piada) elas alegremente mudam a pancetta (outra vez com sotaque inglês) por salmão e viva a criação culinária.
Depois aparecem as bacoradas, a minha preferida é que o Gordon Ramsay criou o Beef Wellington, hmm hmm, claro que sim até porque a nossa vida é super atarefada e não temos tempo para dar um pulinho à wikipedia.
Cambada de saloias...
E depois há os outros, a pinderiquice portuguesa que recicla receitas ao mudarem um elemento e depois esquecem-se que há muito boa gente que tem vários livros de cozinha e reconhece as coisas, se a Nigella faz com massas com ervilhas e pancetta (dito com sotaque inglês que tem mais piada) elas alegremente mudam a pancetta (outra vez com sotaque inglês) por salmão e viva a criação culinária.
Depois aparecem as bacoradas, a minha preferida é que o Gordon Ramsay criou o Beef Wellington, hmm hmm, claro que sim até porque a nossa vida é super atarefada e não temos tempo para dar um pulinho à wikipedia.
Cambada de saloias...
Quando elas são finas
Gosto tanto quando elas são finas e chamam "pie" à tarte.
Ai blogaria do tacho a quanto obrigas.
Ai blogaria do tacho a quanto obrigas.
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Natal com Zombies
Neste momento estou a ver Walking Dead e a beber ginger ale, estou tão fartinho do Natal que nem vos passa.
Aguardo alegremente que desapareçam os enfeites e que as pessoas voltem ao normal, mal por mal prefiro as pessoas como elas são naturalmente, cruas e egoístas sem estarem mascaradas de pseudo-boa vontade para com os homens até porque se as pessoas boazinhas irritam-me. Sou bom, não sou bonzinho, não sou mau mas sou mauzinho.
sábado, 21 de dezembro de 2013
Lembro-me de ti...
Quando cheiro perfumes com jasmim ou patchouli e vejo um Chanel Poudre Universel Compacte...
Moi dans la savanna #1*
Elle - É horrível
Moi - Horrível é seres meiguinha, é de um mau gosto tão atroz que os anjos vão chorar lágrimas de sangue quando ela o usar.
Moi - Horrível é seres meiguinha, é de um mau gosto tão atroz que os anjos vão chorar lágrimas de sangue quando ela o usar.
* Reinicia-se a rubrica "Eu e" ou derivados que eu tinha tumblr. São sempre excertos de conversas tidas completamente descontextualizadas, that is all. Geralmente publicadas na altura da conversa a não ser que eu esteja sem acesso à internet
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Pôr água na fervura
Gosto do Quadripolaridades, gosto, é uma mulher mordaz e inteligente e sarcástica e tudo e tudo e tudo, não significa que concorde com tudo o que ela escreve e hoje foi um desses dias.
A autora de um site de alimentação Paleo (kanoijo) publicou uma foto no Facebook de uma coisa a que ela chama de caldo verde, e ai ai ai que os Portugueses foram lá todos cair a dizer que ela é uma idiota e que aquilo não é caldo verde e ai que horror que tu estás a destruir a minha herança gastronómica e és uma idiota e toma lá fotos do verdadeiro caldo verde e toma lá fotos horrendas de comida americana a dizer que se o caldo verde dela é assim, então para nós o mac and cheese é assado e os cup cakes são cozidos e o thanksgiving turkey é frito.
Geez... people get a chill pill... é só uma fotografia feia de sopa e que irem ver o horror de blogueiras portuguesas que escrevem sobre receitas tradicionais e aquilo mete nojo. E a maioria de vocês sabe o conceito do Paleo e as limitações que aquilo tem na cozinha, estamos claramente numa questão dos três Gs "Get a grip, get a life and get over it".
Quando os portugueses enchem o peito para ir fazer destas coisas só abano a cabeça a pensar "Não havia necessidade."
A autora de um site de alimentação Paleo (kanoijo) publicou uma foto no Facebook de uma coisa a que ela chama de caldo verde, e ai ai ai que os Portugueses foram lá todos cair a dizer que ela é uma idiota e que aquilo não é caldo verde e ai que horror que tu estás a destruir a minha herança gastronómica e és uma idiota e toma lá fotos do verdadeiro caldo verde e toma lá fotos horrendas de comida americana a dizer que se o caldo verde dela é assim, então para nós o mac and cheese é assado e os cup cakes são cozidos e o thanksgiving turkey é frito.
Geez... people get a chill pill... é só uma fotografia feia de sopa e que irem ver o horror de blogueiras portuguesas que escrevem sobre receitas tradicionais e aquilo mete nojo. E a maioria de vocês sabe o conceito do Paleo e as limitações que aquilo tem na cozinha, estamos claramente numa questão dos três Gs "Get a grip, get a life and get over it".
Quando os portugueses enchem o peito para ir fazer destas coisas só abano a cabeça a pensar "Não havia necessidade."
Já não se pode (pare)ser puta aka Portugal adora slut shamming
Isto não é novo, facto, a Ordem dos Advogados não gosta de promo-trailers.
Não sei que diga, tirando o facto de que somos tão carrancudos e tudo tem defeitos e como já dizia outra blogger, a Rosário Mattos (sim com dois "tês") é a nossa Pepa para 2013 e ou eu sou do contra ou tenho mais em que pensar mas não acho nada aquilo vídeo a catrefada de atrocidades que já li.
Resumindo, o vídeo peca em primeiro lugar por não ter um indicador do que é que está a promover, se eu tivesse problemas de audição ou a televisão avariada poderia pensar que aquilo poderia ser:
a)Um anúncio de perfume (se não o visse até ao fim porque não aparece o frasquinho)
b) Um anúncio de marroquinaria e afins
c) Um anúncio duvidoso da Apple ao iPad.
d) Um anúncio a jóias da avó
Depois passamos aos pormenores, a Rosário Mattos não só tem dois "tês" como uma maneira esquisita de falar que hipoteticamente se eu fosse má língua diria que era ou toxina botulímica mal aplicada ou um acidente cardiovascular e aí coitadinha não se pode fazer pouco.
Depois uma alegadamente pirosa com um colar em cima do vestido preto, ai que medo só me lembra uma antiga chefe que apelidei carinhosamente de "a falecida" que adorava um bom colar de pérolas por cima de camisolas de gola alta com quem tive uma discussão que começou com ela para mim "Porque é que tu usas base?" e eu respondi "E porque é que tu não usas?", no dia a seguir não usou base mas para ser sexy e moderna usou uma sombra dourada que parecia ter vindo de um kit de maquilhagem de criança que iam caindo purpurinas para a zona da olheira ao longo do dia.
Depois temo a das riscas, com olhar psicótico e com aquela não me meto.
Por fim há a pseudo-gira que não sabe andar de saltos ou então é o ângulo que não a favorece.
Mas eu também queria ser assim, ter todas as minhas fotos cheias de photoshop e a preto e branco porque é bem mais chique porque são a preto e branco e também ter aquela vida agitada das jovens advogadas que perseguem os devedores de salto alto e smoky eye, quem é que consegue resistir a não pagar a uma mulher de saia curta, saltos altos e smoky eye? Queria andar pela rua, olhar para o céu com uma expressão de profundidade espiritual e depois olhar para o ecrão do tablet na horizontal que já sabemos dar imenso jeito quando estamos a andar.
As jovens, que não me parecem ser parte dos associados, fazem-me lembrar a polémica das saias curtas em tribunal da Ally McBeal que provocavam as pessoas mais tacanhas que não percebiam que aquilo era uma série de televisão e que depois na segunda série tem direito a ser explorado num dos episódios logo no início com um desfecho mordaz da Portia de Rossi a declamar que as mulheres são sexualmente castradas para vencer num jogo de homens à medida que fazendo um mais tease do que stripe ao tirar o casaco e soltar os seus longos cabelos louros e a Ally teve perdão do juiz e por isso pessoal vamos deixar os dois "tês" sossegados por que é mais um caso de muita parra e pouca uva.
Uma amiga minha comentou que de facto manda a mensagem que as mulheres ou são giras ou não têm sucesso profissional. Discordo, convenhamos que aquelas mulheres não são assim tão giras, excepto a do olhar psicótico porque essa tenho medo que me apareça aqui para me matar.
O anúncio é só um anúncio ao mau gosto e a uma law firm boutique, que não sei o que é e a moral da história ao olhar para a foto é "uma photoshopada por dia não sabe o bem que lhe fazia"
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Yule
Ai estou tão escrivinhadeiro hoje, ele há dias assim. Estou farto destes dias tão curtos, adoro o vento, adoro o frio, adoro tudo menos o crepúsculo às cinco da tarde, torna o meu dia, pelo menos o consciente, mais pequeno. São oito horas e eu acho que são dez.
Mal posso esperar para que a luz do Sol volte a reinar, preciso de luz acima de tudo.
Shopping is my Cardio
Ninguém suporta a Carrie, eu sei, aqueles monólogos infindáveis, aquela maneira de ver as coisas, a forma como ela reage mas eu cá sou mesmo Carrie, neurótico quanto baste, com um comentário mais sarcástico do que devia e como um pássaro, atraído por casas bonitas e brilhantes.
Não vou mentir e dizer que sou extremamente evoluído que não tenho um espírito consumista que muitas vezes só é domado pela falta de e este ano não pude dar asas à minha extravagância, tenho duas que me aprazem particularmente, uma é a do Natal e a outra no meu aniversário.
Este ano não pode ser tanto como os outros, não me estou a queixar, ainda há alguns dias publiquei uma futilidade como um blush Chanel por isso convenhamos, não ando a contar tudo para poder comer mas uma amiga minha de Hong Kong, também Aquário e muito pragmática a dizer que sim empatiza com as dificuldades dos outros mas que de pouco ou nada servem quando atravessa as dela e identifico-me com isto, chamem-me fútil ou despreocupado com a azar alheio mas noto a perca da minha qualidade de vida e ninguém me obriga a gostar nem sequer ter aquela atitude conformista muitas vezes muito portuguesa.
A minha extravagância é hiper fútil, era o Tobacco Vanille do Tom Ford, não me cheira que chegue para o dia da Befana, mas vá lanço-o ao vento porque mal também não faz.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Bah humbug
Ele é o Natal a chegar e a minha neurose a aumentar, a estação sufoca-me de melancolia e tenho que fazer um controle extra às respostas mais ríspidas, aqueles que me rodeiam terão que me dar um desconto de cliente frequente.
Ainda não decorei a árvore, vamos lá ver se é hoje, a nossa árvore cá de casa sempre só com simbologia pagã e depois fica lá o presépio que não nos incomoda porque temos que nos respeitar uns aos outros e conviver em harmonia.
Acho que digo isto todos os anos mas chocam-me as atitudes das pessoas, não comento a crise e as pessoas parecerem zombies no centro comercial porque cada um faz a cama em que se quer deitar. O que me choca são atitudes do dia-a-dia, choca-me a caridadezinha (aliás, era para dizer que me enoja mas fiquei pelo choca-me) e daquele euro que faz de nós a melhor pessoa do mundo. Choca-me a necessidade de manter as aparências com um noblesse oblige de trazer por casa que por vezes dá-me vontade de rir, outras é mais contrário.
Apetecia-me acordar e ser dia 26, ter memórias fabricadas dos dias festivos, todas alegres claro está e seguir em frente sabendo que a turma da natalice já só ataca para o ano que vem e tenho um ano inteiro para me preparar.
Este sentimento é despegado dos acontecimentos dos últimos dias ainda que não pareça, o Natal morreu em 2006 e neste momento este Scrooge só tem o Fantasma do Natal Passado.
E sabem que mais? Bah, humbug... e fiquem com as DWV e uma canção de Natal! "Give a fuck it's Christmas!"
domingo, 15 de dezembro de 2013
Silencio
Estou exausto, física e emocionalmente exausto.
Os ritos foram o que foram, com as pessoas a mostrar o que têm de mais mesquinho, a minha cunhada prontinha de frase feita a dizer-me que a vida é demasiado curta para as pessoas estarem zangadas, eu sorri e disse-lhe que infelizmente era preciso morrer alguém para se lembrarem disso e que mesmo assim durava pouco. Vá, até me portei bem, no meio dos abracinhos e do meu"cunhadinho querido"' estive para perguntar onde é que ela esteve na minha perda que nem os pêsames me desejou porque estava demasiado ocupada a zangar-se com trivialidades, mas lá está portei-me decentemente e não lhe disse nada.
Os meus sobrinhos estão crescidos, para mim são sempre putos e constatei que o laço está quebrado, mas sem pesar, fui eu que o quebrei como dano colateral. O mais novo perguntou-me o que é que se faz a seguir e eu respondi-lhe que é um dia de cada vez, que um dia doerá menos, ou que se habitua à falta mas que a avó estará viva no coração dele quando ele estiver contente ou triste, podia jurar naquele momento tê-la visto no semblante dele mas desvaneceu-se rapidamente.
E depois de participar num rito fúnebre, participei numa festa de amor e de amizade do meu afilhado querido, parecia aqueles slides dos anos 80, quando pressionamos a alavanca, o círculo gira e já mostra outro slide.
Hoje também custou por outros motivos mas é efêmero porque depois o que me faz falta regressa. Vou fazer a minha árvore de Yule/Natal que a minha gata merece brincar ao BBC Vida Selvagem.
Vou ali ao cinema fugir para Middle Earth, porque hoje só hoje, a realidade cansa-me.
Os ritos foram o que foram, com as pessoas a mostrar o que têm de mais mesquinho, a minha cunhada prontinha de frase feita a dizer-me que a vida é demasiado curta para as pessoas estarem zangadas, eu sorri e disse-lhe que infelizmente era preciso morrer alguém para se lembrarem disso e que mesmo assim durava pouco. Vá, até me portei bem, no meio dos abracinhos e do meu"cunhadinho querido"' estive para perguntar onde é que ela esteve na minha perda que nem os pêsames me desejou porque estava demasiado ocupada a zangar-se com trivialidades, mas lá está portei-me decentemente e não lhe disse nada.
Os meus sobrinhos estão crescidos, para mim são sempre putos e constatei que o laço está quebrado, mas sem pesar, fui eu que o quebrei como dano colateral. O mais novo perguntou-me o que é que se faz a seguir e eu respondi-lhe que é um dia de cada vez, que um dia doerá menos, ou que se habitua à falta mas que a avó estará viva no coração dele quando ele estiver contente ou triste, podia jurar naquele momento tê-la visto no semblante dele mas desvaneceu-se rapidamente.
E depois de participar num rito fúnebre, participei numa festa de amor e de amizade do meu afilhado querido, parecia aqueles slides dos anos 80, quando pressionamos a alavanca, o círculo gira e já mostra outro slide.
Hoje também custou por outros motivos mas é efêmero porque depois o que me faz falta regressa. Vou fazer a minha árvore de Yule/Natal que a minha gata merece brincar ao BBC Vida Selvagem.
Vou ali ao cinema fugir para Middle Earth, porque hoje só hoje, a realidade cansa-me.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Bleu Noir
A penúltima vez que nos vimos estavas relegada à cozinha, fazias um tacho enorme de arroz doce para a festa de dezoito anos dele, os teus netos eram unânimes quando diziam que o arroz doce da avó era o melhor.
Tentaste ensinar-me, não aprendi, assim mantém-se teu para sempre na memória de todos.
Quando te vi pela última vez não deixei de projectar o que vivi com ela, o corpo mais débil, a vontade de lutar que se desvanece, a tez amarelada e uma aura de fragilidade.
Não eras a minha mãe, mas eras dele e independentemente das nossas diferenças creio que a dor da perda de uma mãe, ainda que "natural", deixa uma mágoa eterna que se aprende a lidar com o tempo. Podias ter sido madrasta comigo mas nunca foste, foste sempre carinhosa, com um elogio a dizer e gostavas de mexer nos meus cabelos e achava-os sempre demasiado compridos, tinhas razão, a dada altura estiveram demasiado compridos e ontem, sem saber cortei-os.
Beijinhos A., que a Deusa te leve no seu abraço e te dê o meu amor.
Tentaste ensinar-me, não aprendi, assim mantém-se teu para sempre na memória de todos.
Quando te vi pela última vez não deixei de projectar o que vivi com ela, o corpo mais débil, a vontade de lutar que se desvanece, a tez amarelada e uma aura de fragilidade.
Não eras a minha mãe, mas eras dele e independentemente das nossas diferenças creio que a dor da perda de uma mãe, ainda que "natural", deixa uma mágoa eterna que se aprende a lidar com o tempo. Podias ter sido madrasta comigo mas nunca foste, foste sempre carinhosa, com um elogio a dizer e gostavas de mexer nos meus cabelos e achava-os sempre demasiado compridos, tinhas razão, a dada altura estiveram demasiado compridos e ontem, sem saber cortei-os.
Beijinhos A., que a Deusa te leve no seu abraço e te dê o meu amor.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
E agora o fim de semana
Na sexta fui jantar com um grupo de amigos, fomos à Osteria Bucatini em Lisboa que não recomendo nada. Sendo que o nosso grupo é luso-italiano geralmente batemos as capelinhas todas da comida italiana e só têm direito a bis aqueles que são bons.
O sítio é gíro, uma decoração pseudo-kitsch em que se mantém as típicas toalhas aos quadrados só que pretos em vez de vermelho.
Mas a massa da pizza é demasiado fina (segundo os que comeram pizza) e o molho de tomate que acompanhava os gnocchi e os canelloni demasiada sem-saborão, eu dei-lhe logo o kiss of death quando pedi o sal (é o mal de ver muito Top Chef) e as sobremesas eram tão blah que pedimos os cafés e fomos embora.
No Sábado arrastaram-me para Alcácer do Sal, onde a dúvida era se conseguiriam arranjar um sítio onde pudesse comer algo mais interessante que a típica omelete de queijo e ficámos no Hortelã da Ribeira, a Descoberta.
O sítio é lindíssimo e o restaurante maravilhoso, com mais do que uma opção vegetariana (sem a típica omelete de queijo) e foi de comer (e comer e comer) e chorar por mais, ficámos tão cheios que só comemos depois do cinema, fomos ver o "La Vie d'Adèle : Chapitres 1 et 2", adaptado da banda desenhada "Le bleu est une couleur chaude" de Julie Maroh. O filme é lindíssimo e fiquei cheio de vontade de ler a obra original que está na minha lista de livros para ler ainda em 2013.
O meu corpo está praticamente como novo, tenho que manter a terapêutica (sem o antibiótico) e ter algum cuidado a possíveis sintomas nos próximos dias.
O Natal está a chegar eainda não estou deprimido, pode ser que este ano fique só inerte, sim só inerte já era bom.
O sítio é gíro, uma decoração pseudo-kitsch em que se mantém as típicas toalhas aos quadrados só que pretos em vez de vermelho.
Mas a massa da pizza é demasiado fina (segundo os que comeram pizza) e o molho de tomate que acompanhava os gnocchi e os canelloni demasiada sem-saborão, eu dei-lhe logo o kiss of death quando pedi o sal (é o mal de ver muito Top Chef) e as sobremesas eram tão blah que pedimos os cafés e fomos embora.
No Sábado arrastaram-me para Alcácer do Sal, onde a dúvida era se conseguiriam arranjar um sítio onde pudesse comer algo mais interessante que a típica omelete de queijo e ficámos no Hortelã da Ribeira, a Descoberta.
O sítio é lindíssimo e o restaurante maravilhoso, com mais do que uma opção vegetariana (sem a típica omelete de queijo) e foi de comer (e comer e comer) e chorar por mais, ficámos tão cheios que só comemos depois do cinema, fomos ver o "La Vie d'Adèle : Chapitres 1 et 2", adaptado da banda desenhada "Le bleu est une couleur chaude" de Julie Maroh. O filme é lindíssimo e fiquei cheio de vontade de ler a obra original que está na minha lista de livros para ler ainda em 2013.
O meu corpo está praticamente como novo, tenho que manter a terapêutica (sem o antibiótico) e ter algum cuidado a possíveis sintomas nos próximos dias.
O Natal está a chegar e
Frankly Scarlett!
Quem me conhece sabe que o meu filme preferido (atenção ao cliché) é o "Gone With the Wind" com a contradição de me identificar com a Scarlet no filme e com o Rhett no livro.
Uma das minhas muitas cenas preferidas (que são quase todas) é perto do final quando Rhett obriga Scarlett a vestir-se e enfrentar a sociedade depois de ter sido vista numa situação comprometedora com Ashley Wilkes:
"Put on plenty of rouge! I want you to look your part tonight!"
Uma das minhas muitas cenas preferidas (que são quase todas) é perto do final quando Rhett obriga Scarlett a vestir-se e enfrentar a sociedade depois de ter sido vista numa situação comprometedora com Ashley Wilkes:
"Put on plenty of rouge! I want you to look your part tonight!"
E foi isso que eu fui comprar, rouge numa cor audaz e provocadora que confessamos ter colocado os nossos pincéis à prova mas é recompensandor e deu-nos aquele ar de quem acabou de ter apanhado um pouco de frio. É uma futilidade bem sei, mas estamos no Natal e eu mereço um presente.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
"Do what U want (with my body)"
Os últimos dias foram passados de cama, aquilo que parecia uma constipação inocente na realidade eram sequelas da minha alergia que ia agravando e os meus pobres brônquios precisaram de ajuda na segunda-feira, quando disse que queria ser visto por um médico entraram todos em pânico, tenho fobia a consultas médicas e urgências e geralmente vou quando a coisa não está nada boa.
Uma terapia mais agressiva depois, ainda não estou pronto para outra, e já estou quase funcional. Reajo sempre mal quando sou confrontado com a minha própria fragilidade, como diz o outro toma lá e embrulha.
Uma terapia mais agressiva depois, ainda não estou pronto para outra, e já estou quase funcional. Reajo sempre mal quando sou confrontado com a minha própria fragilidade, como diz o outro toma lá e embrulha.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Títulos
Não sei o que pense quando alguém edita uma saga chamada "Linha Desfalecida", tradução aparente de "Faded Line"...
Não tenho palavras, se não tivesse a lista de leitura tão cheia até comprava para ler, depois da saga Twilight e 50 Shades quase todos os livros merecem uma hipótese, tenha eu tempo.
Não tenho palavras, se não tivesse a lista de leitura tão cheia até comprava para ler, depois da saga Twilight e 50 Shades quase todos os livros merecem uma hipótese, tenha eu tempo.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
sábado, 23 de novembro de 2013
Queima Rapaz Queima ou Fiorina, a Vaca
Quando tem que ser, tem muita força e se inicialmente achámos que visitar Calcata não nos ia permitir ver outras coisas perto de Roma, acabámos por lá ir parar graças aos imprevistos dos transportes da cidade.
Calcata é uma pequena aldeia na província de Viterbo, construída na montanha e rodeada de um verde lindíssimo. De longe parece perdida no tempo, quando lá chegamos é um pouco hippie chic, cheia de lojas de artesanato local que fazem parte das casas dos habitantes e podem ser visitadas sem quaisquer problemas.
As minhas costas naquele dia não queriam dar tréguas e a dada altura pedi aos meus companheiros de viagem para pararmos num café e encher-me de comprimidos.
Não sei de quem foi a escolha, cheira-me que foi minha, fomos parar ao café mais kitsch de Calcata e antes que pensem que foi pelo decor, foi mais a ardósia que tinha escrito "chocolate quente" que me fez entrar.
Não há palavras para descrever o Caffè Kafìr, o primeiro impacto foi a "decoração" que adornava cada centímetro cúbico do café, aquilo que inicialmente pensávamos ser de um extremo mau gosto depois começou a revelar-se temático, fotografias, posters, artigos de jornal recortados e emoldurados, todos sobre Gianni Macchia sempre super sensualão, com o típico corte de cabelo dos anos 70, quase sempre despido e em poses sugestivas.
Nesta altura, depois de vermos o senhor integralmente por frente e por trás graças ao suporte visual, já só pensávamos em quem poderia ser, até que o A. se virou para o empregado e pergunta "Mas este Gianni Macchia, quem é?"
e o empregado apontou para alguém que só tinha o queixo em comum e diz-nos "É ele!", ficámos então a saber que este senhor do soft-core italiano dos anos setenta, impulsionado claramente pela popularidade de filmes como o Decameron de Pasolini, era agora o proprietário deste café/templo a si mesmo e acabámos por o conhecer, com a idade do meu pai, de aspecto decadente, cheio de botox em que so algumas partes do rosto é que mexe.
O senhor Macchia foi simpaticíssimo, falou português abrasileirado connosco e o empregado/amigo/alegadamente namorado disse-nos que em Portugal se falava espanhol mas que também ele falava português que aprendeu no Brasil (ou num curso intensivo com Gianni, atrevo-me a dizer) e que de Roma a Portugal são umas três horas de comboio (bom saber) e tive que controlar os meus músculos faciais para não me rir, não tinha a quantidade abusiva de Botox do Gianni.
Entretanto quando fui à casa de banho, deparei-me com várias coisas incríveis, uma porta saída de Alice no Pais das Maravilhas que dava pelo meu peito, lá dentro um pitoresco sinal a dizer para puxar o autoclismo com jeitinho e de lado, uma pequena sala que não consigo descrever mas deixo cá uma foto.
Este foi sem dúvida o ponto alto da visita a Calcata e os quatro já combinámos um jantar com o tema "Gianni Macchia" para vermos um filme cheio de qualidade. Desde "Queima, Rapaz, Queima", "Fiorina, a Vaca", "O Garanhão", "Umas Férias de Massacre", toda uma panóplia de títulos para vermos a obra cinematográfica do Gianni.
Deixo-vos com fotos do Gianni, nos antigamentes, agora, o café, posters e afins para terem uma ideia melhor desta "ida ao café".
E pensar que eu só queria tomar um comprimido!
Calcata é uma pequena aldeia na província de Viterbo, construída na montanha e rodeada de um verde lindíssimo. De longe parece perdida no tempo, quando lá chegamos é um pouco hippie chic, cheia de lojas de artesanato local que fazem parte das casas dos habitantes e podem ser visitadas sem quaisquer problemas.
As minhas costas naquele dia não queriam dar tréguas e a dada altura pedi aos meus companheiros de viagem para pararmos num café e encher-me de comprimidos.
Não sei de quem foi a escolha, cheira-me que foi minha, fomos parar ao café mais kitsch de Calcata e antes que pensem que foi pelo decor, foi mais a ardósia que tinha escrito "chocolate quente" que me fez entrar.
Não há palavras para descrever o Caffè Kafìr, o primeiro impacto foi a "decoração" que adornava cada centímetro cúbico do café, aquilo que inicialmente pensávamos ser de um extremo mau gosto depois começou a revelar-se temático, fotografias, posters, artigos de jornal recortados e emoldurados, todos sobre Gianni Macchia sempre super sensualão, com o típico corte de cabelo dos anos 70, quase sempre despido e em poses sugestivas.
Nesta altura, depois de vermos o senhor integralmente por frente e por trás graças ao suporte visual, já só pensávamos em quem poderia ser, até que o A. se virou para o empregado e pergunta "Mas este Gianni Macchia, quem é?"
e o empregado apontou para alguém que só tinha o queixo em comum e diz-nos "É ele!", ficámos então a saber que este senhor do soft-core italiano dos anos setenta, impulsionado claramente pela popularidade de filmes como o Decameron de Pasolini, era agora o proprietário deste café/templo a si mesmo e acabámos por o conhecer, com a idade do meu pai, de aspecto decadente, cheio de botox em que so algumas partes do rosto é que mexe.
O senhor Macchia foi simpaticíssimo, falou português abrasileirado connosco e o empregado/amigo/alegadamente namorado disse-nos que em Portugal se falava espanhol mas que também ele falava português que aprendeu no Brasil (ou num curso intensivo com Gianni, atrevo-me a dizer) e que de Roma a Portugal são umas três horas de comboio (bom saber) e tive que controlar os meus músculos faciais para não me rir, não tinha a quantidade abusiva de Botox do Gianni.
Entretanto quando fui à casa de banho, deparei-me com várias coisas incríveis, uma porta saída de Alice no Pais das Maravilhas que dava pelo meu peito, lá dentro um pitoresco sinal a dizer para puxar o autoclismo com jeitinho e de lado, uma pequena sala que não consigo descrever mas deixo cá uma foto.
Este foi sem dúvida o ponto alto da visita a Calcata e os quatro já combinámos um jantar com o tema "Gianni Macchia" para vermos um filme cheio de qualidade. Desde "Queima, Rapaz, Queima", "Fiorina, a Vaca", "O Garanhão", "Umas Férias de Massacre", toda uma panóplia de títulos para vermos a obra cinematográfica do Gianni.
Deixo-vos com fotos do Gianni, nos antigamentes, agora, o café, posters e afins para terem uma ideia melhor desta "ida ao café".
E pensar que eu só queria tomar um comprimido!
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Review: The Front Runner - Patricia Nell Warren
Um clássico da literatura LGBT, "The Front Runner" (O Corredor de Fundo) conta a história de Harlan Brown, treinador de atletismo em Prescott College que vive a sua homossexualidade de uma forma quase apagada até treinar Billy Sive, um jovem atleta promissor por quem se apaixona.
O subtítulo é "Um romance sobre o amor", mas é um pouco de tudo, desde um enquadramento da história LGBT nos EUA, um coming of age do Billy, um despertar do Harlan.
A história está claramente datada, não há telemóveis nem computadores, um dos protagonistas ser budista estava super na moda, muitas referências à astrologia e outras referências histórico-políticas como Stonewall.
É uma história de amar e ser amado, de ousar amar, de sonhos, de ideais, de amor-própria, coming-out, aceitação e afins.
O Billy foi para mim a personagem mais carismática, a postura, a espiritualidade e a visão da vida e da morte tornam-no marcante, é uma âncora de companheirismo, amor e uma fonte de coragem enorme. Já pelo Harlan não morri de amor, o egocentrismo, o estoicismo e por vezes uma auto-vitimização fazem com que tenha dificuldade em sentir empatia por ele.
Alguns temas, como budismo, vegetarianismo, meditação, astrologia são coisas que muitas vezes soam de um ponto de vista muito superficial, falta-lhes algum sumo mas o livro aí correria o risco de se tornar enfadonho, que por vezes se torna com a descrição por vezes demasiado realista dos treinos, da alimentação, da acção do do ácido láctico e afins.
Mesmo assim dei-lhe uma pontuação de 4/5 no Good Reads, a história tem momentos tocantes e se a tivesse lido noutra década, teria claramente um impacto bastante em mim. Ouvi a versão audio, narrada pelo Christian Rummel e vou dar uma vista de olhos à edição portuguesa da da INDEX ebooks.
Podem dar uma vista de olhos ao primeiro capítulo aqui!
O subtítulo é "Um romance sobre o amor", mas é um pouco de tudo, desde um enquadramento da história LGBT nos EUA, um coming of age do Billy, um despertar do Harlan.
A história está claramente datada, não há telemóveis nem computadores, um dos protagonistas ser budista estava super na moda, muitas referências à astrologia e outras referências histórico-políticas como Stonewall.
É uma história de amar e ser amado, de ousar amar, de sonhos, de ideais, de amor-própria, coming-out, aceitação e afins.
O Billy foi para mim a personagem mais carismática, a postura, a espiritualidade e a visão da vida e da morte tornam-no marcante, é uma âncora de companheirismo, amor e uma fonte de coragem enorme. Já pelo Harlan não morri de amor, o egocentrismo, o estoicismo e por vezes uma auto-vitimização fazem com que tenha dificuldade em sentir empatia por ele.
Alguns temas, como budismo, vegetarianismo, meditação, astrologia são coisas que muitas vezes soam de um ponto de vista muito superficial, falta-lhes algum sumo mas o livro aí correria o risco de se tornar enfadonho, que por vezes se torna com a descrição por vezes demasiado realista dos treinos, da alimentação, da acção do do ácido láctico e afins.
Mesmo assim dei-lhe uma pontuação de 4/5 no Good Reads, a história tem momentos tocantes e se a tivesse lido noutra década, teria claramente um impacto bastante em mim. Ouvi a versão audio, narrada pelo Christian Rummel e vou dar uma vista de olhos à edição portuguesa da da INDEX ebooks.
Podem dar uma vista de olhos ao primeiro capítulo aqui!
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
A minha vida de acordo com Mylène Farmer
Como sou leitor do Diário dos Sete Mares fiquei com este desafio por osmose, note-se que bastante interessante!
Regras
- usando nomes de músicas apenas de um artista ou grupo, tentar habilmente responder a essas perguntas;
- passar para quantas pessoas quisermos;
- colocar o link de quem nos indicou;
- não podemos usar a mesma banda/cantor que quem nos passou o desafio usou;
- tentar não usar as mesmas músicas;
- é muito mais difícil do que imaginam - repost como "minha vida de acordo com (nome da banda/cantor).
A minha vida de acordo com Mylène Farmer
És um homem ou mulher: Sans Contrefaçon
Descreve-te: L'Histoire d'une fée, c'est...
Como te sentes: C'est Une belle journée
Descreve o local onde vives atualmente: Oui mais... non
Se pudesses ir a qualquer lugar, onde irias: California
A tua forma de transporte preferido: Rêver
O teu melhor amigo: Nous souviendrons nous...
Tu e o teu melhor amigo são: Sans logique
Se a tua vida fosse um programa de tv, como se chamaria: Porno Graphique
O que é a vida para ti: Pas le temps de vivre
O teu relacionamento: Innamoramento
O teu medo: À quoi je sers
Qual o melhor conselho que tens a dar: Fuck them all
Pensamento do dia: Desenchantée
Seu lema: XXL
Decidi colocar links para os vídeos das músicas todas, caso haja algum título que vos desperte o interesse.
E como não gosto de escolher, opto por fazer como o Kyle, quem quiser fazer este desafio está à vontade!
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Oh no she didn't - Miley Cyrus
A ex-Hannah Montana e grande impulsionadora do twerk em todos os lares, Miley Cyrus declara-se como uma das maiores feministas do mundo... oh hell to the no.
Se és a favor da igualdade entre sexos, és feminista. Se lutas contra a opressão vivida pelas mulheres no local de trabalho, és feminista. Se gostas de mulheres (num contexto não sexual), és feminista, se és contra violência de todos os tipos, és feminista. E a lista podia continuar...
Mas para a Miley ser feminista...
Já nem sequer vou falar das declarações racistas, fico-me só por aqui.
Se és a favor da igualdade entre sexos, és feminista. Se lutas contra a opressão vivida pelas mulheres no local de trabalho, és feminista. Se gostas de mulheres (num contexto não sexual), és feminista, se és contra violência de todos os tipos, és feminista. E a lista podia continuar...
Mas para a Miley ser feminista...
Já nem sequer vou falar das declarações racistas, fico-me só por aqui.
I live for the applause-plause...
Estou a 3/4 do "Corredor de Fundo" e entretanto dei duas escutadelas pelo álbum novo da Gaga, ée no mínimo pretensioso, somos invadidos por todas as inspirações da Gaga ao mesmo tempo, não é um álbum subtil nem o pretende ser. Confesso que inicialmente achei que o ia detestar mas duas escutadelas provaram o contrário, não o amo de paixão, não é o meu álbum dela preferido, não é o melhor dela mas primeiro estranha-se e depois entranha-se, gosto de cerca de 3/4 do álbum e vou ouvi-lo mais vezes sem dúvida e provavelmente as músicas que eu vou gostar mais não vão ser singles, como foi o caso do Heavy Metal Lover no "Born This Way".
É acima de tudo uma ode a ela mesma, narcisista e extremamente solitário Gaga repete-se em temas como o estar farta de estar sozinha (mas gostar de andar em tour) ou um amor que poderia ter tudo mas que não deu, como Dope que tem um piquinho a balada de Meat Loaf.
É irónica, (Uranus, don't you know my ass is famous), deuses, planetas, a moda, a beleza, a arte, a música, tudo se funde nesta mistura que é o Artpop. A música Donatella, supostamente um elogio à Versace (que eu abomino, diga-se de passagem) parece mais uma crítica e do que um elogio
"I am so fab check out,
I'm blond, I'm skinny,
I'm rich and I'm a little bit of a bitch
(...)
Walk down the runway
but don't puke (it's ok)
You just had a salad
today, boulangerie"
O sonoridade é electrónica, frenética, não na onda do Srillex mas pode custar a habituar, o meu preferido continua a ser o The Fame Monster, mas este também não está nada mau. Achei o Applause um primeiro single pouco ambicioso mas o segundo "Do What U Want" mais interessante.
Ao contrário de outras opiniões, não acho que seja o início do declínio de Gaga, talvez o próximo álbum seja um pouco mais comercial e menos experimental do que o Artpop, o que não significa que este não seja um boa escuta.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
A Bruxa e a Tarte de Limão
A Margarida do blog mas tu és tudo e tivesse eu casa tu passarias à minha porta reiniciou a iniciativa de presentear os bloggers que comentassem o post original com o um conto de 250 palavras, eu sugeri "A Bruxa e a Tarte de Limão", vão dar um salto ao blog da Margarida, à qual agradeço pela história que me contou e a imagem que plantou no meu imaginário.
Aproveitem, sigam a Margarida e leiam os outros contos de 250 palavras, são de uma beleza extraordinária e uma de uma sensibilidade que pouco se vê nos dias de hoje.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Seduzidos pelo Mal
Há coisas que são referências nos meus gostos, a saber super-heróis, vampiros, bruxas, gelado, manga, chocolate a caramelo.
Por isso não podia estar a adorar mais a terceira série de "American Horror Story", Jessica Lange como a Supreme de um coven de bruxas faz-me pensar que esta seria a segunda avó que eu gostaria de ter, se a minha vida fosse um série, a primeira era a Endora de "Bewitched".
A série tem duas personagens inspiradas em figuras da históra de Nova Orleãs, a primeira é a Madame LaLaurie, interpretada por Kathy Bates, uma mulher que sacrificou dezenas de escravos de uma forma sádica e sem qualquer pudor, uma das histórias mais conhecidas é a da escrava caiu da janela a fugir do castigo de LaLaurie, de chicote em riste, porque a tinha magoado ao escovar o cabelo.
Escravos mutilados, a cozinheira presa ao fogão, escravos sem vísceras, sem olhos, um catálogo de horrores descobertos quando a Madame LaLaurie desapareceu num incêndio.
Em American Horror Story, a Madame LaLaurie é imortal, um castigo da Rainha do Voodoo Marie Laveau (incrivelmente representada por Angela Basset) e é reduzida a criada da casa/escola onde estão as bruxas mais jovens da série
Na série, LaLaurie é cómica e vê agora os seus pecados com o olhar diferente, numa sociedade que já não tem as mesmas regras e regalias da alta sociedade, vê-se forçada a confraternizar com Queenie, uma adolescente com obesidade mórbida e existe ali uma espécie de cumplicidade misturada de desconfiança e despreza. A interpretação de Bates é quase-cómica e chegamos a uma altura que temos pena da personagem que é confrontada com tudo o que fez no passado.
Mas e agora vem a ironia, podemos sempre dizer que é uma personagem de ficção mas é alguém que existiu e de facto cometeu actos hediondos, será que se fizessem o mesmo com o Hitler numa série, teríamos pena dele, teríamos empatia por uma tragi-comicidade e cenas? Não me parece, é uma figura história que é quase uma personificação do mal, mas LaLaurie também, não é tão conhecida, mas foi real.
E vocês, deixam-se seduzir pela fragilidade do mal?
Por isso não podia estar a adorar mais a terceira série de "American Horror Story", Jessica Lange como a Supreme de um coven de bruxas faz-me pensar que esta seria a segunda avó que eu gostaria de ter, se a minha vida fosse um série, a primeira era a Endora de "Bewitched".
A série tem duas personagens inspiradas em figuras da históra de Nova Orleãs, a primeira é a Madame LaLaurie, interpretada por Kathy Bates, uma mulher que sacrificou dezenas de escravos de uma forma sádica e sem qualquer pudor, uma das histórias mais conhecidas é a da escrava caiu da janela a fugir do castigo de LaLaurie, de chicote em riste, porque a tinha magoado ao escovar o cabelo.
Escravos mutilados, a cozinheira presa ao fogão, escravos sem vísceras, sem olhos, um catálogo de horrores descobertos quando a Madame LaLaurie desapareceu num incêndio.
Em American Horror Story, a Madame LaLaurie é imortal, um castigo da Rainha do Voodoo Marie Laveau (incrivelmente representada por Angela Basset) e é reduzida a criada da casa/escola onde estão as bruxas mais jovens da série
Na série, LaLaurie é cómica e vê agora os seus pecados com o olhar diferente, numa sociedade que já não tem as mesmas regras e regalias da alta sociedade, vê-se forçada a confraternizar com Queenie, uma adolescente com obesidade mórbida e existe ali uma espécie de cumplicidade misturada de desconfiança e despreza. A interpretação de Bates é quase-cómica e chegamos a uma altura que temos pena da personagem que é confrontada com tudo o que fez no passado.
Mas e agora vem a ironia, podemos sempre dizer que é uma personagem de ficção mas é alguém que existiu e de facto cometeu actos hediondos, será que se fizessem o mesmo com o Hitler numa série, teríamos pena dele, teríamos empatia por uma tragi-comicidade e cenas? Não me parece, é uma figura história que é quase uma personificação do mal, mas LaLaurie também, não é tão conhecida, mas foi real.
E vocês, deixam-se seduzir pela fragilidade do mal?
Livros livros livros e um novo clássico livro
A literatura LGBT em Portugal ainda tem muito para crescer, se por um lado há poucas escolhas, por outro significa que há todo um universo para ser descobrido pelo público português.
O meu primeiro livro centrado na temática gay foi o "The Catch Trap" da Marion Zimmer Bradley, que considero lindíssimo e recomendo vivamente, em português foi traduzido como "Salto Mortal" e por isso vão dar uma vista de olhos, embora ache que esteja esgotado, li isto há duas décadas e não me lembro de o ver nas livrarias recentemente.
Ainda na temática LGBT, ando a ler os livros do Josh Lanyon nos mistérios do Adrien English, um homem gay nos seus trinta, escritor de livros de mistério e que se vê sempre envolvido em casos de assassinato com o paramour clássico com um polícia no armário. Não me satisfaz, confesso, estou no quarto e é deles todos o melhorzinho, o Adrien irrita-me metade das vezes, o Jake (o polícia) é meter numa batedeira de estalos e deixar a trabalhar até ele deixar de se armar em parvo mas é daqueles guilty pleasures em que queremos saber o que é que vai acontecer, só há mais um livro na série e não sei se o vou conseguir encontrar, logo se vê.
A INDEX é um editor de ebooks de temática gay com um enfoque especial na literatura gay portuguesa e vai publicar o livro "O Corredor de Fundo" (The Front Runner) de Patricia Nell Warren, tido como um dos livros de temática gay de sempre, sendo nesta temática um dos romances mais vendidos de sempre e o primeiro a entrar na Best Seller List do "The New York Times". Podem fazer o download grátis do primeiro capítulo no site da editora aqui e eu vou adquirir a versão audiobook inicialmente e depois lanço-me à versão digital. A tradução é de João Máximo e Luís Chaínho, tendo nos revisores a querida Margarida.
Bom fim de semana e boas leituras!
O meu primeiro livro centrado na temática gay foi o "The Catch Trap" da Marion Zimmer Bradley, que considero lindíssimo e recomendo vivamente, em português foi traduzido como "Salto Mortal" e por isso vão dar uma vista de olhos, embora ache que esteja esgotado, li isto há duas décadas e não me lembro de o ver nas livrarias recentemente.
Ainda na temática LGBT, ando a ler os livros do Josh Lanyon nos mistérios do Adrien English, um homem gay nos seus trinta, escritor de livros de mistério e que se vê sempre envolvido em casos de assassinato com o paramour clássico com um polícia no armário. Não me satisfaz, confesso, estou no quarto e é deles todos o melhorzinho, o Adrien irrita-me metade das vezes, o Jake (o polícia) é meter numa batedeira de estalos e deixar a trabalhar até ele deixar de se armar em parvo mas é daqueles guilty pleasures em que queremos saber o que é que vai acontecer, só há mais um livro na série e não sei se o vou conseguir encontrar, logo se vê.
A INDEX é um editor de ebooks de temática gay com um enfoque especial na literatura gay portuguesa e vai publicar o livro "O Corredor de Fundo" (The Front Runner) de Patricia Nell Warren, tido como um dos livros de temática gay de sempre, sendo nesta temática um dos romances mais vendidos de sempre e o primeiro a entrar na Best Seller List do "The New York Times". Podem fazer o download grátis do primeiro capítulo no site da editora aqui e eu vou adquirir a versão audiobook inicialmente e depois lanço-me à versão digital. A tradução é de João Máximo e Luís Chaínho, tendo nos revisores a querida Margarida.
Bom fim de semana e boas leituras!
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Fudge Me You're Gorgeous
Lembro-me de numa das minhas viagens ter passado por uma banca de "fudge" artesanal, babei-me todo na altura mas já não me lembro porque é que não o comprei, acho (acho) que o meu amigo fez uma grande dissertação como não era um tipo de alimento saudável e tralalá e desisti para não o aturar.
Mas ficou-me atravessado e hoje pensei, hoje é dia de fudge, fazê-lo no forno alegremente e deixá-lo a arrefecer até amanhã para depois partilhar com os amigos no fim de semana (isto não é que eu seja generoso, é para eu evitar comer tudo), mas estou indeciso se faço de manteiga de amendoim ou chocolate... ou pior, os dois.
E já agora ontem quando fiz cereal milk soube-me pela vida, o prazer de beber o leite com sabor a cereais sem ter que os comer!
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Entretanto no planeta dos blogs
Adoro adoro adoro quando as blogueiras são honestas e sinceras, acho que o que o mundo precisa é delas, elas vão à luta quando é preciso, elas chamam os bois pelos nomes, elas enfrentam o touro pelos cornos ou qualquer outra coisa agro-pecuária que agora não me recordo.
Bom bom era depois saberem argumentar em vez de dizer que as opiniões são como as vaginas e que cada uma tem a sua.
Sim, é um facto, sabemos que poucos serão os bloggers que escrevem coisas para não serem lidas e muitos serão os bloggers que não gostam quando alguém discorda.
A malta aqui é mais bolos e só se mete à molhada se por acaso for uma coisa tão particularmente aberrante que o silência é igual a estar de acordo porque depois ficam egos feridos e ainda é pior a emenda que o soneto, mas elas, as honestas e sinceras reservam o direito à sua vagina, perdão à sua opinião.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
"Um Blog Real"
O João do Vírgulas do Destino passou um desafio para os seus leitores, que é o de responder a duas perguntas de um "blog real".
Um blog real tem muito que se lhe diga, aqui podemos escrever exactamente o que queremos transparecer a pessoa que gostaríamos que os outros pensem que somos, podemos filtrar chatices e zangas para mostrar só o nosso lado da história, podemos ser cool, trendy, nerdy, hip, chic, geek e depois na realidade não ser nada disso. Podemos postar trocentas vezes sobre aquela pessoa ou outra que nos dilacera o coração tal novela mexicana quando na realidade mal falamos com ela.
Considero o me blog real, na medida em que o que escrevo é o que sinto, quando há necessidade de filtrar também filtro porque isto de expor tudo na internet faz-me comichão, mas quando escrevo sinto, por vezes não sou tão sincero como gostaria quando a sinceridade roça na crueldade e na verdade o objecto da crítica não me perguntou nada. Não gosto de tudo o que leio, mas também não gosto de tudo o que escrevo por isso considero-me quite.
Se isto é uma crítica a outros blogs? Nah, se o for é mais na onda de carapuça que outra coisa, cada um escreve o que quer, sobre o quer na perspectiva que quer e também só lê quem quer.
Agora as perguntas:
1 - O que mais gostas na vida?
São tantas coisas, gosto de tudo, gosto de acordar, resmungar, beber o meu café da manhã, gosto de mimos, gosto de ler, gosto de ouvir, gosto de cozinhar, gosto dos meus amigos, gosto da Primavera e do Inverno. Gosto de viver, não numa onda de YOLO, mas viver uns dias contente, outros dias menos contente mas gosto do processo. Ah e gosto de massa, sempre gostei de massa.
2 - Há alguma mensagem que desejes partilhar?
Que não seja cliché? Não. Que seja útil? Há um restaurante tailandês em San Diego que é horrível e o meu amigo apanhou uma intoxicação alimentar durante a Comicon, evitem o tailandês. Que seja profunda? Ainda estou para perceber quantos litros é que o meu carro gasta aos 100km. Que eu siga? Dar comida aos outros é um acto de amor, por isso quando o dia estiver meio cinzento façam qualquer coisa, nem que seja chocolate quente e partilhem com um amigo com umas boas gargalhadas. Eu de facto, é mais bolos.
E porque não me apetece nomear ninguém, se acharam isto minimamente interessante e o querem replicar, be my guests! :)
Um blog real tem muito que se lhe diga, aqui podemos escrever exactamente o que queremos transparecer a pessoa que gostaríamos que os outros pensem que somos, podemos filtrar chatices e zangas para mostrar só o nosso lado da história, podemos ser cool, trendy, nerdy, hip, chic, geek e depois na realidade não ser nada disso. Podemos postar trocentas vezes sobre aquela pessoa ou outra que nos dilacera o coração tal novela mexicana quando na realidade mal falamos com ela.
Considero o me blog real, na medida em que o que escrevo é o que sinto, quando há necessidade de filtrar também filtro porque isto de expor tudo na internet faz-me comichão, mas quando escrevo sinto, por vezes não sou tão sincero como gostaria quando a sinceridade roça na crueldade e na verdade o objecto da crítica não me perguntou nada. Não gosto de tudo o que leio, mas também não gosto de tudo o que escrevo por isso considero-me quite.
Se isto é uma crítica a outros blogs? Nah, se o for é mais na onda de carapuça que outra coisa, cada um escreve o que quer, sobre o quer na perspectiva que quer e também só lê quem quer.
Agora as perguntas:
1 - O que mais gostas na vida?
São tantas coisas, gosto de tudo, gosto de acordar, resmungar, beber o meu café da manhã, gosto de mimos, gosto de ler, gosto de ouvir, gosto de cozinhar, gosto dos meus amigos, gosto da Primavera e do Inverno. Gosto de viver, não numa onda de YOLO, mas viver uns dias contente, outros dias menos contente mas gosto do processo. Ah e gosto de massa, sempre gostei de massa.
2 - Há alguma mensagem que desejes partilhar?
Que não seja cliché? Não. Que seja útil? Há um restaurante tailandês em San Diego que é horrível e o meu amigo apanhou uma intoxicação alimentar durante a Comicon, evitem o tailandês. Que seja profunda? Ainda estou para perceber quantos litros é que o meu carro gasta aos 100km. Que eu siga? Dar comida aos outros é um acto de amor, por isso quando o dia estiver meio cinzento façam qualquer coisa, nem que seja chocolate quente e partilhem com um amigo com umas boas gargalhadas. Eu de facto, é mais bolos.
E porque não me apetece nomear ninguém, se acharam isto minimamente interessante e o querem replicar, be my guests! :)
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Cereal Milk
Hoje é daqueles dias que digo "Vai-te lixar segunda-feira, vou fazer cereal milk!", e ver televisão.
Ó Ira volta pr'a tráaaaaaaas
Acho sempre piada quando dizem que sou santinho ou que tento dar emanar uma aura de bondade como se as ondas de um lago se tratasse, dá-me vontade de rir porque quem me conhece sabe que neste ser do vento, a ira e o mau humor são expectáveis, respostas ácidas e rápidas de um génio que se descontrola.
Assim foi a manhã de sábado que acabou por contaminar a tarde em trocas pouco simpáticas cuja próxima resposta ficou em banho manuel para não dizer algo que me possa arrepender mais tarde.
Isto tudo porque não vou em grupos, sou demasiado individualista, ponho sempre os líderes em questão até que provem merecer o posto, irritam-me déspotas e aqueles que camuflados de boas intenção fazem o caminho para o Inferno mais rápida. Um autor para lá de gó, o Konstantinos, descreve no início de um dos seus livros que mais perigosos são os que com um coração cheio de trevas se disfarçam irradiando luz, sábias palavras ainda que o resto do livro não seja grande coisa.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Quando (não) são mais espertos que os outros
Ao contrário do açúcar amarelo que está esgotado pelas minhas bandas, a estupidez continua esplêndida e esplendidamente a potes no meu local de trabalho, se descesse a tiazorra que há em mim diria até "Pilhas, pilhas de gente parva!", se há coisa que me orgulho é de não faltar com a desculpa "São assuntos pessoais.", esta expressão dá asas a tudo e mais um par de botas mas especialmente que não há nenhum assunto pessoal a resolver.
Acho que devemos dar um mínimo à chefia sem entrar em pormenores por uma questão de respeito, se forem assuntos pessoais amorosos, então se calhar o melhor é resolvê-los quando não estivermos a trabalho.
Mas as pessoas mentem continuamente só que, ironia do destino, há sempre uma alminha que faz reply all a email que não tem nada ver e ficamos todos a saber.
O mote de hoje é "Vens ou n vens *beeep*???", o que eu gosto é do uso hiper abusivo da pontuação, vocês sabem sempre que eu estou mesmo feliz quando eu uso !!!!!!!!!!!!!!!
Valham-me Santa Arrabécia...
Acho que devemos dar um mínimo à chefia sem entrar em pormenores por uma questão de respeito, se forem assuntos pessoais amorosos, então se calhar o melhor é resolvê-los quando não estivermos a trabalho.
Mas as pessoas mentem continuamente só que, ironia do destino, há sempre uma alminha que faz reply all a email que não tem nada ver e ficamos todos a saber.
O mote de hoje é "Vens ou n vens *beeep*???", o que eu gosto é do uso hiper abusivo da pontuação, vocês sabem sempre que eu estou mesmo feliz quando eu uso !!!!!!!!!!!!!!!
Valham-me Santa Arrabécia...
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Nunca mais durmo
No espírito das bruxas e dos fantasmas, deixo-vos com 2:15 e se forem como eu nunca mais dormem.
Quando era miúdo queria ver um filme mais do que qualquer outra coisa: "O Exorcista" e a minha mãe não deixava, mas como todos os miúdos de 10 anos lá dei a volta à coisa (fui vê-lo numa altura em que estava sozinho) e não dormi durante duas semanas, a cara da Linda Blair ficou gravada na minha memória, moral da história? Mommy knows best.
T'was the night before Halloween
Segundo o cânon de Joss Whedon, o Halloween está tão vulgarizado que os monstros, vampiros e demónios se recusam a fazer seja o que seja como forma de protesto silencioso.
Eu junto-me a eles, Samhain para mim é uma data diferente, com rituais diferentes e memórias diferentes, são demasiado privadas para as partilhar num blog deixando apenas a tradição de cozinhar com abóboras para partilhar com aqueles que me eram mais queridos muito perto da meia-noite. Essa tradição está em hiato, vou retomá-la no futuro mas não este ano.
Não tenho nada contra os portugueses quererem festejar ou brincar ou Halloween à forma americana numa versão mascarada do pão por Deus que se transforma em trick or treat. As escolas primárias já olham para este dia de forma diferente criando actividades para as crianças seguindo a tradição americana e por isso é normal que as crianças tragam a vontade de fazer algo com os pais em casa, afinal as tradições como o Natal, o Carnaval, a Páscoa estão cheios de simbologia pagã e foram uma forma da Igreja alterar os ritos pagãos para ritos cristãos dando-lhes uma significado por vezes diferente mas com a mesma simbologia ou imagética por trás para que a população não estranhasse (muito).
Também não me chateia os adultos não verem o que está por trás do Halloween, cada um como do que gosta e torna-se por vezes uma "portuguesice" que é teimosa por natureza a dizer mal de tudo o que é americano, ainda que estejamos rodeados e sejamos grandes consumidores de produtos piores do que este dia.
Quando ouço o vulgarizar deste dia no meu emprego, opto pelo silêncio, por um encolher de ombros por já ter aprendido que as pessoas não aceitam um agoirento a criticar esta sua iniciativa, ninguém morre por fazer uma coisa nova e ninguém morre por verem os outros a fazer algo de que eles não gostam.
Portanto a todos aqueles que partilham da minha tradição, aos nossos antepassados, aos que já partiram, um bom dia de Samhain e para todos os outros também.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Não é possível ter tudo
Esta semana está cheia, com uma amiga do coração a chegar por alguns dias e vai dar para muitos abraços e matar saudades, e de amanhã até Domingo está o calendário todo preenchido.
Ontem saí cedo do trabalho e fui para casa juntar-me aos tachos, fiz flan patissier segundo a receita da Ladurée e ficou maravilhoso, flan patissier é daqueles bolos franceses que evocam memórias da minha viagem a Paris com oito anos com o meu irmão, adoro pastelaria portuguesa em muitas coisas considero-a das melhores, mas esta tarte e aquelas clássicas de morango que muitas vezes até são mais bonitas que saborosas remontam à minha infância e por isso tornam-se especiais.
Este fim de semana vou estar com amigos, vou divertir-me imenso e fico muito feliz, mas o preguiçoso que também faz parte de mim pede fins-de-semana em casa a bezerrar e pouco mais, é mais infantilidade do que outra coisa qualquer porque não há nada no que vou fazer este fim de semana que não queira ou não goste mas também não nego o preguiçoso que há em mim.
E hoje? Hoje de volta aos tachos, porque sim.
Ontem saí cedo do trabalho e fui para casa juntar-me aos tachos, fiz flan patissier segundo a receita da Ladurée e ficou maravilhoso, flan patissier é daqueles bolos franceses que evocam memórias da minha viagem a Paris com oito anos com o meu irmão, adoro pastelaria portuguesa em muitas coisas considero-a das melhores, mas esta tarte e aquelas clássicas de morango que muitas vezes até são mais bonitas que saborosas remontam à minha infância e por isso tornam-se especiais.
Este fim de semana vou estar com amigos, vou divertir-me imenso e fico muito feliz, mas o preguiçoso que também faz parte de mim pede fins-de-semana em casa a bezerrar e pouco mais, é mais infantilidade do que outra coisa qualquer porque não há nada no que vou fazer este fim de semana que não queira ou não goste mas também não nego o preguiçoso que há em mim.
E hoje? Hoje de volta aos tachos, porque sim.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Coisas que me causam arrepios #1 e #2
#1 Alguém que não viveu no regime de Salazar dizer que estamos a viver no regime de Salazar
#2 Alguém que não viveu no regime de Salazar dizer que estaríamos melhor no regime de Salazar
#2 Alguém que não viveu no regime de Salazar dizer que estaríamos melhor no regime de Salazar
Miss Mimi and the Art of Letting Go
Devem estar para chover sapos pois estou de acordo com a Miss Mariah, the emancipated Mimi fala sobre o lançamento do seu novo álbum "The Art of Letting Go", é uma arte saber quando temos que deixar algo para trás, sejam carreiras, relacionamentos, hábitos ou alguma coisa que a dada altura seja tóxica nas nossas vidas.
Fica aqui a entrevista que ela deu para a CNN, espero que a sonoridade deste álbum vá de encontro aos primeiros que são os que eu prefiro.
You go Miss Mimi, but... who did that makeup? You need to fire him or her ASAP.
Dedico este post ao Mark de As Aventuras de Mark que é o fã mais fervosoro da Mariah Carey que eu conheço.
Fica aqui a entrevista que ela deu para a CNN, espero que a sonoridade deste álbum vá de encontro aos primeiros que são os que eu prefiro.
You go Miss Mimi, but... who did that makeup? You need to fire him or her ASAP.
Dedico este post ao Mark de As Aventuras de Mark que é o fã mais fervosoro da Mariah Carey que eu conheço.
Não é comum escrever este tipo de coisas mas...
...não quer dizer que não o faça!
Surgiu esta iniciativa no Brasil neste blog cuja autora é de origem portuguesa e que iniciou esta campanha por Portugal agora.
Vamos oferecer um lenço para que as mulheres que lutam contra o cancro da mama tenham ainda mais força.
Os detalhes para entrega/envio dos lenços podem ser lidos aqui no blog da Polo Norte.
Fiquem bem, os ventos andam furiosos parcialmente ajudados pelo trânsito retrógrado de Mercúrio mas vai passar e voltarei a falar por aqui.
Surgiu esta iniciativa no Brasil neste blog cuja autora é de origem portuguesa e que iniciou esta campanha por Portugal agora.
Vamos oferecer um lenço para que as mulheres que lutam contra o cancro da mama tenham ainda mais força.
Os detalhes para entrega/envio dos lenços podem ser lidos aqui no blog da Polo Norte.
Fiquem bem, os ventos andam furiosos parcialmente ajudados pelo trânsito retrógrado de Mercúrio mas vai passar e voltarei a falar por aqui.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
A nova série de American Horror Story: Coven
Amo, Jessica Lange e Angela Bassett! E a temática! Todo eu um extase.
Get the picture?
Get the picture?
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Encantamento de Samhain
Em Samhain de 2012 criou-se um encantamento que surgiu do meu amor por ela, das minhas saudades de ouvir a voz dela, e num breve momento em que o véu ficou mais ténue ouvi a sua voz, a mensagem foi clara e quem me na altura viu a minha reacção estranhou porque era oposta à minha posição anterior mas dei uma segunda hipótese ao que eu já achava que não teria chances.
Mas os encantamentos têm o seu preço e têm o seu tempo e este não foi diferente, a Cinderela teve até à meia noite eu tive um ciclo de doze luas para que se desvanecesse e tudo voltasse a ser o que era.
Mas ao contrário da Cinderela, nós não nos procurámos e cortámos porque não tinha que ser, porque já não somos o que éramos, para trás ficam 9 meses de convivência diária naquele que era o início do novo Millennium, em que três se fizeram um mas porque como nem tudo é infinito hoje decididamente seguem caminhos diferentes com visões diferentes, com objectivos diferentes excepto um que espero que seja comum que é o de ser feliz e desejo sinceramente que consigamos ser.
Dos três ficaram dois que se mantém diferentes mas semelhantes mas que foram e continuam a ser o conforto mútuo quando o caminho está ocultado e até ver, continuam juntos, mais do que amigos, mais do que irmãos, de mãos dadas ajudando-se para que não perderem nas trevas nem se deixarem cegar pela luz e que assim seja.
Mas os encantamentos têm o seu preço e têm o seu tempo e este não foi diferente, a Cinderela teve até à meia noite eu tive um ciclo de doze luas para que se desvanecesse e tudo voltasse a ser o que era.
Mas ao contrário da Cinderela, nós não nos procurámos e cortámos porque não tinha que ser, porque já não somos o que éramos, para trás ficam 9 meses de convivência diária naquele que era o início do novo Millennium, em que três se fizeram um mas porque como nem tudo é infinito hoje decididamente seguem caminhos diferentes com visões diferentes, com objectivos diferentes excepto um que espero que seja comum que é o de ser feliz e desejo sinceramente que consigamos ser.
Dos três ficaram dois que se mantém diferentes mas semelhantes mas que foram e continuam a ser o conforto mútuo quando o caminho está ocultado e até ver, continuam juntos, mais do que amigos, mais do que irmãos, de mãos dadas ajudando-se para que não perderem nas trevas nem se deixarem cegar pela luz e que assim seja.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Desafio dos 21 Dias de Meditação
Acabaram por ser 22, hoje havia uma faixa adicional que terminou o ciclo.
O desafio foi completo com sucesso, durante três semanas reservei uma pequena parte do meu dia para meditar de forma regular.
Não iniciei o desafio com a sensação de que iria mudar a minha vida ou dar-me qualquer tipo de iluminação transcendental, foi única e exclusivamente para retomar um hábito perdido que me fazia falta.
Cada dia tinha um tema, tudo ao redor da saúde física e mental, um mantra específico e foi muito interessante quando na grande maioria dos dias o foco da meditação estava ligado ao que teve maior impacto naquele dia, ironia cósmica ou coincidência matemática, não deixou de ser interessante.
Findo o desafio, retomo o hábito e soube-me muito bem, foram três semanas de grande complexidade física e emocional e creio que o desafio ajudou-me a fazer face e manter-me em pé.
As costas estão melhores, agora só há sessão na Segunda e aguardam-me três dias a cobrir a Moda Lisboa para um site holandês para o qual colaboro, espero que o meu corpo colabore e não se rebele.
Hoje vou buscar uma amiga ao aeroporto com uma fornada de brownies para lhe dar as boas-vindas e depois admiro-me que o Francisco me descreva a fazer bolos na Casa dos Segredos da blogaria.
Um excelente fim de semana para todos e depois conto-vos o que aconteceu.
O desafio foi completo com sucesso, durante três semanas reservei uma pequena parte do meu dia para meditar de forma regular.
Não iniciei o desafio com a sensação de que iria mudar a minha vida ou dar-me qualquer tipo de iluminação transcendental, foi única e exclusivamente para retomar um hábito perdido que me fazia falta.
Cada dia tinha um tema, tudo ao redor da saúde física e mental, um mantra específico e foi muito interessante quando na grande maioria dos dias o foco da meditação estava ligado ao que teve maior impacto naquele dia, ironia cósmica ou coincidência matemática, não deixou de ser interessante.
Findo o desafio, retomo o hábito e soube-me muito bem, foram três semanas de grande complexidade física e emocional e creio que o desafio ajudou-me a fazer face e manter-me em pé.
As costas estão melhores, agora só há sessão na Segunda e aguardam-me três dias a cobrir a Moda Lisboa para um site holandês para o qual colaboro, espero que o meu corpo colabore e não se rebele.
Hoje vou buscar uma amiga ao aeroporto com uma fornada de brownies para lhe dar as boas-vindas e depois admiro-me que o Francisco me descreva a fazer bolos na Casa dos Segredos da blogaria.
Um excelente fim de semana para todos e depois conto-vos o que aconteceu.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Do campo e o corpo é que paga
Faz hoje uma semana que o meu corpo deu sinais de alerta, dores agudas que impossibilitavam trabalhar em condições. Até considero que tenho uma resistência à dor bastante alta mas quando cheguei a casa já quase urrava e enfiei-me na banheira para tentar que as dores fossem menores.
Bendita osteopata que fez com que isto tudo se tornasse mais suportável e ainda não estou, como se costume dizer, pronto para outra. Ser confrontado com a minha própria fragilidade e, de certa maneira, com a minha mortalidade não me agrada.
Mesmo assim o fim de semana passou-se à la campagne, com um amiga, o seu cão adorável e agarrado aos tachos, muitas panquecas, uma parmigiana, uma tarte de banana que depois de um azar passou a crumble de creme de banana e portobellos cheios de farinheira (vegetariana) para mais tarde me queixar das costas, em vez de estar quieto e ver Vampire Diaries armei-me em "Olívia Costureira" e depois ai ai ai que me dói. O forno não tinha as bandejas para colocar a comida e usámos dois tijolos.
Quem me conhece sabe que eu não seria capaz de viver no campo, mas só dois ou três dias vá, até que é agradável.
PS - Em relação ao desafio de meditação, está quase a terminar depois falo sobre o que aconteceu.
Bendita osteopata que fez com que isto tudo se tornasse mais suportável e ainda não estou, como se costume dizer, pronto para outra. Ser confrontado com a minha própria fragilidade e, de certa maneira, com a minha mortalidade não me agrada.
Mesmo assim o fim de semana passou-se à la campagne, com um amiga, o seu cão adorável e agarrado aos tachos, muitas panquecas, uma parmigiana, uma tarte de banana que depois de um azar passou a crumble de creme de banana e portobellos cheios de farinheira (vegetariana) para mais tarde me queixar das costas, em vez de estar quieto e ver Vampire Diaries armei-me em "Olívia Costureira" e depois ai ai ai que me dói. O forno não tinha as bandejas para colocar a comida e usámos dois tijolos.
Quem me conhece sabe que eu não seria capaz de viver no campo, mas só dois ou três dias vá, até que é agradável.
PS - Em relação ao desafio de meditação, está quase a terminar depois falo sobre o que aconteceu.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Musicalmente Kitsch
Se calhar cantar isto às oito da manhã de janelas abertas não é uma ideia brilhante, mas a senhora do carro ao lado cantou comigo. Detesto o original, mas esta cover fica no ouvido.
Mas cheguei ao trabalho bem disposto e a rir-me, pelo menos não estava a cantar nenhuma do Willam.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
O Desafio de 21 Dias de Meditação
Há alguns anos atrás a minha irmã presenteou-me com um workshop de meditação segundo a técnica do Som Primordial do Deepak Chopra, no mundo do tralalá dos editores New Agers, o Sr. Chopra não me chateia. Vi-o ao vivo em San Diego a ajudar a lançar a editora de banda desenhada do filho, o grande sonho do petit Chopra, e comoveu-o a ouvi-lo dizer que melhor que ver o filho como adulto e a concretizar um sonho era em si um sonho dele. Mais tarde ouvi uma comparação entre heróis da banda desenhada e espiritualidade e ainda que interessante não abalou o meu mundo.
A meditação que me foi transmitida é meditar no seu estado mais puro, nada de sons para auxiliar e apenas a repetição ad eternum de um mantra para se alcançar um estado de nada, um semi-segundo é considerado como uma grande vitória em iniciantes mas aqui talvez eu concorde com a autora do "Eat, Pray, Love" que meditar não é para todos e não é em cinco minutos que atinge um estado de elevação espiritual, sou como ela com o cérebro a trezentos à hora e pensamentos diversos interrompem a minha (pseudo) ascensão e é para isso que lá está o mantra. Confesso que pratiquei pouco da meditação do som primordial, a minha professora era rígida e era meditar às seis da manhã e eu confesso-vos que adormeci muitas vezes e um dos meus pecados é a preguiça.
Mas o Desafio de Meditação de 21 Dias, que foi revamped pela Oprah Winfrey, propõe 21 dias com pequenas incursões a meditar por cerca de dez minutos (para não virmos com a história da falta de tempo) e incluir-mos a rotina da meditação na nossa vida para mente sã e corpo são. Já tinha aquilo há imenso tempo e ontem decidi que hoje era dia para começar, já tive fases em que meditava pelo menos meia hora todos os dias e confesso que em termos de sono, humor e energia tive imensas melhoras mas depois lá está, preguiça. Foi uma rotina de dois anos que foi interrompida e que preciso de reincluir. E já agora meditar com o vizinho que adora berbequins a toda a hora não é fácil, mas também é da minha experiência que quando iniciamos há sempre uma série de estímulos externos que tentem que não façamos, é tudo uma questão de hábito.
Se eu conseguir os vinte e um dias, faço uma review sobre o todo, se não conseguir também partilho convosco o meu fracasso.
A meditação que me foi transmitida é meditar no seu estado mais puro, nada de sons para auxiliar e apenas a repetição ad eternum de um mantra para se alcançar um estado de nada, um semi-segundo é considerado como uma grande vitória em iniciantes mas aqui talvez eu concorde com a autora do "Eat, Pray, Love" que meditar não é para todos e não é em cinco minutos que atinge um estado de elevação espiritual, sou como ela com o cérebro a trezentos à hora e pensamentos diversos interrompem a minha (pseudo) ascensão e é para isso que lá está o mantra. Confesso que pratiquei pouco da meditação do som primordial, a minha professora era rígida e era meditar às seis da manhã e eu confesso-vos que adormeci muitas vezes e um dos meus pecados é a preguiça.
Mas o Desafio de Meditação de 21 Dias, que foi revamped pela Oprah Winfrey, propõe 21 dias com pequenas incursões a meditar por cerca de dez minutos (para não virmos com a história da falta de tempo) e incluir-mos a rotina da meditação na nossa vida para mente sã e corpo são. Já tinha aquilo há imenso tempo e ontem decidi que hoje era dia para começar, já tive fases em que meditava pelo menos meia hora todos os dias e confesso que em termos de sono, humor e energia tive imensas melhoras mas depois lá está, preguiça. Foi uma rotina de dois anos que foi interrompida e que preciso de reincluir. E já agora meditar com o vizinho que adora berbequins a toda a hora não é fácil, mas também é da minha experiência que quando iniciamos há sempre uma série de estímulos externos que tentem que não façamos, é tudo uma questão de hábito.
Se eu conseguir os vinte e um dias, faço uma review sobre o todo, se não conseguir também partilho convosco o meu fracasso.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Un gâteau pour maman
Pois é, mamãe vai fazer anos no Domingo e eu estou cheio de vontade para lhe fazer um bolo de aniversário e tenho quase a certeza que será "Boston Cream Pie", que na realidade não é nenhuma tarte mas sim um bolo recheado com creme pasteleiro (daquele caseiro, amarelo claro e não aquele fluorescente que vemos nas bolas de Berlim) e com uma ganache de chocolate preto por cima.
Não vos consigo precisar quando é que a minha mãe deixou de fazer bolos, tenho memórias vagas em criança na cozinha a vê-la fazer bolo de chocolate e o meu irmã a comer a massa crua nas varetas da batedeira. Bolo de chocolate foi das primeiras coisas que eu aprendi a fazer e também fiz bolo de pacote com doze anos, era da Oetker há que assumir as coisas, se hoje me horrorizo com bolos feitos através de misturas pré-feitas, foi assim que aprendi a fazê-los. Depois comecei eu a fazer e ela deixou-se disso, talvez porque eu os fazia com regularidade e não tínhamos vinte pessoas a viver lá em casa, mas sim vinte. Houve receitas que coincidiram com tarefas menos boas como Pão de Ló e a Apple Pie que ficaram associadas a perdas ou fases menos boas e então evito fazê-las.
Gosto imenso de experimentar com bolos, fazer sabores menos esperados e ter camadas diversas e complexas, mas a minha mãe não se deixa seduzir pela complexidade, reclama porque prefere coisas mais simples e eu por defeito complico, assim serão sempre as mães e os filhos.
Hoje quero ver se consigo fazer o bolo e se ela aprecia a minha tentativa de descomplicar, depois logo vos conto como ficou.
Não vos consigo precisar quando é que a minha mãe deixou de fazer bolos, tenho memórias vagas em criança na cozinha a vê-la fazer bolo de chocolate e o meu irmã a comer a massa crua nas varetas da batedeira. Bolo de chocolate foi das primeiras coisas que eu aprendi a fazer e também fiz bolo de pacote com doze anos, era da Oetker há que assumir as coisas, se hoje me horrorizo com bolos feitos através de misturas pré-feitas, foi assim que aprendi a fazê-los. Depois comecei eu a fazer e ela deixou-se disso, talvez porque eu os fazia com regularidade e não tínhamos vinte pessoas a viver lá em casa, mas sim vinte. Houve receitas que coincidiram com tarefas menos boas como Pão de Ló e a Apple Pie que ficaram associadas a perdas ou fases menos boas e então evito fazê-las.
Gosto imenso de experimentar com bolos, fazer sabores menos esperados e ter camadas diversas e complexas, mas a minha mãe não se deixa seduzir pela complexidade, reclama porque prefere coisas mais simples e eu por defeito complico, assim serão sempre as mães e os filhos.
Hoje quero ver se consigo fazer o bolo e se ela aprecia a minha tentativa de descomplicar, depois logo vos conto como ficou.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Eu quero umas férias fixes
Domingo foi o regresso ao podcast, já não acordava às 9 da manhã a para gravar há algum tempo, adivinham-se mudanças resta saber se para melhor ou pior. O programa foi divertido, fiz uma imitação má da Kathy Griffin a imitar a Cher a cantar o Believe com a letra do "Quero uma mala chique", nada que não tivesse feito pior.
O Domingo foi a correr com o aniversário a meio e muito trânsito para regressar a Lisboa, graças aos deuses que o Verão já está no ir, já não aguento mais.
Esta é a minha semana pré-férias, pelas quais estou ansioso e já não aguento mais, preciso de dormir, descansar, escrever, cozinhar, ter tempo para mim e não me preocupar com o despertador, o fato e a gravata.
Recomeçou a época das séries, tenho já um episódio de " para ver e o de uma série nova "Sleepy Hollow" que não faço ideia como seja, mas fico muito contente, séries permitem-me escapismo puro e embora a minha realidade até não seja cruel, é algo que me acompanha, quarenta minutos que vivo noutro universo.
Um abraço
O Domingo foi a correr com o aniversário a meio e muito trânsito para regressar a Lisboa, graças aos deuses que o Verão já está no ir, já não aguento mais.
Esta é a minha semana pré-férias, pelas quais estou ansioso e já não aguento mais, preciso de dormir, descansar, escrever, cozinhar, ter tempo para mim e não me preocupar com o despertador, o fato e a gravata.
Recomeçou a época das séries, tenho já um episódio de " para ver e o de uma série nova "Sleepy Hollow" que não faço ideia como seja, mas fico muito contente, séries permitem-me escapismo puro e embora a minha realidade até não seja cruel, é algo que me acompanha, quarenta minutos que vivo noutro universo.
Um abraço
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Siblings
Não falava com o meu irmão há pelo menos um ano e meio, somos muito diferentes, há coisas que se perdoam mas não se esquecem e lamentavelmente não é uma pessoa que faça parte do meu quotidiano, por vezes (e perdoem a franqueza) até me esqueço dele, da mulher e dos filhos.
Foi diagnosticado um linfoma à mãe, mais uma forma de cancro maligno que nos persegue na família, já iniciou três ciclos de quimio mas cada vez que começa, passado três dias os níveis descem drasticamente e ela tem que ser operada.
Não estou optimista, nunca estive, senti a sombra do Grim Reaper desde o início e acho sempre que estou a projectar o que aconteceu com a minha irmã. Acho o percurso muito parecido, acho o discurso muito parecido e acho que tudo se aproxima rapidamente.
Temos falado mais vezes, pelo menos uma vez por semana e estamos tão desligados que não sei se lhe faz bem ou mal, se lhe devia ligar mais, se ele gosta que ele lhe ligue.
A vida dá muitas voltas...
Foi diagnosticado um linfoma à mãe, mais uma forma de cancro maligno que nos persegue na família, já iniciou três ciclos de quimio mas cada vez que começa, passado três dias os níveis descem drasticamente e ela tem que ser operada.
Não estou optimista, nunca estive, senti a sombra do Grim Reaper desde o início e acho sempre que estou a projectar o que aconteceu com a minha irmã. Acho o percurso muito parecido, acho o discurso muito parecido e acho que tudo se aproxima rapidamente.
Temos falado mais vezes, pelo menos uma vez por semana e estamos tão desligados que não sei se lhe faz bem ou mal, se lhe devia ligar mais, se ele gosta que ele lhe ligue.
A vida dá muitas voltas...
La Cattiveria
Anteontem falava com um amigo do início da minha idade adulta, o D. ríamos porque perguntámo-nos há três anos se achávamos se iríamos estar onde estamos e foi uma risada pegada, porque tudo se compôs mas talvez não da maneira como eu achava.
Nas várias capelinhas por onde andámos, o A. ria-se da maldade aparentemente, de requintes de malvadez, como eu lhe dizia "non credi nella mia cattiveria?", pois somos opostos eu mais vocal e ele mais reservado, o G. ria-se e o D. já me conhece há muito tempo.
A maldade tem muito que se lhe diga, e só conhecendo o nosso lado mais sombrio é que lhe podemos fazer frente ou resistir aos impulsos que podem eventualmente surgir sem aviso, sem nada a ver com com um desconhecido nos oferecer flores.
Eu conheço a minha cattiveria, demasiado bem para não a levar a sério.
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Pornografia com águias
E antes que pensem que é mais um produto para os adeptos do Benfica estão profundamente enganados.
O mercado de manga é tão extenso e com tanta temática que consegue supreender-me mesmo após quase vinte anos de estar imerso nesta área da cultura pop.
Já vi muita coisa, ele é tentáculos, ele é furries, ele é a temática de violação... mas... pornografia gay com águias supera tudo.
Bird Boy Love pode ser visto aqui caso pensem que eu poderia estar a gozar, agora dêem um-me uns instantes enquanto vou lavar as córneas com lexívia.
Porquê Japão? Porquê?
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Desejo versus Realidade
Este fim de semana queria uma coisa calminha, estar em casa ver umas coisinhas, descansar a cabeça, dormir uma sesta e passar o dia na lanzince...
Isto era o que eu queria...
Sexta tenho um aperitivo no ReUSE em Alfama, a Marina é adorável e já lhe pedir para contar com o vegetariano do costume, adoro as Delícias da Marina e não, não estou a ser ordinário ela vende conservas fabulosas que valem cada garfada, estamos a pensar na criação de um bolo só para os eventos dela, que adiciona a um bolo que já vai ser criado para uma blogger, depois mostro tudo.
Sábado, uma das minhas queridas amigas faz anos, companheira de palhaçada, podcasting com 5 anos e fanboying sobre RuPaul's Drag Race, adoro-a e ela enviou um vídeo convite às 3 da manhã e eu respondi com vídeo por email logo a seguir a ter acordado e depois a minha primeira selfie que lhe enviei já depois do banho tomado e do estuque aplicado.
Domingo, um dos meus sobrinhos emprestados que partilha o meu nome também faz anos e vou passar por lá, são só aniversários já que na semana que vem vou ter o de mamãe.
E adoro-os a todos, mas estava mesmo preguiçoso, vou ter que adiar a preguiça.
Boa semana.
Isto era o que eu queria...
Sexta tenho um aperitivo no ReUSE em Alfama, a Marina é adorável e já lhe pedir para contar com o vegetariano do costume, adoro as Delícias da Marina e não, não estou a ser ordinário ela vende conservas fabulosas que valem cada garfada, estamos a pensar na criação de um bolo só para os eventos dela, que adiciona a um bolo que já vai ser criado para uma blogger, depois mostro tudo.
Sábado, uma das minhas queridas amigas faz anos, companheira de palhaçada, podcasting com 5 anos e fanboying sobre RuPaul's Drag Race, adoro-a e ela enviou um vídeo convite às 3 da manhã e eu respondi com vídeo por email logo a seguir a ter acordado e depois a minha primeira selfie que lhe enviei já depois do banho tomado e do estuque aplicado.
Domingo, um dos meus sobrinhos emprestados que partilha o meu nome também faz anos e vou passar por lá, são só aniversários já que na semana que vem vou ter o de mamãe.
E adoro-os a todos, mas estava mesmo preguiçoso, vou ter que adiar a preguiça.
Boa semana.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
"Problemas" de Primeiro Mundo
Nos meses em que tem que haver um controlo mais responsável das despesas é que nos acaba tudo, ou se estraga alguma coisa, ou aparece uma nova coisa para pagar.
Depois do cabo do iPad, olhei para a minha embalagem de base e pensei "Whoops, já estás ligada às máquinas!" e temos que procurar outra, para fútil mas há coisas que são defeitos de profissão (ainda que a part-time) e sou concealer-foundation-o-dependente e já não consigo sair sem os usar, da última vez que fui de casa lavada para o trabalho, correu um rumor que eu se calhar tinha cancro... por isso estão a ver.
Mas depois vem a parte menos boa, como sou aparentado de lula e tenho um tom de pele muito claro, a %$#&* da maioria das marcas é demasiado escura ou alaranjada, por isso estive a ler trocentas reviews e finalmente me decidi.
No Sábado fui ao Brunch da Marina, uma amiga italiana que no ReUSE em Alfama serve brunch aos Sábados e terças com comida caseira e muito saborosa, comemos um um creme de courgette, crepe de brie, mel e rosmaninho, uma bruschetta com beringela e anchovas (o peixinho não comi), um crepe com creme de pasteleiro (caseiro e acabado de fazer), bolo tipo mousse de chocolate, mais um bolo e um cafezinho a assentar, temos direito a uma bebida seja água, sumo natural, sangria ou vinho e tudo isto por 11€, considerando que é comida caseira e de muito boa qualidade, não achei um preço excessivo. Se quiseres ver fotos do brunch, dêem um salto ao blog da minha amiga Lilly no Lilly's Lifestyle. Se quiserem ver outros evento da Marina, dêem um salto aqui.
Este Domingo vi "O Mordomo", que achei bonito enquanto filme, um je ne sais quoi lento e as interpretações interessantes mas nada de extraordinárias. Ouvi rumores de que a Oprah é uma possível nomeada a Melhor Actriz, mas na minha opinião está igual a ela mesma, estava à espera a qualquer momento começasse a gritar "You get a car, you get a car and you get a car!" e a história roçava na demagogia ou no "vamos ensinar a guerra dos direitos civis na América às crianças", John Cusack está um Nixon brilhante, assim como Allan Rickman como Reagan e a aparição do Robin Williams muito fugaz. Há vários cameos, entre eles a Mariah Carey, que de início nem percebi que era ela logo na primeira cena, que é tem um impacto e enorme.
E como foi o vosso fim de semana?
Depois do cabo do iPad, olhei para a minha embalagem de base e pensei "Whoops, já estás ligada às máquinas!" e temos que procurar outra, para fútil mas há coisas que são defeitos de profissão (ainda que a part-time) e sou concealer-foundation-o-dependente e já não consigo sair sem os usar, da última vez que fui de casa lavada para o trabalho, correu um rumor que eu se calhar tinha cancro... por isso estão a ver.
Mas depois vem a parte menos boa, como sou aparentado de lula e tenho um tom de pele muito claro, a %$#&* da maioria das marcas é demasiado escura ou alaranjada, por isso estive a ler trocentas reviews e finalmente me decidi.
No Sábado fui ao Brunch da Marina, uma amiga italiana que no ReUSE em Alfama serve brunch aos Sábados e terças com comida caseira e muito saborosa, comemos um um creme de courgette, crepe de brie, mel e rosmaninho, uma bruschetta com beringela e anchovas (o peixinho não comi), um crepe com creme de pasteleiro (caseiro e acabado de fazer), bolo tipo mousse de chocolate, mais um bolo e um cafezinho a assentar, temos direito a uma bebida seja água, sumo natural, sangria ou vinho e tudo isto por 11€, considerando que é comida caseira e de muito boa qualidade, não achei um preço excessivo. Se quiseres ver fotos do brunch, dêem um salto ao blog da minha amiga Lilly no Lilly's Lifestyle. Se quiserem ver outros evento da Marina, dêem um salto aqui.
Este Domingo vi "O Mordomo", que achei bonito enquanto filme, um je ne sais quoi lento e as interpretações interessantes mas nada de extraordinárias. Ouvi rumores de que a Oprah é uma possível nomeada a Melhor Actriz, mas na minha opinião está igual a ela mesma, estava à espera a qualquer momento começasse a gritar "You get a car, you get a car and you get a car!" e a história roçava na demagogia ou no "vamos ensinar a guerra dos direitos civis na América às crianças", John Cusack está um Nixon brilhante, assim como Allan Rickman como Reagan e a aparição do Robin Williams muito fugaz. Há vários cameos, entre eles a Mariah Carey, que de início nem percebi que era ela logo na primeira cena, que é tem um impacto e enorme.
E como foi o vosso fim de semana?
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Nihongo Benkyoushinasai - Parte II
Lembram-se deste post?
Sim, tenho voltado a estudar, está super enferrujado mas depois desmotiva-me porque o básico é mesmo básico e só o relembro quando o volto a reler. Estou a meio do básico e a dada altura tenho que parar porque só me apetece cortar os pulsinhos, mas depois quando começo a falar é um desastre...
Ganbarimasu....
Sim, tenho voltado a estudar, está super enferrujado mas depois desmotiva-me porque o básico é mesmo básico e só o relembro quando o volto a reler. Estou a meio do básico e a dada altura tenho que parar porque só me apetece cortar os pulsinhos, mas depois quando começo a falar é um desastre...
Ganbarimasu....
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Hajimemashite... errr... well...
O bolo foi um sucesso! Confesso que ter comprado Valrhona foi a melhor coisa que eu fiz, eu a julgar que como comprei a embalagem de 250g ainda iria sobrar para várias coisas enganei-me redondamente e restou um pedacinho que provavelmente irá ser para brownies.
O aniversário foi agradável, comi um crepe cheio de queijo e foi uma tarde de conversa agradável rodeado de amigos de longa data e alguns novos, o aniversariante estava contentíssimo pois eu ia conhecer a sua amiga japonesa e já podia ter com quem treinar, entrei imediatamente em pânico porque a última vez que falei com um japonês foi em 2003 e por muita série que seja veja, o diálogo é sempre diferente. A M. é um amor, com a minha idade e super elegante, fiquei surpresa por eu conhecer marcas japonesas e gostar de matcha e prometeu-me uma embalagem para eu fazer mais bolos! Gostou que eu tenho vocabulário rico em palavras de pouco uso no dia-a-dia ou que tenha lido o "The Pillow Book" da Sei Shounagon, "Genji no Monogatari", isto tudo em inglês claro, no fim chamou-me "craziest friend" e "Japan freak". Fiquei super entusiasmado por ter alguém com quem praticar japonês que seja nativo que era algo que desejava há muitos anos, mas confesso que com tantos estrangeiros e línguas na minha cabeça que a dada altura baralhava-me ou falava português com sotaque, o meu cérebro é estranho, tenho a dizer.
Há que dar o corpo ao manifesto e voltar a estudar o meu japonês, agora que já tenho um novo estímulo, desejo-vos uma boa semana.
Um abraço
O aniversário foi agradável, comi um crepe cheio de queijo e foi uma tarde de conversa agradável rodeado de amigos de longa data e alguns novos, o aniversariante estava contentíssimo pois eu ia conhecer a sua amiga japonesa e já podia ter com quem treinar, entrei imediatamente em pânico porque a última vez que falei com um japonês foi em 2003 e por muita série que seja veja, o diálogo é sempre diferente. A M. é um amor, com a minha idade e super elegante, fiquei surpresa por eu conhecer marcas japonesas e gostar de matcha e prometeu-me uma embalagem para eu fazer mais bolos! Gostou que eu tenho vocabulário rico em palavras de pouco uso no dia-a-dia ou que tenha lido o "The Pillow Book" da Sei Shounagon, "Genji no Monogatari", isto tudo em inglês claro, no fim chamou-me "craziest friend" e "Japan freak". Fiquei super entusiasmado por ter alguém com quem praticar japonês que seja nativo que era algo que desejava há muitos anos, mas confesso que com tantos estrangeiros e línguas na minha cabeça que a dada altura baralhava-me ou falava português com sotaque, o meu cérebro é estranho, tenho a dizer.
Há que dar o corpo ao manifesto e voltar a estudar o meu japonês, agora que já tenho um novo estímulo, desejo-vos uma boa semana.
Um abraço
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