sábado, 13 de junho de 2015

Eolo versus os CTT yet yet again

Na sexta-feira, e um bocado já farto de esperar que a Autoridade Tributária e Aduaneira faça uma conta de X * 0,23 liguei outra vez para os CTT e atendeu-me uma senhora irritantemente bem educada que me disse mais do mesmo, ou seja que tinha que esperar e que a alfândega estava atrasada por causa do feriado de Lisboa e eu continuava a insistir e voltei a perguntar quanto tempo é que a encomenda ficava nos armazéns antes de devolverem ao remetente.

A senhora, e porque eu também sou extremamente chato, a dada altura diz-me "Mas isto nunca vai ser entregue! A morada não existe.", ou seja a pessoa que me enviou aquilo do Japão escreveu só metade da minha morada.

Ou seja, tive que imprimir tudo outra vez, meter-me no carro e ir a Cabo Ruivo.

Para quem já foi à alfândega nos CTT perto do aeroporto pode constatar o circo que aquilo é, as pessoas eram chamadas a passo de caracol e lá me chamaram, quando estavam perto da hora de fecho apareceram cinco funcionárias nunca antes vistas para nos despachar (pergunto-me porque é que não o fizeram antes) e um senhor octogenário disse-me que não me estava a passar à frente na fila da tesouraria (com senha) e que tinha tirado uma senha antes de mim mas que já era velho e a tinha perdido e que algum patife a tinha roubado. Deixei-o passar e sorri porque eu era logo a seguir e o senhor foi tão bem educado (e convincente) que não valia a pena armar-me estúpido.

Deixo-vos com a seguinte nota, levantei a minha encomenda sem nunca entregar o meu cartão de cidadão.

Mas porque é que eu faço encomendas com Mercúrio em trânsito retrógrado?

10 comentários:

  1. Portanto, continuo a dizer "é por estas e por outras que não hei-de ser um maluquinho do merch"

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Descobri uma loja que não me dá essas chatices. Só os Blu-rays e mangas é que vêm da CD Japan.

      Eliminar
  2. O que vale é que os CTT são agora privados...

    ResponderEliminar
  3. Confesso que esse sistema me tira do sério!

    ResponderEliminar
  4. Lembrei-me logo de uns senhores de idade que tentaram passar-me à frente na fila para o Museu dos Coches. Tenho vivido situações com pessoas de certa idade que me levam a duvidar da tão apregoada boa educação nas "gerações antigas". Ontem mesmo, um cavalheiro de idade respeitável nem parou na passagem para peões quando me preparava para atravessar a rua.

    Tenho uma encomenda a caminho - a última colectânea da Mariah (a versão americana, que traz músicas que a europeia não tem) - e espero que não aconteça o mesmo. Ou um extravio. Vem do Kentucky, parece.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Se tiveres um tracking number podes ir controlando onde está a encomenda e se fica presa na alfândega, se demorar muito tempo dás um pulo a Cabo Ruivo e resolves. O problema é que eu não trabalho em Lisboa e não tenho tempo livro no horário de funcionamento da alfândega.

      Eliminar
  5. Sofro, profissionalmente, com as alfandegas. É impressionante a inércia deste serviço, ahrrrg

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Eu sofro só pessoalmente, sendo que no meu caso costuma só ser uma vez por mês não sei qual estará pior. Mas é inacreditável.

      Eliminar