E eis que a normalidade regressa de fininho

Retomamos a nossa programação original e ainda que sinta o meu corpo como se tivesse sido atropelado por um comboio estou mais focado e com mais resistência.

Os últimos dias têm mostrado aquilo que as pessoas têm lá mesmo no fundo e honestamente prefiro que guardem para elas, ontem enquanto analisava que tenho que dominar o meu espírito demasiado crítico e não ter fasquias tão elevadas que muitas vezes até eu tenho dificuldades em alcançar. Por outro, no meio do caos também tive quem me surpreendesse por actos de amor genuíno e incondicional, preocupação que não é apenas para eolês ver e que me aqueceram o coração mostrando que independentemente de já estar ou não no caminho certo, faço-o em boa companhia.

Por aqui no burgo surpreendem-me sempre pelos piores motivos (vá, eu domino a minha vontade de criticar amanhã) hoje descreviam a democracia como "eu ouço as vossas preocupações e depois digo-vos o que é que a chefia decide" e eu "Então mas isso não é mais parecido com uma oligarquia?" ao que me responderam "Eles perceberam." e fiquei sem resposta.