segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Looking - Episódio 1 Looking for Now



Ainda ontem me diziam que era demasiado cedo para tecer qualquer tipo de opinião sobre uma série com um episódio.

Esta série é Queer as Folk meets Sex and the City,  com um elenco fixo de três personagens Patrick (Jonathan Groff), Augustín (Frankie J. Alvarez) e Dom (Murray Bartlett) que vivem em San Francisco e (à la Sex and the City) é acerca da procura do amor ou apenas relação sexual.

Looking, embora seja da HBO, optou por não ser exageradamente gráfico a nível sexual no seu episódio mas se pensarmos nisso Sex and the City também não foi comparando com o que vem depois e talvez quisessem dar o foco mais aos personagens do que ao sexo e apresentam-nos um menu mais ou menos com cliché como o engate virtual, o engate virtual que corre menos bem e aquilo que se torna o engate e não parecia. Patrick é um designer de video-jogos tornando-o um pouco geek e tímido desesperadamente à procura da sua cara-metade.

Augustín é o menos desenvolvido em termos de traços de personalidade, o único com uma relação e por fim Dom que será a Samantha de Looking para Patrick que é a Carrie disto tudo.

Mas Looking não é pretensioso, até agora parece apenas uma drama sobre a procura do amor na grande cidade na comunidade gay, vou continuar a ver de certeza e depois logo vos conto se valeu a pena.

26 comentários:

  1. Para mim ainda é cedíssimo para escrever sobre a série porque achei fraca. Não basta pôr gays à frente duma história e mostrar as suas relações. Espero que a série desenvolva um pouquinho mais.

    Se comparares, o "The L Word" é superior!

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    1. L World nunca me puxou, talvez porque ao contrário de Queer as Folk não espelharam a minha experiência, acho-as artificiais mas amo a Shane!!

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    2. A mim espalharam e passei bons tempos nessa altura da série. Revi-a tantas vezes!
      Toda a gente ama a Shane! :)

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    3. Acho-a bué sexy naquela onda do hey look at me wearing makeup looking like I'm not, hot as hell!

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    1. Gostei do segundo mas acho que a maneira como escrevem ainda não encaixou no formato e parece-me que vai ser demasiado curta com oito episódios mas quem sabe não virá a segunda. Um abraço!

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    2. Não contes porque eu só saco séries à 6ª. lol

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  3. Vamos ver. Cá espero os próximos episódios :P

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  4. não gostei.. muito sexual para o meu gosto, não gosto de ver o mundo gay desta maneira.

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    1. Espera, onde é que o Looking foi muito sexual?

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    2. Também acho que não seja nada sexual. Acho que o Aaron está a exagerar.

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    3. começa logo com o gajinho nos bosques com um desconhecido.. e deixei de ver quando os outros vão fazer uma menage numa boa sem sequer pensar duas com um outro desconhecido.
      nah, isso não é o mundo que gosto, não é o que gosto de ver.
      para ver algo gay, que seja algo como o whatever this is.. bem mais o meu género do que isto..

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    4. A série passa-se em São Francisco, aquele bosque é um sítio de sexo anónimo, muito na onda de alguns pontos da nossa cidade, chama-se mise-en-scène, então e o protagonista a querer o minima de intimidade e o outro só quer sexo, é para o descrever como um atadinho.

      Em relação ao threesome é uma acção que possivelmente terá consequências, eles discutem a questão no episódio seguinte e o artista (a-ha, não resisti) estava atraída pelo outro e o namorado meteu-se para não ser traído, aquela relação não dura a série inteira.

      Acho que estás a fazer um julgamento demasiado precipitado e não a acho assim tão sexual, sendo algo da HBO, Sex and the City vai bué mais à frente. I don't know "whatever this is"..

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    5. prefiro muito mais séries como a whatever this is e a outs. séries que os episódios não andam à volta de sexo e da sua vida sexual. existe muito mais do que isso no mundo.. o mal é que é isso que todos os gays gostam e procuram, é engate a toda hora e sexo fácil com desconhecidos. existem tantas mas tantas boas séries que realmente podem ensinar-me alguma coisa, para quê perder tempo com esta? :s

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    6. Eu não sou um homem gay e sei que esta série está super real.
      Concordo com tufo o que o Eolo disse.

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    7. Não concordo que digas que todos os gays gostam e procuram e engates e sexo fácil.

      Acho que estás a olhar para o Looking de uma perspectiva que não é a minha e enganas-te se achas que vejo aquilo por cenas de sexo, Queer as Folk é muito mais à frente e bem mais antiga. Sex and the City também muito mais à frente e mais antiga. É uma série de amigos gays que vivem em São Francisco e não os achei assim tão promíscuos, piores são as do Sex and the City, a premissa é looking, podia ser cruising, podia ser um sem número de cruising e que claro que há a componente sexo, sexo vende, sexo faz audiências mas aqui digo-te pelos dois episódios que vi eles não são exacerbadamente promíscuos. Agora aceito que digas "Eu não sou assim" ou "eu não faria aquilo" e aí aceito porque cada um sabe de si.

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  5. Aaron Suzaku: Existe mundo gay de outra maneira? É que não conheço.

    Muito sexual? Conheces alguma série hetero sobre um grupo de amigos onde num episódio não há sexo? Se sim, diz-me qual é.

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    1. Ai pá, tu não percebes nada, os heteros podem ser bué promíscuos porque não estão a ser julgados por isso e todos nós sabemos que até o maior promíscuo hetero no fim casa e tem muitos meninos. /sarcasmo

      Dora, o Aaron vive numa realidade paralela às vezes, eu acho. Aliás, pensando nisso a série seria muito mais gira se primeiro eles fossem beber o café à padaria, depois iam ao Minipreço, depois aspiravam a casa, depois iam ginásio, entretanto iam beber café outra vez e depois iam jantar com os amigos e depois xixi cama. E isto é o episódio que se passa no fim de semana e por isso o mais emocionante, os durante a semana de trabalho seriam uma montage deles a responder a emails, pintar paredes, arranjar carros, na copa. You know real stuff that real people do. No finale havia um beijinho e nós íamos ficar de lágrima no canto do olho.

      Ai Aaron, não sei que te diga. Bem, ninguém te pode obrigar a nada mas de vez em quando a tua perspectiva é muito pouco realista.

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    2. dora = how i met your mother, skins (não tem sexo em todos os episódios), as duas séries que falei no comentário anterior, etc.

      eu não vivo numa realidade paralela, eu sei muito bem como é o mundo gay, só não quero ser incluído no mesmo. a série seria muito mais gira se em vez de tudo caminhar para o sexo, caminhassem para o romance e relações normais, dramas..
      se a realidade é esta, é má, e custa-me ver que existem tantas pessoas a aceita-la na boa e até a contribuir para que continue assim. custa-me ver que tudo o que é feito para gays tem sexo e gajos nus, sejam revistas, sejam séries, sejam filmes, até as músicas gays a gozar têm que ter gajos nus. parece que não existe mais nada na cabeça de um gay do que isso.
      sendo assim, prefiro viver na minha bolinha protegido :)

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    3. Mas a série caminha para aí, para romance e dramas e nenhuma das relações é anormais, agora há questões que são mais específicas para quem vive nos EUA, isso sem dúvida.

      Desculpa, mas tu só podes estar a brincar, a maioria das coisas cujo público alvo têm sexo à mistura e isto é para heteros, gays, bis, transgénero, às bolinhas e às risquinhas, um anúncio de café ou chocolates, sexo, um anúncio de perfumes ou maquilhagem ou roupa sexo, os videojogos sexo.

      Tu continua lá na tua bolinha esperemos que quando rebentar te magoe pouco.

      Acho a tua descrição é no mínimo redutora e acho que só tu é que a interpretas assim, tu e pessoas que pensam como tu porque infelizmente não sou poucos.

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    4. A verdade é que a realidade choca. Mas não deixa de ser verdade. Há pessoas que vão para a mata, eu vi isso numa praia gay em Espanha, ou até mesmo cá, e só faz quem quer, mas a verdade é que existe esse universo. Da mesma forma que existe o sexo a 3, e da mesma forma que os gays são também sexuais, como tudo o resto. Não sei se a série retrata todas as realidades, nem sei quais os objectivos dos autores, apenas sei que aqueles realidades existem e se são focadas ali por algum motivo são. Se calhar para mostrar isso, ou até mesmo para a evolução das personagens e para a construção do "seu" final feliz. Aliás, o Sexo e a Cidade tinha montes de sexo (olha a Samantha) e nem por isso deixou de ser uma grande série (na minha opinião). Na Sexo e a Cidade vi rabos, pilas, troncos, costas, etc de gajos, e nesta ainda não lolol Portanto... eu sei que a realidade crua choca. Mas não deixa de ser realidade, nem crua. E não é por não andar no engate em parques, que não sei que eles existem :P

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