Um hino como outro qualquer, mas este adoro-o profundamente, numa altura em que tudo parecia cair a pique, os versos (ainda que pouco profundos) fizeram um clique e consegui dar a volta.
Como a maioria pessoa, quando sou foco de uma crítica destrutiva, foco-me no naquilo e fico preso tal peixe num anzol e cada impulso para me libertar só sela mais o fim inevitável, e nessas alturas, lembro-me disto e o anzol desaparece, deixo de fazer força e sigo o meu caminho em frente.
Quando eventualmente forem focados com as críticas que atacam o nosso lado mais vulnerável que só destilam ódio, lembrem-se do "don't be jealous of my boogie" e sigam em frente.
Haters are going to hate, that's all they do anyway.
É raro eu receber selos, mas o João achou que sim, talvez por volta e meia eu falar de livros, ainda que não sejam livros bons, mas ler é ler e mais vale ler um livro do que ficar segredo, tirando o "The Secret" ou qualquer coisa pela Alexandra Solnado.
Vamos às regras, não esperem que eu as cumpra todas:
Escolher dez blogs a quem passar o selo... er.. É expressamente proibido levar o selo sem convite, bem convido os meus leitores que tenham blogs a levar o selo se acharem o tema interessante. Nunca me sinto confortável em escolher uns blogs em detrimento de outros, porque razão não hão-de uns escrever sobre o assunto e outros não. Ah e considerem-se avisados.
A pergunta é "Que livro indicarias para alguém começar a ler?", posso falar sobre um dos livros que voltou a fazer com que eu lesse avidamente.
"Succubus Blues" da Richelle Mead foi um livro que me fez voltar a ler com voracidade, não por uma qualidade incrível mas sim pela protagonista incandescente (a adorável succubus Georgina Kincaid, literalmente a versão sobrenatural de uma prostituta com coração de ouro) e o leque de personagens incríveis, especialmente o seu chefe, o demónio que é um sósia do John Cusack.
Semi-romance, semi-livro de suspense, Succubus Blues é o primeiro de seis livros que narra as (des)venturas de Georgina, succubus e vendedora numa livraria.
Este livro gerou polémica quando um leitor, que teve acesso a uma advanced reading copy, colocou spoilers pela internet fora. A autora foi defendida por colegas escritoras do género que provavelmente ficaram apavoradas que algo semelhante lhes possa acontecer.
Agora que este livro acabou, fico sempre com o travo amargo da despedida na boca, é sempre assim nas séries de televisão ou livros que gosto, leio ansiosamente para descobrir o final e depois fico triste porque nunca mais os vou ver.
A maioria dos fãs odiaram o final do livro, no entanto acho que temos que respeitar os autores, o livro terminou como a autora decidiu e não foi um fim que me espantasse, aliás quem me ouviu falar da série pessoalmente recorda-se que foi um dos finais que eu esperava, não o que eu mais gostava mas um dos que eu esperava.
Sookie Stackhouse, a mais famosa waitress telepata do Sul dos Estados Unidos conclui as suas aventuras, algumas pontas soltas foram arrumadas, outras nem por isso (como o primo dela que eu adoraria que a autora tivesse continuado a escrever) mas satisfez-me. Espero por outros livros da autora, que dá sempre um toque muito humano às suas protagonistas, como ela diz heroínas com defeitos.
Por enquanto estou com uma adolescente Carrie Bradshaw que eu queria ouvir há séculos, é um livro de Verão, não temos grandes expectativas e não desaponta.
Honey, no T, no shade.... ou então all T, all shade.
Ah Willam, à tua pala ando com isto na cabeça, o facto de ter passado os últimos quatro meses a seguir fervorosamente RuPaul's Drag Race também não ajuda, fico até ao Verão com drag queen lingo e ninguém me percebe cuz I'll be serving drag vocabulary realness.
A kiki is a party, for calming all your nerves We're spilling tea, and dishsing just desserts one may deserve And though the sun is rising, few may choose o leave So shade that lid and we'll bid adieu to your ennui
Ontem comprei a versão audio do "Dead Ever After" da Charlaine Harris, só vejo comentários de ódio ao livro mas não consigo deixar de adorar a Sookie, assim que a Johanna Parker começou a falar parecia que estava a falar ao telefone com uma amiga que não ouvia há séculos (pelo menos há um ano) e soube-me tão bem, ainda vou no início mas depois hei-de escrever sobre ele.
O post anterior foi uma experiência diferente, nunca tive tantos comentários so even bad publicity is good publicity.
Ontem despoletei um post simpático num blog de uma amiga minha que ainda me fez rir ao final da tarde porque ela é assim, vai dizendo coisas algumas provocatórias, numas concordamos noutras não mas quem não gosta coma só as batatas.
Eis que quando olho para os comentários leio o ultraje de uma leitora que subiu a um pedestal para tentar tirar a P. do seu (não conseguiu, ela está lá com Super Cola 3 para o que der e vier) e yada yada como podes tu ter uma opinião sobre uma classe trabalhadora e o caracol com os paus ao sol.
Aquilo deu numa troca de galhardetes e pouco avançou mas eu fiquei curioso com a integridade desta leitora também ela autora de um blog e fui ler o dela, claramente possuidor de uma qualidade incrível.
O que eu encontrei foi mais um blog de teor a minha vida + sadomaso, que nada contra (são tantos, quase todos iguais e todos a preto e branco) porque se há consenso então carga nisso.
Mas depois deparei-me com um post sobre as esposas de viseu, na altura estive para escrever mas o trabalho era tanto que deixei passar, mas esta autora escreveu isto.
Presunbenta e aguação claramente, porque a outra não podia dizer mal de uma classe trabalhadora, mas ela pode perfeitamente classificar mulheres de uma cidade inteira como más na cama e cheias de preconceitos sexuais. Há coisas que me irrita é acharem que vanilla is boring, cada um come o sabor de gelado que gosta e numa nota culinária, vanilla quando é bom é muito bom, porque é puro e cheio de sabor.
Mais ainda deve ser alguém que se esquece de uma tradição portuguesa de ir às prostitutas para fazerem coisas que não se fazem com as mulheres. Um dos meus primos quando éramos adolescentes dizia que a mulher dele nunca lhe faria sexo oral porque beijava-o depois a ele e aos filhos... uma conhecida com a minha idade dizia que não fazia sexo oral ao namorado porque isso era nojento ao que lhe respondi "para mim não servias" e tantos outros. É uma questão de cultura e não necessariamente de pensamento retrógrado que não é exclusivo ao género masculino ou feminino.
E isto uma mulher que escreve sobre outras mulheres que confesso que ainda me faz mais impressão.
Em 1979, Rettore fazia a sua ode à cirurgia plástica, anestetico d'effetto e avrai una faccia nuova (...) sono splendida splendente io mi amo finalmente ho una pelle trasparente come un uovo di serpente, o que ela não fala são os inconvenientes.
Quinta foi dia do peeling, do qual eu já tinha memórias em 2005, e já sabia que ia ser desagradável mas acho que o meu cérebro sublimou a maior parte.
Trinta minutos de vapor escaldante na cara que incomoda de início, depois é abrasador e depois é insuportável, seguido de minuciosamente espremer os poros todos do meu nariz que eu honestamente achei que ia ficar com nódoas negras e depois (quase que juro que o tom de voz era sádico) ouvi "agora é o ácido.", deuses... au au au au...
Não há palavras, arde arde arde arde.
Meanwhile... (imaginem como se isto fosse uma série de televisão)
Tinha combinado com a Miss J. que depois de tortura com químicos nós merecíamos uma das melhores pizzas de Lisboa no Mezzogiorno e ela ia ter comigo ao consultório e depois esperava para seguirmos para o restaurante.
O problema aqui é que ela atrasou-se e eu entrei antes do tempo para o tratamento, o que significa que ela chegou a um consultório vazio para o espanto das assistentes seguido de um passa palavra "Ela está a aguardar o senhor que está no tratamento." que foi de assistente para a assistente para a médica que depois saiu da sala e lhe disse "Então está aqui à espera? Boa espera!", quando saí parecia que tinha apanhado um escaldão, não como a Samantha no "Sex and the City" quando ela tem que ir à festa de publicação do livro da Carrie com o chapéu e o véu, mas apenas um grande escaldão.
A seguir fi-la passar uma vergonha (disse ela) no elevador porque descrevia minuciosamente o processo para aqueles que nos acompanhavam que tinham uns fatos de treino saidinhos de 1989, brilhantes e sintéticos.
O que valeu neste dia, para além da companhia, foi a pizza que realmente estava maravilhosa (e a burrata, ai a burrata) e um brinde com limoncello que me ia furando o estômago.
Antes de ir de férias pensei, wow vou escrever, vou meter o blog em dia yadayadayada...
Pois... como leram (ou aliás como não leram), não aconteceu nada disso, poderia dar mil e uma razões mas a única é que sou preguiçoso (tenho três posts em draft-mental) ah e o facto de que existem jogos da Lego, já foi o Harry Potter 1-4, o Lord of the Rings e o Batman 2. Agora vou no Star Wars, não os joguei todos nas férias mas é um pedaço compulsivo.
Hoje é dia do primeiro tratamento da minha pele que decidiu voltar à adolescência, os comprimidos (não obstante os efeitos secundários, malditos lábios sempre secos) são maravilhosos e está estável e hoje vou levar com ácido salicílico na tromba, o que segundo as minhas memórias de 2005 são cinco minutos de agonia, lembra-me quando em acções de formação digo que cinco minutos é pouco tempo mas depois deixo-os durante cinco minutos em silêncio absoluto. Parece uma hora.