quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Livros de 2014


  1. Gates of Paradise (Blue Bloods, #7), Melissa de la Cruz
  2. The Cuckoo's Calling (Cormoran Strike, #1), Robert Galbraith
  3. Angel's Ink (The Asylum's Tales, #1), Jocelynn Drake
  4. Le bleu est une couleur chaude. Julie Maroh
  5. Dead Man's Deal (The Asylum Tales, #2), Jocelynn Drake*
  6. Everneath (Everneath, #1), Brodi Ashton*
  7. The Fairy Godmother (Five Hundred Kingdoms, #1), Mercedes Lackey
  8. Brownies and Broomsticks (A Magical Bakery Mystery, #1), Bailey Cates 
  9. Draculaville I - Discovery in New York, Lara Nance
  10. My Roommate's a Jock? Well, Crap!, Wade Kelly
  11. Smoke, Wings and Stone,  Marijon Braden
  12. The Spider Goddess (Pandora English, #2), Tara Moss
  13. The Skeleton Key (Pandora English, #3), Tara Moss*
  14. Sostiene Pereira, Antonio Tabucchi
  15. Web of Lies (Elemental Assassin, #2),by Jennifer Estep*
  16. Venom (Elemental Assassin, #3), Jennifer Estep
  17. Tangled Threads (Elemental Assassin, #4), Jennifer Estep
  18. Spider’s Revenge (Elemental Assassin, #5), Jennifer Estep
  19. By a Thread (Elemental Assassin, #6), Jennifer Estep
  20. Cut & Run (Cut & Run, #1), Abigail Roux
  21. Fright Court (Fright Court, #1), Mindy Klasky
  22. Sticks & Stones (Cut & Run, #2), Abigail Roux*
  23. One Good Knight (Five Hundred Kingdoms, #2) by Mercedes Lackey
  24. Fish & Chips (Cut & Run, #3), Abigail Roux*
  25. The Witch's Daughter, Paula Brackston
  26. The Ghost Wore Yellow Socks, Josh Lanyon
  27. Vampire Academy: The Graphic Novel (Vampire Academy: The Graphic Novel, #1), Richelle Mead
  28. Fangland, John Marks
  29. Fortune's Fool (Five Hundred Kingdoms, #3), Mercedes Lackey
  30. Once Burned (Night Prince, #1), Jeaniene Frost
  31. A Game of Thrones (A Song of Ice and Fire, #1), George R.R. Martin
  32. Midnight Crossroad (Midnight, Texas, #1), Charlaine Harris
  33. Lemon Tart (A Culinary Mystery, #1), Josi S. Kilpack
  34. Indexing, Seanan McGuire*
  35. Red-Headed Stepchild (Sabina Kane, #1), Jaye Wells
  36. It's Superman!, Tom De Haven
  37. Skin Game (The Dresden Files, #15), Jim Butcher
  38. The Mage in Black (Sabina Kane, #2), Jaye Wells
  39. The Line (Witching Savannah, #1), J.D. Horn
  40. The Candidates (Delcroix Academy, #1), Inara Scott
  41. The Wee Free Men (Discworld, #30) (Tiffany Aching, #1), Terry Pratchett
  42. Velveteen vs. The Junior Super Patriots (Velveteen vs., #1), Seanan McGuire
  43. Tell Me It's Real, T.J. Klune
  44. Silver Shadows (Bloodlines, #5), Richelle Mead
  45. Shattered (The Iron Druid Chronicles, #7), Kevin Hearne
  46. A Girl's Guide to Vampires (Dark Ones, #1), Katie MacAlister
  47. Nightwalker, Jocelynn Drake
  48. Forgive My Fins (Fins, #1), Tera Lynn Childs
  49. Antigoddess (Goddess War, #1), Kendare Blake
  50. Rosemary and Rue (October Daye #1), Seanan McGuire
  51. Rock 'n' Roll is Undead (Veronica Mason, #1), Rose Pressey
  52. Astonishing X-Men: Gifted Prose Novel, Peter David
  53. Written in Red (The Others, #1), Anne Bishop
  54. The Bucolic Plague: How Two Manhattanites Became Gentlemen Farmers: An Unconventional Memoir, by Josh Kilmer-Purcell
  55. The Thousand-Dollar Tan Line (Veronica Mars, #1), Rob Thomas
  56. Prince Lestat (The Vampire Chronicles #11), Anne Rice
  57. Pretty When She Dies (Pretty When She Dies, #1), Rhiannon Frater
  58. Magic Breaks (Kate Daniels #7), Ilona Andrews (Goodreads Author)
  59. The Dark Tide (Adrien English Mystery, #5), Josh Lanyon
  60. Postcards from the Edge, Carrie Fisher

The one where the year ends

Não sou fã do fim de ano, vou aproveitá-lo para jantar com amigos e matar saudades porque estão longe.

Não tenho grande coisa a dizer, foi um ano em que mudou tudo:

Mudei de casa, mudei de projecto, mudei de empresa, mudei de instalações, mudei nas minhas relações, mudei de prioridades.

Que o melhor de 2014 seja o vosso pior em 2015.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Dos fins de semana...

Chega a esta altura e fico agridoce, no Sábado vi o penúltimo episódio do primeiro arco de Sailor Moon Crystal e fiquei de lágrimas nos olhos (porque sou um tótó e porque já sei o que é que vai acontecer, já reli a manga tantas vezes) e depois acabei a tarde a comer scones com lemon curd na casa de chá das freiras vicentinas.

O Domingo foi a correr, fui ao aeroporto, ao El Corte Inglès comprar pandoro e mais umas coisas que mamãe tinha pedido e fui de malas e bagagens para casa de papais para passar lá as festas.

De tarde, e porque sou incrivelmente imbecil, lembrei-me que tinha que ir comprar o presente do meu afilhado. Depois de 3 tentativas frustradas, segui rumo para o Toys 'R Us no Cascais Shopping e lá conseguimos.

A noite foi ligeiramente melancólica, habituar-me a um espaço que já não o sinto com o meu, mimei a minha querida Hécate e acabei a noite tarde com insónias a estranhar cama e almofadas.

Estou tão fartinho das festas que não vos passa pela cabeça.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

GROWL

Ele há dias em que eu me apetecia mandar a ética profissional às urtigas e ir à tromba de alguém.

Só assim na onda da amizade.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Fim de semana!

Este fim de semana é prolongado.

Depois comentamos as novas concorrentes da Season 7 de RuPaul's Drag Race na segunda, boa? Boa.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Cup of Coffee


Quando era miúdo, adolescente, jovem adulto, sempre odiei café. Era uma coisa que eu não percebia porque é que as pessoas bebiam, sendo a água a minha bebida de eleição nunca percebi.

Quando trabalhei numa loja há uma década atrás, comecei a fazer pausas e depois não havia nada para fazer naqueles dois minutos incrivelmente estúpidos e comecei a beber café.

Mesmo assim não sou apreciador e consumia-o de forma voraz. O meu recorde são 25 cafés num evento em que estava a dar workshops e geria n coisas, foi um fim de semana que parecia o "Pai Tirano" quando o casal pede pastéis de bacalhau e davam-lhe copos de vinho. Assim era eu, então dê-me um café duplo, dizia eu enquanto ia fumar um cigarro (ou dois ou três) até à fase seguinte.

Depois mantive o hábito, mas só me faz mal, agrava as minhas insónias e faz-me tremer as mão.

Ontem deixei de beber café, estive o dia todo pasteloso e cheio de dores no corpo, quando estava na auto-estrada cheguei a pensar que se precisasse de reflexos rápidos não iria conseguir reagir.

Hoje continuo neurótico, mas depois passa.


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Estou um escrevinhadeiro...

Terminei ontem o Meditation Challenge e gostei muito como gostei dos outros que fiz, talvez os mantras desta vez fossem um pouco mais difícil para repetir e muitas vezes esquecia-me e usava o meu para não interromper.

Foi muito interessante a nível de desenvolvimento pessoal, os temas apresentados diariamente quase sempre espelharam as atribulações do meu dia-a-dia e deram-me algumas respostas para lidar melhor com colegas, auto-superar-me e até um insight muito interessante sobre a minha alimentação que vou reformular (calma, vou manter-me vegetariano mas tenho que olhar para o que como de outra forma) e depois se for algo de minimamente interessante eu escrevo por aqui.

Não foi um Xanax espiritual milagroso, mas claramente ajudou-me numa fase mais complicada e também ter um bocadinho mais de confiança, assim como foi um excelente demonicida que apliquei liberalmente.

Não me sinto mais santificado ou superior, muito pelo contrário, tenho plena consciência que apenas em conjunto conseguimos verdadeiras conquistas a todos os níveis e também não fiquei com uma atitude hollier-than-thou que muitas vezes acontece.

Lá para a primavera vem outro mas pelo menos serviu para me endireitar e obrigar-me a fazer meditação diariamente.

Ainda sobre "The Vampire Lestat"

Já estou que não me aguento, porquê tanta personagem e cheira-se-me a uma reciclagem (quiçá uma mixórdia temática) que mistura o "Interview With the Vampire" e o "Queen of the Damned", ai Rice filha, se fazes isto com a vampirage, que terás tu feito com a vida de Jesus?

Faltam só cinco horinhas, mas cinco horinhas que vão parecer dez.

Eolices

Isto de mudar de empresa tem muito que se lhe diga.

Durante anos, na antiga, fazia diversas acções de formação desde conteúdo técnico ao do relacionamento interpessoal.

Uma mudança de posto e um computador depois fiquei sem acesso aos PowerPoints que tinha feito, mas como na altura nem sequer colocava a hipótese de mudar de empresa não foi coisa que me preocupasse.

Eis que, de repente e porque sabiam que já tinha dado várias formações no âmbito comportamental pediram-me (na nova empresa) que ministrasse duas acções para um outro projecto.

AAAAAAAAARGH! E as apresentações, todo eu um dilema e uma angústia mas toca de ir buscar os calhamaços e começar tudo do zero porque já não as tinha e não as iria pedir à empresa antiga (mais que não fosse porque me faziam o belo do manguito) e estive ontem o dia inteiro a organizar tudo e a fazer, custou mas cheguei ao final com um produto abreviado (as que eu fazia eram de 4 horas e estas sessões serão de dois) mas muito mais clean e com umas alusões a Pirandello e tralalá.

Em casa, viro-me e digo "Olha, queres ver o que andei a fazer?" e fui buscar o tablet, eis que qual o meu espanto... tinha tudo no tablet, bastaria ter cortado algumas páginas e mudado o master slide e estava tudo feito.

Não foi tempo perdido porque estas coisas não são estanques e tinham que ser mexidas mas poupava-me umas horas de leitura teórica.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Não sei a quem pedir o reembolso das portagens...

Estou na dúvida se envio as facturas para São Pedro que só mete água e a IC19 entope ou eventualmente para os condutores, que no geral, estão-se nas tintas para uma chuva torrencial e conduzem numa tentativa frustrada de "YOLO", eu que sou daqueles que gosta de chegar a horas lá vou pela alternativa mais cara que é a de pagar portagem.

Se já não gastei mais de 60€ em portagens este mês, pouco falta.

Para animar as minhas alergias atacaram e estou com uma dor de carola que nem aguento e preciso de fazer uma apresentação para dar formação na semana que vem. Epá, todo eu uma emoção.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

50 Shades of Anne Rice

Com o entusiasmo todo pela adaptação da série "50 Shades of Grey" lembrei-me que a Anne Rice escreveu a saga "Sleeping Beauty" sob o pseudónimo A. N. Roquelaure que reimagina a história da Bela Adormecida num contexto BDSM.

Como existiram comparações entre a 50 Shades que seria um BDSM light versus um contexto mais cru nesta história da Anne Rice pensei pegar nisto. Logo vos conto.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Não me cheira a Natal, desculpem lá...

Confesso que para mim o Natal só começa em Dezembro, Lisboa já tresanda a Natal mas eu confesso que viro o nariz e finjo que não está por ali.

Em casa não tenho espaço para grandes decorações, só se provavelmente ficasse a dormir nas escadas e vou meter uma ou outra coisa mas porque o espaço não é grande, vou fazer a árvore de Natal em casa dos meus pais mas provavelmente só a partir de dia 8 de Dezembro, que é a data da tradição familiar.

Eu sei que anda tudo contente com o Natal e tal e coisa, mas por aqui os ventos mantém-se os de Novembro.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

World Nutella Day

Há coisas fantásticas em Fevereiro, o aniversário do Cristiano Ronaldo, o aniversário da Paris Hilton, o meu aniversário e, no dia 5, o dia mundial da Nutella que é para mim um dos dias de comemoração mais geniais de sempre. E se, num primeiro olhar, pensamos que é algo engendrado pela empresa Ferrero que distribui esta versão barata do maravilhoso creme gianduia enganamo-nos completamente, foi criado por uma blogger e grande fã de Nutella (já tem duas coisas em comum comigo) e espalhou-se pela blogosfera e restantes redes sociais.

Em 2013 criei um bolo megalómano de banana, mascarpone e ganache de Nutella para comemorar uma data linda (22, que curiosamente é o aniversário de várias pessoas que me são queridas) e foi a minha única experiência culinária com Nutella (porque barrá-la em panquecas ou tortilhas de trigo não conta) mas anseio muito pegar neste ingrediente sempre presente na minha dispensa (ou o canto do balcão da cozinhas porque não tenha dispensa mas isso agora não interessa nada) e criar qualquer coisa de comer e chorar por mais...

Agora... onde é que vou comprar pepitas de chocolate?

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Chopra Center Meditation - Energy of Attraction - 21 Day Meditation Experience

Começou ontem um novo ciclo de 21 dias de meditação no Chopra Center Meditation com o título "Energy of Attraction" e o duo Chopra-Winfrey como chamatriz.

Os últimos meses têm sido um corropio de emoções, confusões, alguma angústia e adaptação e há cerca de duas semanas, porque é sempre alguém que nos observa, perguntaram-me: "Mas porque é que deixaste de meditar?" e a verdade é que não consegui responder de forma credível.

Nos últimos dias tenho dado boleia a um amigo que está em formação na sede da empresa dele que fica perto do meu trabalho e falávamos sobre o meu regresso à meditação diária e ele dizia como era estranha a nossa reacção a algo que nos faz bem, traz alguma tranquilidade e nos faz estar prontos a reagir ou pro-agir no nosso dia-a-dia e ainda encaramos como uma tarefa como "tenho que ir passar a ferro" ou algo semelhante a tarefa em vez de encararmos como algo que nos dá prazer que nos centra e melhora a nossa qualidade de vida.

Mais uma coisa à qual não sei responder, talvez seja derivado da nossa actual forma de vida, está tudo ao alcance de um clique, de uma passagem pelo dedo em gadgets, os filmes, as músicas, os livros e uma série de coisas está ao alcance de uma vontade muitas vezes passageira quiçá caprichosa de termos tudo num instante.

Hoje de manhã antes do pequeno almoço enquanto me preparava para o pequeno ritual que me liberta por momentos do mundo e que me prepara para o dia dei por mim a sorrir, contente porque ia fazê-lo.

Mas isto é como tudo, a periodicidade, o instalar da "rotina" no nosso dia e fazer tudo por não saltar um dia para não se tornar como uma actividade em que não fazemos, sentimos alguma culpa e no dia a seguir usamos a frase que o Garfield usa para as dietas, "Amanhã começo, sem falta.".

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Fim de semana e Doctor Who e tal

Este foi um daqueles fins de semana que teve poucos momentos para o descanso, desde estar com uma amiga que veio de Paris e aproveitar todos os momentos a visitar os pais, gravar o programa.

No Sábado fomos jantar a casa de um caríssimo amigo que celebrou o seu aniversário com um jantar fenomenal (comi alho francês à brás até não poder mais) e teste uma tarde com creme de cidra de maçã, estava boa mas creio que como várias coisas na vida tinha tantas expectativas que não me permiti gozar o doce como devia, talvez fosse já com algum receio porque enfornar a tarte foi uma emoção muito grande e um quarto do líquido foi parar ao chão porque o raio da forma de alumínio não era estável o suficiente, isto tudo em alta voz com um amigo meu que só me ouvia praguejar.

No Domingo andei às voltas desde manhã e só cheguei pela meia-noite... quero ver se no próximo eu abrando um pouco, pelo menos no Domingo, vá já só quero Domingo.

PS - A cena do Doctor Who é que acabei por ver um episódio cheio de spoilers e não percebi nada porque não estou a seguir esta temporada.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Halloween, Samhain e cenas...

Chegamos ao momento em que se levantam as vozes anti-Halloween, que é uma comercialização, que não é uma tradição portuguesa, que importámos dos países de língua inglesa e que é uma estupidez e que isto e aquilo e mais o outro, aqui na blogaria começam logo a aparecer esses posts.

Confesso que não entendo, nada é estanque e porque não celebrar uma festa que vem de outras culturas, qual é o mal disso? Não importámos uma série de outras coisas? Desde a figura clássica do Pai Natal, o dia de S. Valentim, nas redes sociais vejo dias do beijo, do abraço, dos avós de tudo e mais alguma mas o Halloween não.

Não celebro Samhain em que me mascaro e vou a festas e tal, é para mim um dia de reflexão, de pensar nos que partiram que me são queridos, nos meus antepassados é um ponto de viragem para o ciclo que começa. No entanto, isso não significa que eu não respeite os gostos dos outros, acho que por vezes temos demasiada vontade de valorizar as nossas tradições e depois entramos em contradição com outras práticas que pouco ou nada têm de portuguesas.

Merry meet, merry part, merry meet again.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Binging on American Horror Story

Mais um fim de semana que passou a correr, sábado estive praticamente com os tachos com uma experiência de enchiladas vegetarianas para o almoço e uma tarte de lima para o jantar.

No domingo sentia-me completamente exausto, passei grande parte do dia a ver American Horror Story (primeira temporada) e acho que exagerei, o meu sono não foi propriamente repousante.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Graphic Audio - Astonishing X-Men - Gifted



Comecei a ouvir as adaptações de comics pela Graphic Audio com o Mythos com a Wonder Woman. A Graphic Audio eleva os audiobooks a outros níveis, Além do narradar junta um elenco para interpretação de todas as personagens, efeitos especiais e alguma banda sonora.

Quando comecei com as da DC Comics (Wonder Woman, Infinite Crisis e afins) só pensava "Por favor X-Men, por favor X-Men, por favor X-Men!", facto é que a Marvel também começou a ser publicada pela Graphic Audio começou pela saga Civil War, Captain America, Spider-Man e agora finalmente uma adaptação dos X-Men. É baseado na publicação dos Astonishing X-Men escrita pelo Joss Whedon ("Buffy the vampire slayer", "The Avengers") e John Cassady e começa com a reestruturação da equipa levada a cabo pelo Cyclops juntamente com Emma Frost (a notória White Queen), o Beast, a Kitty Pryde e o Wolverine.

Os diálogos são maravilhosos, o elenco é fantástica e se deliram com X-Men como eu pode dar um salto à Graphic Audio e ver os títulos do Universo Marvel ou do Universo DC (recomendo o Infinite Crisis, Wonder Woman Mythos e It's Superman) e ficam aqui com o trailer de Astonishing X-Men - Gifted.





Mercúrio retrógrado em grande estilo

Ainda que percorra mais ou menos 60 km para vir trabalhar é bastante pacífico porque vou no sentido contrário do trânsito.

Excepto hoje que alguém se espetou.

Hoje que eu queria chegar antes da hora para preparar um relatório.

Hoje que tinha que enviar um ficheiro para o cliente.

Hoje que eu queria que tudo corresse bem para não sair às horas medonhas que tenho saído.

Hoje demorei duas horas a chegar, com câmbrias na perna direita.

Hoje tive que me enfiar não sei por onde a contrariar o GPS para conseguir demorar menos do que duas horas.

Mas já está, já cheguei, já despachei o que tinha que enviar...

Ai Mercúrio, Mercúrio nunca mais ficas direito.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Sailor Moon Crystal neste post



Não percebo as críticas ao reboot da Sailor Moon, queixam-se que os personagens secundários (i.e. as outras guerreiras) não têm desenvolvimento de personalidade mas a série é quase uma cópia carbono da banda desenhada que no primeiro arco (Dark Kingdom) só desenvolve as personagens Usagi e Mamoru. Pessoalmente gosto muito da adaptação tem todos os detalhes  que a série de televisão não teve, está cheia de episódios para encher chouriços, gosto mais deste ritmo e mesmo sabendo o que vai acontecer fiquei colado ao ecrã com o cliffhanger.

Espero que adaptem todos arcos do manga original, especialmente o quarto (Dream) que teve uma adaptação horrenda com uma série totalmente centrada na Chibiusa.

Entretanto chegou o meu primeiro volume em Blu-Ray e é maravilhoso, estou em pulgas para que chegue o próximo!

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Nightwalker Shmitwalker

É muito raro eu pegar num livro e depois ficar num canto sem nunca mais eu pegar nele, até o primeiro volume do Game of Thrones (não sou fã #sorryaboutit) eu consegui acabar no início deste ano (ou talvez no fim do ano passado) mas há aqueles que nunca mais acabam.



Nightwalker é da mesma autora da série Asylum Tales que eu gosto bastante e aborda vampiros, lobisomens e elfos de uma forma diferente.

É daqueles livros em que não se percebe a motivação dos personagens ou pelo menos a motivação dos secundários, com uma heroína que passa de kick-ass a whiny e não tenho absolutamente pachorra nenhuma. Os antagonistas são maus porque sim, o futuro love-interest quer matá-la porque sim e não obstante as trezentas oportunidades que tem nunca a mata. Talvez o mais interessante no livro é que não é o típico romance vampiresco com cinco ou seis cenas de sexo porque sim e com relações entediantes, pelo contrário foca-se mais na acção e trama geral mas que não é forte o suficiente para nos manter agarrados, começa com uma sequência de combate demasiado descritiva e foi uma eternidade até conseguir acabá-la.

Acabei-o ontem e não estou a ver voltar a pegar na série tão cedo.

Agora estou no "The Bucolic Plague", uma autobiografia dos mais que tudo da Martha Stewart, "The Beekman Boys" e até agora... meh, estava à espera de um tom mais acutilante mas quando acabar deixo a review.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

The Taste - Season 2

Quem me conhece já sabe que eu sou doido por competições culinárias e qual o meu espanto quando me apercebi que ainda não tinha visto:





A segunda temporada do "The Taste" com a minha adorada Nigella Lawson mas infelizmente por muito que eu torça por ela, a equipa dela é sempre a mais fraca.



O primeiro episódio foi logo maravilhoso em que um dos elementos (aptamente chamada de Reina) da equipa da Nigella começou a criticá-la dizendo inclusivé que ela tinha inveja da beleza e dos sapatos, foi todo um furor de maldizer, se ao princípio a adorava no fim era um ódio de morte, caso para dizer "zangam-se as comadres..."

The Taste - Season 2 Episode 2 - Dont hate me

Gostava muito que fosse uma pessoa da equipa da Nigella a vencer, ainda que não me digam nada, é só para ser #teamcupcake. Vamos ver se o resultado consegue ser melhor do que o da primeira série.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Detesto Agosto.

Detesto Agosto porque tem sempre mudanças súbitas.
Detesto Agosto porque aqueles que eu gosto vão embora.
Detesto Agosto porque aqueles que eu não gosto vêm até virem os outros.
Detesto Agosto porque faz calor.
Detesto Agosto porque nunca estou de férias.
Detesto Agosto porque está cheio de noites solitárias.
Detesto Agosto porque as piores alturas foram em Agosto.
Detesto Agosto e pronto.

Excepção à regra são os leões e leoas da minha vida que nasceram neste mês e que são únicos.

Já vos disse que detesto Agosto.

Adore Delano - I Adore You


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Elvis Velvet... if you please!

Ai ai... os ebooks, a última aquisição foi o Pie It Forward da Gesine Bullock-Prado (irmã da famosíssima Sandra Bullock que deixou um trabalho de produtora em Hollywood para se dedicar aos tachos) que aborda todo o tipo de tartes das salgadas às doces.

O livro perde o seu encanto na formação digital mas o conteúdo é magnífico com uma adaptação à base das tartes doces adicionando leite condensado à massa.

A primeira que me chamou à atenção foi a Velvet Elvis Pie, uma reimaginação do snack preferido do rei do rock n' roll Elvis Presley, uma tosta de banana com manteiga de amendoim. Esta tarte promete ser igualmente decadente com uma base de doce de leite com bananas fatiadas e creme de manteiga de amendoim por cima, já está alegremente na minha to-bake list, "a new religion that will bring you to your knees... Elvis Velvet, if you please".

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Adeus férias 2014...

Iniciar um novo trabalho muitas vezes antevê a perda das férias. Tenho alguns dias mas não todos e para trás ficaram 11 anos de trabalho, cheio de experiências boas e más como em tudo mas saio sem travo de saudade, sinto-me liberto.

Para compensar andei a cuscar cosmética e descobri umas coisas novas incríveis na Tom Ford e na Armani, ainda que cada vez me deixe mais seduzir pela Tom Ford, ainda bem que a maquilhagem por enquanto não está em Portugal senão as finanças levavam um abanão e o online não satisfaz no imediato o que faz com que muitas compras de impulso acabem por não se concretizar.

Ando com os livros atrasados, entre eles o João Roque e a Richelle Mead com estas andanças e mudanças.

Leio-vos sempre, ainda que comente pouco.

Wish me monsters...

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Este não é um daqueles posts em que peço desculpa por não ter escrito.

Previously on "Sabores do Vento":

No último mês a vida provou-me várias coisas, ainda que todas parecidas:

- Quem espera sempre alcança.
- Quando mamãe diz "Há terceira é de vez!", é porque é mesmo.
- Vinho rosé + vinho verde + vinho tinto + licor de chocolate com malaguetas + ginja = Nem vos conto
- Há anos que peço que me ponham a trabalhar com cactos, cada vez me dão mais pessoas.
- Se havia dúvidas na lealdade de terceiros cheguei à conclusão que não tenho mais dúvidas mas também não tenho lealdade.
- Tenho que remodelar o meu guarda roupa todo, cheira-me que vou dizer adeus à minha indumentária negra e sombria que me dava aquele ar de senhor da funerária.
- Colocar blush às sete da manhã cheio de sono pode eventualmente dar-me um ar de surpreso/envergonhado para o resto do dia.
- No profissional, como no pessoal, só nos dão valor quando nos vamos embora ainda que esse valor esteja associado a um sentimento de posse.
- Vou ter que voltar a conduzir com frequência.
- A mama do ir a pé para o trabalho e demorar menos de quinze minutos tem os dias contados.
- Tenho que fazer uma lasanha nos próximos dias caso contrário estraga-se.

Até já!

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Sailor Moon Crystal

Ela está de volta, 22 anos depois, ela está de volta.

É infantil, eu sei, mas também estou-me nas tintas, foi ela que serviu de catapulta para uma fase completamente diferente da minha vida, fiz novos amigos que ainda hoje se mantém, vivemos as aventuras da Sailor Moon, aprendemos uma língua nova, viajei imenso, atirei-me de cabeça para o mundo da internet.

Duzentos episódios, três filmes, dezoito tankouban, 50 episódios live action depois ela mantém a mesma magia.

É já dia 5 de Julho, "Tsuki ni kawatte, oshioki yo!"

 

O trailer mostra um character design super fiel ao original que é lindíssimo e é um reboot muito mais fiel ao original.

 

 

 

Hoje cantarola-se isto


domingo, 22 de junho de 2014

You got She-Mail

Entre o trabalho e uma curta viagem estive completamente fora da blogaria.

A última semana passei-a entre Roterdão e Amsterdão, a minha sobrinha tinha dois espectáculos e foi uma excelente oportunidade para vê-la actuar, durante cinco dias parecia que estava a viver uma maratona da série "Fame". Ela estuda dança em Roterdão e partilha a casa com três amigas e básicamente é um mini-caos, bananas, kiwis, vitaminas, cremes para as dores musculares e passámos entre espectáculos e cidades como Giethoorn e Kinderdijk. Foram muitas horas de comboio e barco mas valeu a pena.

Não teria dificuldade em viver em Roterdão, a cidade é calma, limpa e segura, lembrei-me do Mark e o seu fascínio pelo norte da Europa, decididamente são civilizados nem sequer ouvi uma buzina. Já Amsterdão não conseguiria viver, ainda que lindíssima está sempre atolada de turistas, ingleses bêbados, alemães bêbados e nacionalidades sortidas bêbadas e as coffee shops passam-me ao lado, o cheiro hediondo e... bem não tenho mais nada a dizer para além do cheiro.

O bairro vermelho também tem o seu quê de meh, a maioria das prostitutas estavam agarradas ao coiso e por coiso estou obviamente a falar do smartphone, a tweetarem ou facebookarem mas perde-se um bocadinho da cena, é que nem tentavam aliciar e depois havia algumas com lingirie e óculos de massa a la hipster e apeteceu dizer "Et tu Brutus?".

Os espectáculos foram lindíssimos tirando uma peça que não era particularmente especial e voltei de la hoje, já cheio de saudades dela e das stroopwafels, só não tenho saudades da cama que rangia que se fartava, a almofada que tinha um metro de altura e também não tenho saudades das escadas depois do tralho épico que dei logo na primeira manhã!

 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Mas porquê...

A pior coisa que eu alguma vez podia ter feito foi começar a comprar ebooks de cozinha através do tablet.

Todo eu um vício de compras online mas que são refreadas pelo acto de encomendar e esperar ou então de ter que ir à loja buscar, nos ebooks já não é a mesma coisa, procuro no aparelho, aparece na loja e clico compro e então devoro-os com os olhos, estudo-os e re-estudo-os adaptando as receitas a uma visão vegetariana das coisas, na minha to-do-list estão raviolis fritos, arancini de pesto e mozzarella, um bolo em camadas com creme doce de courgette.

Volto a repetir... Má ideia comprar ebooks de cozinha... má ideia.

domingo, 8 de junho de 2014

X-Men Days of a Future Past

 

Lembro-me de ser miúdo e ler no Superaventuras Marvel a saga "Dias de um futuro esquecido", numa realidade qual Terminator, Kitty Pryde é enviada para o passado através dos poderes de Rachel Summers e regressa ao seu passado para impedir o assassinato do senador Kelly.

O filme mistura as realidades dos primeiros três filmes com personagens do filme First Class e troca o personagem que volta ao passado pelo emblemático Wolverine que muito sinceramente nunca me inspirou mesmo protagonizado pelo Hugh Jackman.

Mesmo com alguns personagens novos demais e outros velhos demais em relação à história original eu gostei e sou daqueles que saiu a espumar do terceiro filme da saga.

Trocaram o Kelly pelo senador Kelly e aproveitaram a popularidade do personagem de Game of Thrones para usar o mesmo actor, na realidade Bolivar Trask no filme é apenas um cientista obcecado pelo seu projecto e falta-lhe o background do original.

Perdeu-se a mensagem que caracteriza os X-Men, inicialmente focado no poder mutante como uma metáfora para o racismo e mais tarde estendeu-se a outras minorias num polêmico discurso do Prof. Xavier que na altura abalou a comunidade dos comics e não só.Os X-Men continuam a ser o emblema do "todos diferentes, todos iguais" apela à igualdade e aos direitos humanos.

Gostei muito da cena final e é sempre um prazer ver o Sir Ian McKellen e o Patrick Stewart assim como a química Charles/Erik e o meu adorado Fassbender.

Quem gosta de comics e ainda não viu, então dê um pulinho a uma sala de cinema.

Hoje vou ver o Malificent, mas cheira-me que será uma grandessissima e alternadissima tanga, mas I

 

 

quarta-feira, 28 de maio de 2014

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Simplicidade num frasco

A semana passada foi avassaladora, o trabalho consumiu-me da pior maneira, não me apetecia fazer nada, li-vos porque o faço diariamente, lá fui vendo as minhas séries mas senti-me tremendamente mal.

É chegando ao fundo do poço quenos vemos confrontados com os nossos maiores temores, posso dizer que sobrevivi e ultrapassei as minhas dúvidas e ergui-me.

No domingo tinha um trabalho de maquilhagem, uma mulher desconhecida que obteve referências minhas através se uma amiga e depois de uma troca de palavras fiquei a saber que ela nunca se maquilhou para além de mascara de pestanas e baton e que iria estar num evento no qual não se sentiria confortável de cara lavada.

Pouco ou nada sabia dela para além destes pormenores, que era pálida, de olhos azuis e o cabelo outrora louro.

Cheguei pelas seis e descobri que o evento era a Gala dos Globos de Ouro, a minha cliente é uma mulher lindíssima e elegante mas como muitas mulheres que se sentam numa cadeira de maquilhador não se conseguia ver através dos nossos olhos, os olhos cheios de expressão, uma estrutura facial maravilhosa e uma pele invejável, não vos consigo transmitir a intimidade naquele momento, partilham-se algumas confidências e ocorre uma transformação, nada bate aquele instante em que a mulher se olha ao espelho e é como se conhecesse uma nova faceta, ela disse-me que estava feliz e eu prossegui o meu rumo.

Ao folhear uma revista cor de rosa, vi-a sorridente e confiante e senti-me feliz, fiz parte daquele momento, trouxe a revista para casa, provavelmente a primeira vez que comprei uma publicação do género para guardar aquele momento comigo, estes são os momentos que marcam o momento em que me quis tornar maquilhador.

Em casa, abri um frasco de molho indiano Pataks e fi-lo com soja porque por muito que eu goste de cozinhar por vezes basta o simples acto de abrir um frasco e relaxar com um pouco de confort food para colocar tudo em perspectiva.

sábado, 10 de maio de 2014

E antes de ir dormir

Parabéns Conchita!

Batatada na Batataria

Na quinta-feira fomos comer ao Pomme de Terre, um restaurante na Praça das Flores, já estávamos curiosos porque há anos que dizíamos que o sítio tinha imenso potencial mas ninguém pegava naquilo. Já tinha lido uma review no blog de uma amiga e se calhar o erro foi criar expectativas.

Comecemos pelo positivo, o sítio é muito giro, bem decorado e confortável, pessoal é acessível e simpático.

Quando olhámos para o menu eu fiquei logo desapontado, por alguma razão achava que uma Batataria teria muito mais opções vegetarianas e na realidade tinha duas, uma que eram batata no forno com azeite e alho e a Arigatou (no menu tinha acento circunflexo mas eu não romanizo com acentos, sorry) que era batata com seitan, molho teriyaki e cogumelos e foi esta que eu comi. Todos os pratos podiam ser servidos com batata clássica ou batata doce, eu fiquei pela clássica porque tenho uma relação de amor ódio com batata doce.

Só tinham duas entradas, batata doce frita e chapéu de corno, batata com queijo catupiry. Mas o empregado foi logo avisando que a batata doce frita não havia, estranho porque a opção de batata doce nos outros pratos estava disponível.

Bebi um mojito que estava bem agradável e depois chegaram as batatas que na realidade eram uma batata grande no forno com molho num prato de entrada. Só posso falar pelo meu que começou logo mal porque em vez de seitan tinha tofu que não é exactamente a mesma coisa e não me agrada particularmente, quando a cabra (não secreta) que há em mim ia dar sinais de vida fizeram-me de sinal para relevar e eu respirei o fundo e comi o tofu.

Estava tudo tão encharcado com molho teriyaki que, obviamente, estava salgado e sal até nem é coisa que me chateie note-se mas não sabia a mais nada do que uma batata meia farinhenta com uns cogumelos pelo meio, cubos muito discretos de tofu que mais pareciam cebolinho a decorar e quilos de molho teriyaki, não fiquei fã.

As sobremesas também eram só três, CheesePommeCake, Waffles de Batata Doce à Americana (adoro porque Waffles são franco-belgas mas vá) e Pedro e Inês que consistia em queijo da ilha e doce de batata doce (parece um trava línguas) mas que embora tivesse queijo da ilha foi servido com catupiry (assimcumássim é tudo queijo) e disseram que Waffles sim sim era boas mas não havia.

O empregado ainda que simpático ou estava num dia mau, ou estava lá há pouco tempo ou não era o lápis mais afiado do estojo, anotou os nossos pedidos e cinco minutos depois voltou atrás para voltar a anotar e trocou as bebidas todas do pessoal da imperial e do panaché, ainda que não se lembrasse de quem era quem, o mais prudente seria trazer primeiro umas perguntar quem tinha pedido e depois era só continuar, os meus amigos é que ao provar depois trocavam.

Eu pedi o CheesePommeCake que era uma reinterpretação de cheesecake que tinha bolacha, doce de batata doce, cheesecake e doce de frutos vermelhos (muuuuuito doce de frutos vermelhos) e que claro está por muito complexo que quisesse ser sabia a frutos vermelhos com texturas diferentes, era tão intenso que mascarou completamente os outros sabores todo e se calhar tinha muito a ganhar se repensassem os quilos de doce em cima. Acabei por provar mesmo o doce de batata doce porque provei o Pedro e Inês de uma amiga minha que perdeu pela substituição do queijo da ilha que teria feito um contraste de sabores muito mais interessante.

O preço é médio ainda que eu ache puxadote para o tamanho das porções, ficou a pouco menos de 17€ por pessoa sem entradas e basicamente parece uma versão rebuscada das batatas que se comem em Covent Gardénia (que eu adoro) e acho que tanto o chef como o sítio tinham a ganhar se reestruturassem um menu pobre e repensassem algumas das combinações de sabores e por favor menos molho teriyaki.

Too Much Information XV - Mais uma rodada...

Os coelhos voltaram com a world of TMI, category is: BOOZE! Ok... party

1. Tens uma bebida alcóolica preferida?

Tenho e sou tão cliché, adoro Cosmopolitans e raramente os bebo, talvez por isso me saibam tão bem. E também gosto de limoncello e costumo fazê-lo em noites de lua cheia, depois acabo por oferecê-lo e fico para aí com uma garrafa.

2. Qual o teu tipo de vinho preferido?

Esta é fácil, a prostituta que há em mim adora champanhe e porque o cérebro comanda tudo só me sabe bem em flutes e não suporto beber em copos de plástico. Champanhe em copos de plástico é assim um grande corta tussa porque tiveste guito para o álcool mas não chegou para os copos, aqui a experiência é rainha. Quando é para fazer misturas então um espumante adocicado para umas boas Mimosas, Bellini ou Kir Royale. Vêm, não vos digo que há todo um espírito de prostituta em mim no que diz respeito ao álcool?

3. Qual a tua cerveja preferida?

Está para nascer, odeio cerveja e só entra cá em casa para fazer bolo de Guinness!

4. Consegues perceber as diferenças entre whiskies?

O meu lado pretensioso gostaria de dizer que sim, mas na realidade não e também não gosto de whisky, diz papai que whisky velho lhe dá uma ressaca insuportável e acaba aí a minha sabedoria dos whiskies. Mas vodka só gosto de Absolut, também gosto de Grey Goose mas infelizmente não tenho tempo para o comprar frequentemente. Odeio Schmirnoff profundamente.

5. Bebidas de marca ou bebidas da casa?

Depende do que é que estou a beber, mas nos restaurantes geralmente peço água e prefiro Luso a Evian.

6. Verão, Sol e esplanada rimam com que bebida?

Não rimam com nada porque só gosto da esplanada, mas vá uma Pina Colada!

7. Shots ou bebida a copo?

Bebida a copo, shots é para quem se quer embebedar rápido e nunca está nos meus planos porque sou um grandessíssimo control freak.

8. Qual a foi a tua experiência relacionada com álcool mais memorável (boa, má, embaraçosa...)?

Tenho duas, uma com sangria de champanhe em que uma amiga que me queria ver bêbado disse "Não tens piada, só falas mais alto!" e vim muito devagarinho para casa a conduzir (irresponsável eu sei, mas hey, what can you do?) e a outra foi em Baltimore numa noite em que eu e um amigo estávamos a fazer a ronda aos bares e parámos num que estava a fazer um concerto de karaoke. Enquanto toda a gente cantava country, eu fui cantar o Material Girl com uma coreografia parodiada e a partir daí o dono do bar estava sempre a servir-nos bebidas diferentes para cantarmos outra coisa, sei que cantámos Rocky Horror Picture Show, sei que cantámos o "I Got You Babe" e eu era a Cher e sei que cantámos mais qualquer coisa só que não me lembro. De volta ao hotel, deitei-me na cama e disse que o tecto estava a mexer, rastejei até à vending machine tirei um ginger ale e aquilo acalmou, eu sou daqueles que enjoa e se bebesse muito certamente vomitava.

BÓNUS
Alguma vez fizeste alguma coisa que te arrependas por estares com os copos?

Naaaah, control freak e por isso contro pelos dedos de uma mão as vezes que fiquei tocado, sorry.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Não obstante o último post

Eu acredito em unicórnios!

 

 

Call me bitter

Isto da era da tecnologia e do acesso à informação é maravilhoso, não me vejo sem internet nos dias de hoje mas também há dias que me dá azia.

Andamos na era do mágico, de que os sonhos são todos possíveis e que basta sonhar e acreditar, que todo e qualquer acontecimento do nosso dia-a-dia está impregnado de um potencial mágico em que os passarinhos cantam e o sol brilha e a vida é para ser vivida e o camandro.

Isto do "nada acontece por acaso" e do "não há coincidências" levado até à exaustão cansa e dá mau estar, e constantemente ver estados de negação. Eu nada tenho nada contra o optimismo, muito pelo contrário até me considero uma pessoa optimista mas com uma dose saudável de realismo.

Por vezes o furar o pneu é só furar o pneu, o esquecermos da carteira é esquecer a carteira, procurar uma razão transcendente para todas as coisas mundanas é quase como uma afronta às coisas especiais que nos acontecem, às coisas que são fruto de esforço e de dedicação e que são uma recompensa pelo trabalho realizado.

Vou ali tomar um Kompensan e já volto.

GROWL - Parte Deux

Ontem frustradissimo por não ter conseguido adquirir o livro contactei a autora e disse-lhe o meu desagrado, foi mais ou menos um copy paste do que coloquei aqui ontem, ela foi um amor (como é sempre) e disse que ia ver o que tinha sucedido, até porque ressalvei que como eu estariam milhares de fãs que esperaram um ano para poder comprar. Hoje o livro está disponível para aquisição na Audible. Provavelmente coincidência mas fiquei com um sentimento de achievement. (queue música de batalha de Final Fantasy no fundo)

terça-feira, 6 de maio de 2014

GROWL!

Este é o dia pelo qual esperei 12 meses, o lançamento da nova saga da Charlaine Harris, Midnight Crossroad, depois de ter lido todos os livros da Sookie Stackhouse, Aurora Teagarden e Harper Connelly eu estava super contente por ter uma saga nova para ler. É como ter um novo grupo de amigos que mal podes esperar por conhecer.

Fui à Audible, vi o título, vi a capa fiz o login (até porque tenho seis créditos por gastar) e antecipava o download até ver que estava restringido pela editora a compras fora dos EUA.

É uma perfeita estupidez, se for ao Book Depository posso comprar a versão em papel com dois cliques, mas a versão audio nem por isso...

Vou ter que arranjar a versão audio de outra forma! Se me fizerem o mesmo com o próximo livro do Dresden sinto-me tentado a cancelar a subscrição.

Haja paciência...

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Brunch chez M.



Ontem tivémos um brunch tardia para festejarmos a mudança de casa de uns amigos, anfitriões incríveis e basicamente passámos a tarde no enfardanço com ligeiras pausas para digestão.

Levámos cookies de chocolate e o meu forno voltou a fazer das suas a tostar-me ligeiramente a parte de baixo das bolachas mas ficaram boas na mesma. Desde crepes, framboesas com iogurte a pequenas sandes arraçadas de canapé e a "selada" que não lhe toquei porque queria comer as outras coisas passámos boa parte da tarde no terraço e mesmo com SPF50 voltei de lá com um ligeiro rubor.

Ao final do dia queriam todos ver o Juventus - Benfica e note-se que eu estou a borrifar-me para futebol mas a M. disse-me que o companheiro era todo ele um espanto a ver futebol e eu fiquei, dois a verem futebol, ela falava comigo e eu via o outro que via futebol, fui às lágrimas com os pulos e os gritos e os insultos e já disse que no próximo contem comigo!

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Lar, doce lar

Depois de duas semanas de alojamento temporário voltei ontem para casa, noto que a lavagem cerebral de mamãe de quase quatro décadas fez efeito porque cheguei exausto depois da gravação e afins mas parecia um alucinado a arrumar a roupa toda, a por o estuque nas gavetas e os pincéis todos no sítio, mais as coisas todas da toilette e arrumei as compras com os básicos lá de casa, pão, leite, café, massa e Nuttela. Só depois é que me enfiei alegremente no sofá a ver mais Shameless (I have no shame, I know) e a jantar.

Hoje assim que me levantei pensei "OK, os básicos e essenciais tenho tudo, mas não tenho nada para o jantar... CURSES!", acho que vou comprar tomate ao supermercado e fazer pasta al forno com soja. O meu cérebro tem alturas que não vale a ponta de um chavelho.

Agora a questão é "apetece-me ir ao supermercado?".

domingo, 27 de abril de 2014

Sábado a semi-bezerrar

Passei o sábado a fazer muito pouco, levantei-me cedo para colocar as bolachas no forno e chegar à brilhante conclusão que não posso fazer isto em casa sob o risco de ficar todo coberto de pelo azul.

Continuo a ver Shameless e vou a meio da segunda série.

Hoje tenho malas para fazer e sacos de tralha para ver o que fica e o que vai para a reciclagem.

 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Shamelessly

Vejo mais de uma dúzia de séries on rotation e nem sempre consigo ver tudo, há fenómenos que não me seduzem, e sim Breaking Bad estou a falar de ti.

Estou a papar Shameless US a uma velocidade espantosa e hoje apetece-me fazer algo trashy e por isso optei por bolachas de manteiga de amendoim com nacos de chocolate de leite, e contra o come hoje para não deixares para amanhã, as minhas bolachas são feitas de um dia para o outro já que a massa tem que ficar uma noite no frigorífico. Se conseguir fotos decentes depois eu publico.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Too Much Information XIII - Faz uma pausa...

E os coelhos voltaram, desta feita com snacks (vá lá, algo que eu goste porque aqueles do desporto esquece lá isso) e segue a minha contribuição!

1. Snacks... doce ou salgado?

Não tenho regras confesso, dou para os dois lados ou doce ou salgado é como manda a minha vontade.

2. Qual era o teu snack preferido quando eras mais novo?

Tive fases, tive a fase dos Kinders, a do Bollicao, a das madalenas.

3. Qual é o teu snack preferido actualmente?

O meu, sou parcial a Reese's Peanut Butter cups, chocolate de leite e manteiga de amendoim são uma das minhas combinações de sabores favoritas porque gosto de doce com salgado. Ou pizza, pizza vai sempre bem a qualquer altura.

4. Snacks saudáveis são ______.

Fruta, eu adoro fruta excepto pêssegos e anonas.

5. Leite vai bem com que tipo de bolachas? Molhas a bolacha?

Leite vai bem com bolacha Maria, com Oreos e com Gentillini que são bolachas comuns em Roma e que eu compro na minha gelataria preferida, a Nannarella. E molho sempre as bolachas quase a atingir o ponto de desintegração.

6. Como é que comes Oreos?

Com a boca! Is this a trick question?

7. Qual é o teu snack preferido quando vais ao cinema?

Não tenho muito o hábito de comer no cinema, mas se me apetece são M&M's.

8. Bolos, tortas ou tartes?

Faço bolos, faço tortas e faço tartes. Next, e também os como todos.

9. Chantily instantâneo em lata ou tradicional de bater?

Depende do que é que eu vou fazer com ele.

10. Batatas fritas, salgadinhos, Cheetos, Fritos...?

Toujous les pommes frites, de pacote, tradicionais, só com sal e pimenta, com queijo, com chili, eu como batatas fritas com tudo.

11. Gelado preferido?

Apesar do meu enorme amor pelo chocolate, não gosto de gelados de chocolate, weird I know. Os meu sabor preferido é pistachio e geralmente prefiro gelados a sorvetes.

12. Comida mais estranha que comes como snack?

Eu não tenho coisas estranhas como snacks, tirando gostar de batatas fritas com sundae de chocolate, ou segundo os meus amigos americanos é estranho comer batatas  fritas com mostarda, go figure.

BÓNUS
Comida e coiso-e-tal, combina? Conta-nos tudo!

Fazem-me enlouquecer mais em separado do que em conjunto mas não seria inédito.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Memoirs of a Kitchen Witch

A minha paixão por livros de cozinha é conhecida pelos leitores mais assíduos deste blog, hoje veio parar-me às mãos o "The James Beard Foundation's Best of the Best" de Kit Wohl, uma colectânea com receitas dos chefes galardoados.

Eu queria inspiração e fazer algo de extraordinário mas saíram-me quatrocentas páginas de receitas com um grau de dificuldade altíssimo e com ingredientes como ouriços do mar e azeite de tangerina, tudo daquelas coisas que vou ali ao Pingo Doce e compro.

Que desilusão, um livro mau entristece, mas um livro de cozinha mau é devastador.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Watching Drag Race like it's sports!

O primeiro trimestre do ano torna as terças feiras à noite um delírio, adoro ver RuPaul's Drag Race e dou saltos com os nomeados, aspiro com os dentes cerrados e dou um semi-grito de alívio quando é se safa uma das que eu gosto.

É tipo como ver futebol na televisão, só que não.

Esta semana, tivémos o Neil Patrick Harris e o marido como júri convidado, até foram queridos mas teve mais piada quando lá foi o Jesse Tyler Ferguson.

Here's a trailer, now let them have IT!


segunda-feira, 21 de abril de 2014

Todos têm um Santo Graal, o meu chama-se cream cheese frosting.

Não é nenhum segredo que o meu bolo preferido é red velvet, basta ver a foto de perfil aqui do blog.

Nesta Páscoa decidi fazê-lo com liquid cheesecake, originalmente era mesmo para ter uma parte de cheesecake feito no forno mas a coisa já estava a ficar muito ambiciosa e eu fiz algo mais prático.

Estava maravilhoso mas faltava-lhe qualquer coisa, a receita original não tem nada que saber, x de cream cheese, y de manteiga sem sal e 5 chávenas de icing sugar, leram bem cinco chávenas, o que torna aquilo demasiado doce para os meus gostos e eu até gosto de doce!

O liquid cheesecake também, a meu ver, estava demasiado doce, estava à espera de alguma acidez do recheio para equilibrar o sabor e ainda que tivesse sido bem sucedido não era aquilo que eu queria.

E não há nenhuma receita até agora que eu acho ser a ideal, tenho uma na manga para uma próxima oportunidade por isso logo vos direi. Curses, foiled again!

sábado, 19 de abril de 2014

Cooking away the blues

As alergias estão muito melhores e como sempre nestas semanas de feriados, o meu relógio interno fica avariado. Acho que hoje é domingo e sou assolado por uma melancolia.

O plano inicial era fazer lasanha de espinafres e ricotta e pudim de caramelo merengado com banana e bolacha. Neste momento é Red Velvet que está no forno e amanhã deve ser massa no forno com soja porque a melancolia faz-me impaciente e insatisfeito e um ou outro in que se adeque.

Como não sou cristão nem católico, a páscoa não tem qualquer significado para mim, é mais um motivo para ter as pessoas que gosto por perto e cozinhar qualquer coisa para partilhar.

Já vos disse que estou a precisar de férias?

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Too Much Information XII - Impostos

Voltei a acompanhar o "world of TMI" através dos Dois Coelhos que desta feita falam de impostos, 2014 é um ano histórico, técnico-táctico PORQUE marca pela primeira vez a minha entrega atempada do IRS.

1. Já entregaste o teu IRS ou ainda nem o começaste?

Entreguei entreguei! Pela primeira vez na minha vida entreguei a tempo!

2. Fazes o teu próprio IRS ou pedes (ou pagas) a alguém para o fazer?

Já fiz das duas formas, agora não sou eu a fazer.

3. Guardas tudo o que é fatura e recibos de pagamentos?

Sou tão mau, tão desorganizado, há montes de faturas que perco.

4. Qual foi a coisa mais original que meteste nos impostos?

Eu não diria original, mas inédita que foi metê-los a tempo, já referi que este ano entreguei a tempo?

5. O que achas da quantidade de impostos que pagas?

Não me agrada ser sujeito passivo, até porque vejo o dinheiro dos impostos que pago muito mal investido.

6. O que planeias fazer com o reembolso do IRS?

Não é assim tanto para eu ter um delírio, maybe blush, a boy always needs another blush.

7. Costumas consignar os 0.5% do IRS? A que entidade?

Nope.


BÓNUS:
Alguma vez pagaste alguma coisa... 'em géneros'?

Já paguei a entrega do IRS em géneros (tarte de limão), já paguei que me passassem as camisas a ferro em géneros (lavava sempre eu louça) e já dei o corpo ao manifesto em géneros mas mais pela piada da coisa, you know living the fantasy! (Eu sei que isto não faz sentido nenhum)

terça-feira, 15 de abril de 2014

Alergias para que vos quero...

Nota do autor - Estava completamente abstraídos do polén que vem não sei de onde sim? Obrigado.

Durante o fim de semana a noite foi uma emoção muito grande, a transpirar como se não houvesse amanhã, uma boa dose de nariz a pingar e espirros consecutivos. Moral da história, toma lá este anti-histaminico mais forte porque o que tomas já não faz efeito.

Pois que... desde me sentir lerdo (e eu geralmente só tenho sonolência com Actifed), a ter enviado um e-mail em que comi duas palavras e alterei-lhe o significado todo, a ter enviado um relatório com uma coluna em falta e precisar de pedir com licença à capacidade de concentrar para ela bulir um bocadinho este dia está a ser uma emoção (entretanto já escrevi a parte final deste texto no meio e só agora me apercebi que não fazia sentido nenhum e estava lá mais)


"I can't wait to see how this turns out!"

domingo, 13 de abril de 2014

Momma Ru's words of wisdom

"Every single time my star shined brighter or an opportunity arose for me, the current friends of my life would barely disguise the resentment in their eyes. I could feel it. I could smell it. Of course, me being the eternal pleaser, I'd offer a hand and say, "Come, go with me!" or "Maybe I could get you a....," but that trick never works. It got to a point where I wouldn't even share the good news (...) anymore. Strangely, they seemed happier to hear of my disappointments. Reminds me of a bunch of king crabs in a pot of boiling water - as one climbs to freedom, the others pull it down. (...) My attitude towards friendship has remained the same. I will support you and encourage you with all the love in my heart, but if it's not reciprocal, I gotta go. When the envy and negativity of others start to undermine your confidence, you have to find comfort in other places. If your friends are bitter about your success to the extent that they act out, don't expect them to change. They aren't evolved enough to understand that opportunity creates more opportunity. Move on. You'll make new friends who will be drawn to your frequency, and you to theirs. You cannot thrive in toxic relationships. This is an unfortunate fact of life, and the sooner you recognize, the faster you'll be able yo sidestep it's emotional land mines.
You cannot thrive in toxic relationships"
Rupaul. "Workin' it!: RuPaul's guide to life, liberty and the pursuit of style." Harper Collins 2009.
Este livro veio parar às minhas mãos depois de uma mudança grande na minha vida profissional e a verdade é que não me diz nada de novo, tive a sorte de ter algumas pessoas a dizerem isto para que eu mudasse a minha atitude ingénua em relação às amizades, em algumas eu aprendi, noutras nem por isso. É difícil afastarmo-nos e ver as pessoas, as atitudes, o dia-a-dia através de um olhar imparcial. A minha máxima mantém-se, não me arrependo do que fiz ou das pessoas que conheci e com quem travei amizade mas olho para os deuses e reviro-lhes os olhos e penso que o despertar poderia ter vindo mais tempo e com menos sofrimento, eles reviram-me os olhos e respondem que esteve sempre tudo ali e que eu é que não queria ver, na esperança que desta feita o filho do vento tenha aprendido a lição.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Someone clearly rubbed her the wrong way

 

 

O Índio do Quarto Andar

A pré-produção dos meus dias involve a aplicação de produtos e afins para que eu não pareça ter morrido há 3 dias e ninguém me ter avisado, mas isto de acordar às 6:45 por vezes faz com que o cérebro fique na cama e eu execute as minhas tarefas com uma lentidão superior ao que já é normal.

O último passo é aplicar o Bobbi Brown Tinted Eye Brightener que como tem uma textura muito líquida aplico o produto na zona da olheira e aguardo um a dois minutos para depois espalhar aproveitando que a textura ficou mais cremosa.

Há dias em que, como odeio chegar atrasado, aplico o corrector e saio de casa, desço os quatro andares a pé e antes de abrir a parta da entrada que é completamente opaca, saco do espelho, esbato o produto e vou trabalhar. Isto corria sempre bem até os tipos das obras do segundo andar começarem a chegar às 7:30 e eu dou de caras com um que vê um tipo de fato preto, camisa branca e gravata com riscos debaixo do olho, arregala os olhos, eu sigo para baixo encontro os outros da obra que olham para mim como se eu viesse de outro planeta (não desminto nem confirmo), meti os óculos escuros, fui a um café, pedi uma bica, ainda de óculos escuros, fui à casa de banho e retoquei o estuque.

Não há palavras...

terça-feira, 8 de abril de 2014

Clandestine Cake Club Lisboa - Maio, Maduro Maio



Está já em fase de planeamento o próximo encontro dos boleiros "clandestinos", o próximo encontro do Clandestine Cake Club está a ser planeado para meados de Maio com um tema nada infrutífero.

Ponham já essas cabeças a funcionar, chamem os primos, os amigos, os tios, as avós e todos os que se puderem ligar, porque se no outro houve muitos bolos, neste queremos que hajam MAIS!

Eu já estou a delirar com o que é que vou fazer, e vocês?

domingo, 6 de abril de 2014

A evitar "Brunch Café"

Há anos atrás abriu a Castella do Paulo, na minha juventude fui lá lanchar algumas vezes. A fome de tudo o que era japonês era imensa e aproveitava-se tudo, mas era apenas um pão de ló caro que não tinha a delicadeza de uma outra castella que tínhamos provado vinda do Japão e deixámos de lá ir.

No outro dia fomos provar o Brunch Café exactamente no mesmo sítio e assim que chegámos, por alguma razão que me escapa, o dono era parecido com o da castella. O Brunch Café é um restaurante, se é que lhe podemos chamar assim que prima por ter na ementa pratos geralmente servidos em brunches como huevos rancheros, panquecas entre outras coisas e até aqui tudo bem, pelo menos parecia...

Ao contrário dos outros brunches em Lisboa que optam pelo bouffet ou uma selecção de pratos, este decide especializar-se, tem três opções base com mais ou menos coisas e depois opções à parte para personalizarmos o nosso brunch, até aqui continua tudo muito bem.

Nós fomos pelo mais básico que tinha uma cesta de pão e manteiga, duas panquecas com açúcar por cima, uma bebida fria e uma bebida quente, optámos por guacamole à parte e um abacate com um ovo estrelo no lugar do caroço... as nossas amigas pediram bebidas do menú, uma sandwich e ovos mexidos e aqui começou a emoção.

Tínhamos direito a uma cesta individual de pão cada um com uma variedade de pão, uma vinha claramente mais cheia que outra, uma tinha tipos de pão que a que tinha menos não tinha, logo aí torci o nariz mas somos todos adultos por isso partilhámos o pão e continuámos, as bebidas do menu eram quase metade das bebidas pedidas à parte que é completamente omisso na ementa, achei má onda porque cheirava-me a publicidade enganosa mas continuámos.

Chegou o guacamole e ao contrário do que estou acostumado não era nada cremoso e estava cheio de pimentos, tinha mais pimentos do que abacate, tudo cortado grosseiramente e servido com um prato de nachos, sendo que eram duas doses e que cada dose, segundo a empregada, dava para duas pessoas achei pouco generoso, poucos nachos e ainda menos fauxcamole porque aquilo não era guacamole em lado nenhum e já comi vários tipos, desde ter o empregado de um restaurante mexicano a fazê-lo à nossa frente no almofariz ou até a fazê-lo em casa e até as versões industriais, tudo era melhor que aquilo, mandámos para trás e dissemos que preferíamos mais cremoso, do fundo da cozinha ouvi o copo misturador a funcionar chegou-nos uma aguadilha alaranjada com bocados de pimentos cortados, nem preciso dizer que era intragável e comemos só os nachos.

Os ovos mexidos da minha amiga, que supostamente eram com espinafres, de espinhafres tinham pouco, estavam demasiado cozidos com água e muitos, mas muitos cogumelos de conserva que não foram bem escorridos e cheios de salsa. Portanto ovos mexidos com espinafres que pareciam de cogumelos. Chegou o outro abacate com o ovo, que vinha quase crú e e como tinha bacon não provei mas quem o comeu não me pareceu extasiado. Depois vieram as panquecas, cheias mas CHEIAS de canela, ao ponto da canela fazer montinhos, quando as cortei a massa estava mal cozida quase crua e mandei-as para trás, a outra pessoa que comia panquecas disse que as queria no fim, cinco minutos depois vieram as da outra pessoa frias e também quase cruas, estas nem as provei e mandei-as para trás e disse que não queria mais nada. As panquecas também eram mais pequenas que as panquecas de quem pedisse à parte e isso não vinha no menu.

O empregado, que para mim é dono, veio ter comigo e perguntou-me qual era o problema num diálogo mais ou menos do género:

Ele - Há algum problema?
Eu - Sim, mandei as primeiras para trás porque estavam quase cruas e as segundas estavam iguais além de que na ementa vinha escrito que só tinham açúcar e vinham cheias de canela que eu não pedi.
Ele - Eu provei as segundas que devolveu e para mim não têm nada de mal.
Eu - Pois, para mim estavam quase cruas e não percebo o que é que o senhor pretende.
Ele - Mas podia mandar cozer mais um bocado.
Eu - Panquecas não se podem voltar a cozinhar porque a única coisa que ia fazer era tostar o exterior porque o lume já está demasiado alto e por isso é que vêm quase cruas por dentro. Ja disse que não as queria, por isso continuo sem perceber.

O senhor foi embora muito arreliado e honestamente mesmo que eu fosse um imbecil que embirrasse só por embirrar ele não tinha que entrar em despique é suicídio de qualquer tipo de relação com um cliente, só me irritou mais do que eu já estava.

A partir daqui ignoraram-nos, ao ponto de não trazerem as panquecas do segundo menu, nem as bebidas quentes e quando uma amiga minha quis mais uma água e um muffin quase foram precisos sinais de fumo mas depois apareceu tudo na conta, resultado mais reclamação e tiraram um dos menus, segundo eles não bebemos os cafés porque não pedimos (no pedido fiz questão de dizer que os cafés vinham no fim) e as panquecas da outra pessoa idem...

Em resumo, não ponham lá os pés, é demasiado caro, a comida não vale a ponta de um chavelho e cada vez me cheira mais a um reciclar do antigo sítio para aderir à moda do brunch e tenho sérias dúvidas que esteja qualquer coisa remotamente parecida com um chef na cozinha.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

A culpa é toda minha



Um dos meus filmes preferidos, "Gone With the Wind"aparte, é o Bram Stoker's Dracula e o mito do vampiros já e certo e sabido pelos sabores, no entanto não gosto do livro, é mesma uma questão de estilo narrativo que não me convence, são muitas vozes de narrador e acabo por não gostar de nenhuma e o ênfase amoroso do Coppola torna o Dracula muito mais aliciante, adoro o exagero e a lado operático da coisa, eu é guarda roupa, maquilhagem, banda sonora, gosto daquilo tudo... ou quase tudo porque coitadinho do Keanu que era a Kristen Stewart dos 90 com a sua mono-expressão mas vá o Jonathan é tão irrelevante naquilo tudo que como só as batatas.

E pelo meu amor ao Dracula e aos vampiros (nomeadamente da Sôdona Rice) é quase impossível resistir aos livros que são retellings, revisitings, covers etc etc etc do famoso conde. Já não me lembro da piroseira que li que metia a Bathory (essa que em livros é uma grande banhada) e outro que era só narrado na primeira pessoa pela Mina que era tão mau, mas tão mau que metia dó.

E depois apareceu o Fangland do John Marks que é um recontar da história do Dracula mas com terrorismo, um programa de entertainment news chamado The Hour (uma crítica ao 60 Minutes) da infame The Network, Dracula aqui chama-se Torgu, um líder do crime organizado romeno que acede a conceder uma entrevista a Evangeline Harker (subtil huh) uma produtora do The Hour da The Network e esta repetição é uma directa ao autor (também ele um ex-produtor do 60 Minutes e que explora neste livro a indústria do jornalismo televisivo e que é por vezes demasiado minucioso para um livro destes, detalha demasiado o que faz cada pessoa por trás deste tipo de programas que não interessam a leitores de ficção e que se calhar seria mais interessante se explorado numa obra biográfica) e narra a viagem dela até à Roménia onde encontra uma evangélica terrorista (parece que estou a gozar não parece? Mas não, é mesmo) que por sua vez é lésbica e fuma porque não há nada contra na Bíblia (bem, nada contra também) mas que apenas serve para um fait-divers gratuito de uma cena de sexo mal escrita porque uma coisa será o sexo entre duas mulheres e outra é um homem a escrever uma cena de sexo entre duas mulheres que cheira-se-me já não ter nada a ver, mas isto sou eu que não só sou mais bolos como também não sou nem mulher nem lésbica.

Depois há os outros que são tão excitantes como ver tinta a secar, desde o noivo da Evangeline que é tão fascinante tão fascinante mas tão fascinante que além de se tentar matar é convenientemente metido pelo autor na gaveta quando ele chega à conclusão que ele pouco ou nada acrescenta ao enredo numa cena que não faz sentido nenhum e a outra que passa de editora de imagem a ex-Black Panther nos 70s, bitch please!

O livro tinha tudo para ser espantoso, um pano de fundo inteligente com uma crítica social que podia ser muito bem aproveitada e dar um filme giro, mas não, é só uma banhada e eu ouvi-o até ao fim porque raramente desisto de ouvir um livro.

Mas a culpa é toda minha que pareço um totó quando leio Dracula, ou vampiros, ou fangs ou qualquer coisa relacionada.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Memórias ou reciclagem de posts

Hoje ao ler o post do Mark lembrei-me de um post escrito em Outubro de 2010 quando os sabores tinham outra morada que decidi reproduzir aqui porque se mantém, passaram quase quatro anos desde que o escrevi e foi à laia de desafio mas mantenho tudo.

"Hoje, em plena conversa tipicamente cerejeira, perguntava “Afinal de contas, vou escrever sobre o quê?”, não porque me falte assunto nos últimos dias mas não obstante, são coisas demasiadamente íntimas que me pertencem (ou não) e como tal não têm lugar nos Sabores do Vento. Ou ficariam demasiadamente rabiscoté e pareceriam uma caricatura ainda maior do que costumam ficar por estas bandas ou então seriam bastante reconhecíveis e interessam apenas às parte envolvidas. Juicy? Sim, sem dúvida. Chocantes? Algumas. Mas há que traçar uma linha entre o que podemos ou não partilhar.

E portanto fui desafiado para falar sobre amor, sobre se valerá a pena lutar pelo amor, ao que eu respondi que achei extremamente vago porque se fizermos esta pergunta a dez pessoas vamos receber dez respostas diferentes, todas válidas, todas fascinantes e todas incompletas por muito complexas que sejam as respostas.

Mas, ao contrário de uma tendência pseudo-espiritualóide que eu podia pintar de que o amor é incondicional e manifesta-se e é a partilha vou falar daquilo que nos assola e incendia e leva-nos a bater com a cabeça nas paredes. O amor romântico ou o amor paixão é lixado (ia usar um verbo com f, mas seria acusado de plágio) e tenho com ele uma relação esquisita. Como aqui não pretendo ser minimamente original já fiz os clichés quase todos, já o usei como estandarte pelo impossível, já fui extremamente cruel quando mo foi oferecido de mão beijada, já fiz figuras tristes e já fiz figuras alegres, já foi o meu sustento e o meu alento e já foi o Sol que nasce a cada manhã e já o amaldiçoei preso numa caixa (aparentemente) impossível de abrir, mas de alguma forma nunca desisti. Acho que o pior erro que qualquer um de nós pode fazer é prender o sentimento do amor a uma única pessoa e ficando nós assim eternamente presos a um estado de incerteza e de sobrevivência em que a nossa própria identidade fica translúcida e deixamos de ser e de existir, para sempre presos no Limbo e para sempre à deriva. Usamos frases absolutas como “se não for com a ou b ou c então não é com mais ninguém” ou tentamos transformar-nos em coisas que não somos para agradar até que o peso da máscara nos sufoca e nos mata a poucos e poucos. Amamos o Romeu e Julieta, mas convenhamos que por muito sublime que pudesse ter sido, aquilo não acaba bem. Histórias trágicas de amor têm piada porque são histórias e porque aquilo despoleta em nós o mais primordial que podemos sentir, mas não conseguiríamos viver naquela chama sem sermos inevitavelmente consumidos por ela. Amor é fogo que arde sem se ver, mas arde enquanto houver lenha e nós não passamos disso.

Depois outras alturas há em que o medo de ficarmos sós se mascara de amor, o medo do tempo que passa sem qualquer piedade, o vermos os amigos criarem as suas próprias histórias e ficarmos num estado tal de ansiedade que nem pomos a questão do mais vale só que mal acompanhado porque estar só não é nada animador e temos do outro lado a piedade solidária do “vais ver que vais encontrar alguém especial” ou então “para ti tem que ser alguém único que te mereça” e então aí quase que me apetece mandar isso às urtigas (ou à merda) e dizer “Ai é? Então venha, força, estou farto de estar à espera” e quando temos algo parecido ficamos por lá. Porque tudo muda, tudo se transforma e a esperança é a última a morrer, presa numa caixa de Pandora que entretanto encheu a nossa existência de angústia e de amargura e isso não é amor, rima claro, mas é apenas dor até termos a coragem de nos libertar.

Mas nunca desisti do amor, do seu ideal mágico e sádico e da promessa que fará parte do meu trilho e que quando se voltar a apresentar à minha frente eu arrisco e se bater com os cornos contra a parede, há sempre uma noite em frente ao ecrã a ver o “E Tudo o Vento Levou” e a pensar “Ah pronto, e eu a pensar que a minha vida é fodida, a Scarlet é que sofreu as passas do Algarve!”, por vezes dou por mim a soar frio, analítico e cínico quando o comento ou ouço desabafos, mas muito pelo contrário: nunca deixarei de acreditar no Amor, porque até prova em contrário ele nunca deixou de acreditar em mim."

 

domingo, 30 de março de 2014

sábado, 29 de março de 2014

Kiki so-so oui oui no no feat. Cake

 

Hoje estava nervoso confesso, primeiro evento do género, eventuais desistências que pudessem ser maiores que as presenças, o grupo não criar química ou ser uma grande seca.

Desistências houveram duas e nestas coisas são de esperar, não sou grande fã de desistências à última da hora mas desvaloriza-se e segue-se em frente.

Os meus agradecimentos a todos os que participaram e espero por vocês no próximo numa data futura e vamos deixar passar a Páscoa e libertar o açúcar em excesso do sangue.

À minha querida Margarida, a tua torta estava maravilhosa e sentia-se o amor e a dedicação, era torta de laranja com alma e devias ficar com a receita, para mim vai ser sempre a "torta de laranja da Margarida" porque nunca comi outra igual.

O meu era um bolo de amêndoa com creme de matcha (chá verde em pó) e fiquei bastante contente com o resultado.

Agora a lista dos bolos:

A Colomba do G. sabia a Páscoa, Primavera e Itália.

O bolo de limão e ricotta da C. era um raio de sol cheio de sabor a limão.

O bolo vegan de alfarroba da A. C. surpreendeu-me pela textura maravilhosa que não esperava de um bolo com restrições de ingredientes.

O bolo com doce de leite da S., que dizer senão "You had me at dolce de leche!"

A P. trouxe o melhor bolo brigadeiro que comi e eu não gosto de bolo brigadeiro, este é a excepção.

A K. trouxe Revani com sabor a Grécia e estava de chorar por mais.

O M. quis dar-nos Bolo de Fubá e foi o meu primeiro!

A CJ deu-me a volta e transformou Bannoffee Pie em Bannoffee Cake!

A L. veio com bolo de Nutella e não é preciso dizer mais nada pois não, cremosíssimo e sem farinha!

Devia ter tirado fotos a todos e para a próxima está garantido mas isto de sermos anfitriões e tentar dividir atenções tem muito que se lhe diga. Valeu a pena ao ponto de querer organizar mais! E deixo-vos com a Donna Summer!

 

segunda-feira, 24 de março de 2014

Foi um daqueles dias

Hoje acordei com uma preguiça ainda maior do que é costume, apetecia-me ficar na ronha o dia inteiro; que se lixasse a responsabilidade e sentimento de dever e era eu, o computador e as séries todas que me apetecia ver e o meu pijama.

Apanhei uma molha até ao trabalho onde por alguma razão que transcende, a não ser a lei de Murphy, as pessoas estavam irritadiças ou intransigentes.

Quando saí do trabalho tive que passar pelo supermercado que para além de não ter metade das coisas que me faziam falta tinha uma fila descomunal porque a gestão de filas no minipreço é sempre má, estávamos dez na fila, apareceu um velhote com dois queijos frescos que me pediu para passar à frente, disse-lhe que por mim tudo bem mas que as restantes pessoas da fila tinham que concordar, e note-se que eu não era o próximo, e o senhor decidiu começar a discutir comigo que só tinha dois queijos e que o pão não era dali (who asked?) e não percebia porque é que eu não o deixava passar. Os outros clientes acederam e assim que ele passa à nossa frente, quando é a minha vez o senhor da caixa fecha a caixa porque já estava na hora dele, mudámos todos para outra fila onde do nada apareceu outra senhora a pedir para deixar passar, eu tinha três coisas e ela o saco cheio, para não levar com outro filme disse que não.

Cheguei ao prédio depois de mais um supermercado porque me faltavam coisas e onde ironicamente uma senhora me deixou passar à frente sem eu pedir.

Os vizinhos do segundo andar estão a fazer obras, é um pó que não se aguenta, barulho a toda a hora e tenho que subir quatro andares a respirar o menos possível para não morrer coma alergias, entretanto eu com dois sacos de compras, a mala, a marmita escorrei no pó das escadas e caí escada abaixo, pedi ajuda as com o barulho das máquinas esqueçam lá isso.

Quem me aturou foi o administrador do condomínio, ou o prédio passa a ser limpo mais do que uma vez por semana ou vamos ter chatices, a porcaria das portas não estão calafetadas e é uma nojeira e agora desculpem qualquer coisinha vou ali por as calças a lavar, tirar o estuque, ver a season premiere de Drop Dead Diva e ver a minha encomenda que chegou do Selfridges.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Valha-me o Senhor dos Passos

Eu sou o homem da funerária, no trabalho visto preto com camisas brancas e gravatas escuras, os cintos pretos e os sapatos pretos o que implica uma grande rotação nos sapatos.

Estes últimos que comprei devem ter sido postos na loja por um assassino que quer começar pelos pés, nem pensos de silicone, nem creme anti-fricção, ando aqui com os pensos dos sapatos de salto alto que são os únicos que me safam... ai trabalho a quanto obrigas.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Truly truly truly outrageous

 

Embora a She-ra seja uma das minhas heroínas de referência, a Jem também faz parte da minha infância. Na altura em que o pop rock explodia a Jem apareceu nas séries de animação, numa realidade televisiva em que os rapazes dominavam o commando da televisão, a Jem tinha que os manter intrigados para que as meninas pudessem ver, Jem é uma série escrita por encomenda pela genial Christy Marx que recebeu protótipos de bonecas da Hasbro e teve que criar uma série que pudesse servir como veículo de publicidade. Aliando a moda à música e uma tecnologia holográfica tecnologicamente impossível Jem nasceu para ser o novo modelo a seguir, inicialmente era para se chamar M mas a Habro desistiu quando os informaram que não era possível fazer copyright a uma letra.

A premissa é simples. Jerrica Benton é uma jovem que perde o seu pai e herda a casa Starlight, um lar para jovens órfãs quando aborda o gestor da empresa que assumiu o controlo da editora discográfica Starlight Jerrica vê-se literalmente entre a espada e a parede sem fundos para gerir o projecto, graças a uns brincos com micro emissores holográficos embutidos e o sistema de entretinimento holográfico Sinergy, Jerrica assume o alter-ego de Jem, uma cantora pop que com o seu grupo The Holograms consegue reaver a gestão da editora e fazer frente a Eric Raymond e ao grupo rival The Misfits.

As histórias são interessantes de um ponto de vista de argumento, Jerrica/Jem vê-se envolvida num triângulo amoroso em que ela e o seu alter ego disputam atenção de Rio que embora seja o namorado de Jerrica sente-se incrivelmente atraído pela misteriosa Jem, história da tanga verdade mas se pensares nas implicações morais que eram destinadas às crianças não deixa de ter piada, além disso Jem tinha o cariz educativo/moralista dos desenhos animados da década de oitenta e aborda temas como a ecologia, países desfavorecidos e lança uma mensagem de que qualquer um de nós pode ser aquilo que quiser, verdade que Jerrica mente a todos para manter em segredo a tecnologia que dá vida a Jem que poderia causar graves danos nas mãos erradas. Cada episódio tinha 3 canções dos dois grupos muito kitsch como manda a regra e deixo-vos com mais uma para além do genérico.



Isto tudo para dizer que estão a pensar fazer um filme live-action da Jem como fizeram com os GI JOE.

Let's go season six!

A sexta temporada de RuPaul's Drag Race já vai a todo o vapor, a minha preferida até agora é a Bianca Del Rio, é um pouco mais velha e não tem aquela necessidade de fazer um boneco de reality television como terminar todas as frases com "Okaaaaaaaaaay!" ou "Absolutely!"



Para além de ser hiper mega talentosa a costurar como se vê no vídeo, tem um sentido de humor incrivelmente mordaz e on point, educada e com o seu qb de requinte de malvadez.



Gsoto tanto dela que já dei por mim no trabalhar a dizer "Calm down, Beyoncé!" e claro que a referência não é captada.

Clandestine Cake Clube - 29 Março - Flavours Around the World


É já no dia 29 de Março que vai ser realizado o primeiro evento do Clandestine Cake Club, sinto dois receios blogosféricos confesso, o primeiro tem a ver com a capacidade culinária. Nada temam, o encontro não é um concurso, ninguém está a ver quem cozinha melhor, estamos ali para socializar e comer bolo e o tema sabores do mundo também não é difícil qualquer bolo com um ingrediente típico de um país é um sabor do mundo e um bolo português também é um sabor do mundo (estou a repetir-me imenso, eu sei) e teria muito gosto em ver-vos por lá.

O outro receio prende-se com o anonimato que para alguns compreendo que seja válido mas a forma de inscrição não indica automaticamente quem é que vocês são associando-vos ao blog, podem perfeitamente inscrever-se, não mencionar o vosso blog e eu não farei a mais pálida ideia de quem são, for realz.

Unam-se em pares e o mais bolífico faz o bolo e o segundo vem como +1, é simples, é fácil, é grátis e tem bolos, BOLOS!

Now sashay away and BAKE!

quarta-feira, 19 de março de 2014

São dias

Hoje ao final do dia quando desligava o cérebro e lia a feed do livro das caras saiu na rifa um status da minha prima que xingava aqueles que por uma razão ou outra não davam relevo ao dia do pai, saia-lhe com a violência dos seus 19 anos e o pseudo mau feitio que dizem ser de família e apercebi-me que passou mais uma data que não marquei nas redes sociais.

Confesso que já deixei de ligar às pessoas que relatam os seus dias especiais para criar a ilusão de uma existência quase perfeita, a experiência já me permite distinguir um status update que é sentido ou um que é fabricado. E isto vale pare o dia do pai e vale para o resto, não preciso das redes sociais para mostrar aos outros quem são os que eu ame, se há coisa que as perdas me foram ensinando foi o valorizar, o dizer amo-te, fazes-me falta, és a minha bússola, o meu porto, o meu conforto à pessoas a quem e destinado.

Não são as fotos, os tags ou chavões com fotos pirosas de fundo que mostram ao mundo seja o que for, o mundo altera-se consoante as minhas acções e as palavras são fáceis especialmente se tiverem uma foto gira a ilustrar para não ser só texto a iludir ainda mais significado aquilo que basicamente diz que estar vivo é o contrário de estar morto.

Não festejei o dia do pai nas redes sociais porque não tenho necessidade de o fazer, é entre ele e eu, que interessa se escrevo que ele é o melhor pai do mundo? Parece uma daquelas canecas que compramos em crianças porque naquela altura realmente ele é aquilo tudo.

O meu pai não é o melhor pai do mundo, a vida puxa-nos e empurra-nos com anos de ausência pelo meio e ainda mais irónico é que fomos forçados a estar separados e há memórias e vivências que nunca vamos poder ter. Temos poucos (ou nenhuns) gostos em comum, visões políticas diferentes, ideologias diferentes e tantas outras coisas diferentes que por sua vez nos afastam quando estamos juntos.

O meu pai ensinou-me a tentar ser justo, a ser bom amigo, a dar segundas oportunidades porque todos erramos, a deixarmos de ser parvos quando se tentam aproveitar de nós, a mudar os pneus do carro. Ver o óleo, teve uma paciência de santo quando fazia de pendura a seguir a ter tirado a carta, levou-me a ver o "Beauty & the Beast" ao cinema e quase saiu quando o serviço de jantar começou o número musical, levou-me a ver o Dracula do Coppola e resmungava com aquela fantochada. Mas nunca foi um pai perfeito e nem tentou ser um pai perfeito.

Quem se indigna pela indiferença a um dia "festivo" pense que há quem se indigna pela banalização de sentimentos que são só para compor o personagem no Facebook onde realmente é muito fácil ser boa pessoa, eu vou continuando a colocar frases de séries e vídeos de travestis ou dizer que me apetece comprar um blush novo.