quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A Maldição de "Bones"

Se ainda não perceberam que  eu sou absolutamente viciado em séries de televisão, são recém-chegados  ao blog e eu não tenho falado sobre o assunto, tirando SCI e SUV (eu sei que a sigla não é esta) que não vejo, papo montes delas, incluindo "Bones" que vejo quasi-religiosamente, no entanto devo ter sido amaldiçoado porque quando aparece o cadáver estou sempre a comer, SEMPRE! Seja em que dia for, e a questão não está conscientemente ligada, não é "Vou ver Bones, então deixa cá ir buscar qualquer coisa para roer!", é mais do tipo (como hoje) levanto-me, preparo o pequeno almoço, sento-me, tenho séries para ver e penso "Uuuuuh Bones!", depois há todo aquele momento mágico em que aparece o cadáver antes dos créditos e eu tenho qualquer coisa na boca, há todo um momento de náusea, depois continuo a comer, porque bem, o mal já está feito.

A série tem oito anos... isto acontece-me há oito anos, só posso ter sido amaldiçoado por um dos deuses da televisão, só penso no Deus da Televisão Má, o que não faz sentido porque eu vejo "Mob Wives", portanto já lhe presto um tributo mais do que suficiente (E America's Next Top Model...) para merecer este ritual inconsciente.

Se há alguém que conheça uma cura, deixe na caixa de comentários.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Não escrevo por isto, não escrevo por aquilo!



Sei lá por onde começar, desde a sinusite dos infernos a outros acontecimentos menos brilhantes, a verdade é que tenho conseguido escrever.

Escrevo todos os dias no "Day One" mas são demasiado íntimos para blogar, pouco se aproveitava para colocar aqui, não me parece que as minhas deambulações sobre sinusite, muito trabalho e cansaço fosse coisa que vos fascinasse... espera *lê o primeiro páragrafo*, sim aparentemente não sei escrever sobre muito mais.

Este fim de semana foi atípico, fora da minha rotina, deu para estar com alguns amigos com quem não posso passar tanto tempo como queria e passámos a tarde a fazer banoffee pie, ou pelo menos a minha versão de banoffee pie, ainda que tenha sido (segundo eles) de comer e chorar por mais, ela não ficou como eu queria (sim eu sei, sou muito exigente e por norma digo sempre que estava tudo mal) mas principalmente por uma questão de textura. Na sua próxima versão terei um pudim de banana um pouco mais denso e com uma separação por camada do caramelo salgado, a base foi feita com Kellog's Corn Flakes e é tão maravilhosa que se come por si só até a podes sozinha ou misturada em iogurte grego, por isso vou repeti-la.

Talvez a melhor parte da tarde foi eu dizer que me chamava André no Starbucks... não... ou então quando eu disse na fila do dito que podia ter aquilo na boca o tempo que quisesse mas que não podia engolir (falava da Trident e das suas promessas ocas de 40 minutos de frescura)... não...

O momento mais recompensador foi talvez a consolidação de laços de amizade, amizades recentes (umas mais que outras) mas que sem dúvida fazem toda a diferença, antigamente dizia que era sortudo e tinha muitos amigos, depois a vida ensina-nos e percebo que não são assim tantos e os que tenho são bons, especialmente aqueles com quem nós largamos o escudo do inconfessável e se partilha.

Quando voltar a fazer banoffee, eu digo-vos qual a versão que mais me agrada!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Eolices em Fevereiro #4

Sou o pior pesadelo das donas de casa e de pessoas organizadas na cozinhas (olá Virgens, olá Gémeos), ainda que, segundo conste, seja um cozinheiro de mão cheia, a verdade é que sou completamente desorganizado, adoraria ser daquelas pessoas que usa uma tigelinha, lava e arruma.

Sou exactamente o oposto, uso uma tigelinha, meto para lavar, uso outra tigelinha, meto para lavar e lavo tudo no fim (ou então como diz no rolo da Renova lá de casa "I cook, you clean") o que leva qualquer mortal ao desespero.

O resultado final? Costuma ter direito a bis, mas o processo criativo já é outra história!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Eolices em Fevereiro #3

Eu sei, tenho pelo menos umas nove por fazer, não é? O facto é que andei tão cheio de trabalho que chegava a casa completamente drenado e tudo o que eu escrevia acabava sempre por saber a melhoral.

Como tirei a segunda como férias pensei "Uau, levanto-me e ponho-me a escrever e é um instantan!", isto era o meu plano original na realidade o que aconteceu foi:

Levantei-me, tomei o pequeno almoço, vi "Once Upon a Time", " The Simpsons", "Revenge" e dois episódios de "House of Cards". Depois lavei a louça toda, fiz o almoço, deixei mais louça por lavar e continuei a bezerrar.

A perguiça assola-me profundamente... os outros pecados também, mas a preguiça...

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

The Liebster Blog Award



Este selo apareceu nos finais de 2010, inicialmente dado a bloggers com menos de 3000 seguidores em que o presenteado escolhia 3 a 5 nos mesmos moldes, desta forma acabamos por conhecer blogs onde dificilmente iríamos chegar.

Para além do desafio, o presenteado responde a 11 perguntas que se calhar nunca seriam abordados no decorrer dos posts e tralalá.

O K. do Panic on Board foi um querido e é sempre uma surpresa quando vem de alguém que bem... não fazes ideia se te lê ou não. e aqui vão:


1. Gostas de ler? Se sim, que tipo de livros aprecias?

Eu adoro ler, no entanto desde 2007 que a grande maioria dos livros de ficção são consumidos em formato audiobook. Embora eu leia vários géneros, desde romances históricos, a thrillers, tenho tendência a virar-me para Fantasia Urbana, à la Dresden Files do Jim Butcher ou The Iron Druid Chronicles do Kevin Hearne. Ah, e tenho um soft spot por tudo o que meta vampiragem.


2. Qual o próximo livro que estás a pensar ler?



Provavelmente o "Trapped" do Kevin Hearne, dependendo de como acabar o "Tricked" do mesmo autor. Podem sempre dar uma vista de olhos no que eu li e no que eu quero ler aqui.

3. Tens medo de andar de avião? Conta-me a tua experiência!

Adoro andar de avião, até agora não tive medo, fiz uma viagem até Nova Iorque com um pouco de turbulência a mais para o meu gosto (a senhora ao meu lado fechou os olhos e sentou-se em posição de flor de lótus) mas mesmo assim nunca senti medo.

4. Que achas sobre os Comissários de Bordo?

Seria talvez uma profissão que eu não me importaria de ter tido, mas helas mantenho-me como passageiro. São sempre corteses, nunca tive uma má experiência.

5. Qual é o teu destino de sonho?

O meu destino de sonho tornou-se de sonho quando lá pûs os pés, adoro Nova Iorque e não me canso de lá voltar, é cliché é verdade. Também adoro Paris, ainda que tenha voado pela primeira vez com nove meses de idade (não me lembro obviamente), fui para Paris com 8 anos, acompanhado do meu irmão que tinha 17 e senti-me super crescido.

6. Qual o teu ideal de um momento romântico?

Os momentos românticos acontecem, são coisas que te dizem inesperadamente ou que tu fazes inesperadamente, mas (talvez porque eu seja preguiçoso) há sempre uma sensação de que o tempo pára quando estás abraçado a alguém e deixas-te adormecer.

7. Como imaginas a tua vida dentro de 7 anos?

Mais estável, mais estruturada, estou numa fase semi-nova em que tudo é novo e está tudo em construção. Em sete anos, espero ter publicado um livro, ou de receitas oude ficção. É tudo uma questão de manter o meu traseiro assente e disciplinar-me para escrever.

8. Casarte-ias?

Seguramente. Lembro-me das duas vezes que a minha irmã sonhou com o meu casamento eu ri-me. Agora ri-se ela, espero eu.

9. Filhos? Quantos?

Um. Não sei se teria paciência para mais ou tempo, tempo fica mais bonito dizer do que paciência.

10. Qual o teu personagem de animação favorito?



Tenho várias, tenho a Utena de Shoujo Kakumei Utena, a Sailor Uranus de Sailor Moon, mas antes delas, quando era criança, tinha a She-ra e por isso o meu primeiro amor da animação foi a She-ra.

11. Qual o teu jogo favorito?

O Final Fantasy X deu-me imenso gozo jogar, assim como o VII, o VIII e o X-2 (ao qual eu chamei de Magical Girls), assim como Kingdom Hearts. Mas tive fases em que obsequei com jogos japoneses como Angelique e Sakura Taisen. Fora dos jogos japoneses, gosto dos jogos dos X-Men e os Marvel Alliance, porque adoro comics e gosto de jogar com as minhas personagens preferidas.

Onze perguntas, onze perguntas, não esperem grande coisa.

1. Qual é o teu bolo favorito?
2. Vampiros, lobisomens ou zombies?
3. Tens algum livro que tens voltado a ler ao longo dos anos, qual?
4. Se fosses um super-herói serias...
5. Oprah Winfrey ou Ellen Degeneres?
6. Qual a tua série/filme preferido?
7. Qual a tua memória de infância preferida?
8. Pizza ou sushi? (Sim, a comida para mim é importante)
9. Qual é o teu perfume preferido?
10. Se pudesses alterar uma coisa no teu passado, consequência de uma acção directa tua, qual seria?
11. Qual a tua canção deprimente preferida? (Eu chamo-lhes de dor de corno, mas isso sou eu)

E os meus nomeados são:

A Ana de Ana e a Vida
A Utena de Os Meus Idealismos
A minha querida Luísa do O Sol dos Dias
O Namorado do Namoro com um Pop Star
O Ribatejano de Ribatejano no Oeste
O Kuma do Vírgulas do Destino
O Silvestre do Blog do Silvestre

Espero que participem, e sim as Eolices em Fevereiro vão continuar, só preciso de tempo para ganhar fôlego!

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Eolices em Fevereiro #2


Fiz o primeiro post sobre o perfume e depois pensei, hmm, Fevereiro, mês de aniversário e tungas post sobre um perfume, não não se trata de um peditório para um presente, foi um pedaço random. A sério...

Por vezes acho que se cria uma imagem de sofisticação exagerada à minha volta, mesmo até nos meus amigos que me acham por vezes demasiado exigente, mas verdade seja dita, eu adoro coisas simples.

Adoro ovos estrelados com batatas fritas (há todo um ritual de pegar nas batatas uma a uma e molhá-las na gema do ovo que esteja pouco cozida) e adoro pasta só com azeite, alho e um pouco de parmesão ou crème brulée para me ficar a babar pela baunilha.

Passo horas enroscado no sofá a beber chá e torradas e a ver séries para me desligar, ou então deito-me no quentinho da cama e ligo um audiobook e deixo-me ir.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Eolices em Fevereiro #1


Uma vez que Fevereiro é o mês do meu aniversário vou fazer pequenos posts com coisas sobre mim, não esperem qualquer coisa de transcendente é mais um meme egocêntrico do que outra coisa.

Eu adoro perfumes, gosto deles fortes e que cheirem a flores, jasmim, rosas, folhas de violeta ou então o aroma cítrico da bergamota e embora use alguns em rotação diária porque um dos meus rituais é sair de casa perfumado (e de banho tomado, já agora) o meu preferido é o Fahrenheit da Christian Dior criado por Jean-Louis Sieuzac e Maurice Roger em 1988. Curiosamente, Jean-Louis Sieuzac foi também o criador de Opium de Yves Saint-Laurent, que é o perfume preferido da minha mãe e foi criado no ano em que eu eu nasci.

Lembro-me do primeiro dia em que o cheirei como se fosse hoje, tínhamos sido convidados para uma festa de aniversário à última da hora e fomos a uma perfumaria em busca de um presente. No meio dos perfumes todos lembro-me quando o cheirei e disse "Mãe, este não, porque eu quero usá-lo e não quero cheirar ao mesmo que o !", a minha mãe riu-se e acabou por comprar outra coisa qualquer. Na altura tinha dezasseis anos e lembro-me que uns meses depois a minha mãe ofereceu-me como sendo o meu primeiro perfume de adulto e esse cheiro acompanhou-me para (literalmente) todo o lado sendo muitas vezes associado pelos meus amigos mais próximos como "cheira a Eolo", lembro-me da VS me contar que um dia procurou por mim na Feira da Ladra porque lhe cheirou a Fahrenheit e depois parou e chegou à conclusão que a probabilidade de eu ir à Feira da Ladra seria baixíssima, ou da G. estar em Hong Kong, entrar numa perfumaria e mostrar a uma amiga nossa, a S. "This is what Eolo smelss like.", fui fiel durante cerca de 14 anos em que não queria ter outras opções mas hoje (como tinha escrito antes) vou trocando e mantenho o Fahrenheit para opções especiais, há muito tempo atrás não conhecia ninguém que o usasse, hoje tenho agradáveis memórias como da B. quando passeávamos pelo Chiado dizer-me que durante anos foi o perfume dela, de uma outra pessoa numa outra vida mas que o mantinha na sua memória com carinho. Ou da T. me dizer que era o seu perfume favorito e que tinha vergonha de o admitir porque o descobriu através de mim e acharia que eu ficaria ofendido pelo pseudo-plágio (au contraire, é até lisongeador), recentemente a L., durante as minhas férias, disse-me que o adorava e que o oferecia sempre aos seus namorados (pancas de uma aquariana claramente).

Quando me perguntaram "perfumas-te para ti ou para os outros?" na altura respondi algo como "Perfumo-me para mim, mas alegra-me criar uma memória olfactiva nos outros."