sexta-feira, 10 de julho de 2015

I wish I was a superhero...

Uranus Planet Power, Make Up!


Algo deve ter corrido mal na minha infância, o meu fascínio com os super-heróis começou cedo, mas não gostava de todos nem nada que se parecesse, aquelas e aqueles que eu gostava tinham sido forçados a assumir um papel por força do destino, uma vida normal sacrificada em prol dos outros, o Capitão América era porque queria e tantos outros outros eram porque queriam.

"Nada neste mundo é coincidência e tudo é inevitável."; e só recentemente é que me apercebi que nasci numa cultura de sacrifício pessoal, de sacrifício das nossas vontades, e sacrifício do nosso eu em prol de outros. Provavelmente fruto da educação judaico-cristã da minha mãe e que durante anos fez-me que não haviam outras escolhas.

E eu queria ser um super-herói, mesmo forçado pela inevitabilidade das coisas, ao menos se fosse um super-herói tinha algo mais que me ajuda numa luta inglória.

Tudo são arquétipos, tudo são símbolos e em vez de nos arrependermos pelo que não podemos fazer, é melhor fazer o que pudermos. Por exemplo, mesmo que o que façamos não tenha nada ver com que os resultados, temos que seguir em frente.

9 comentários:

  1. Em criança gostava dos Smurfs e do He-Man, acho que isso não quer dizer nada.

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    1. Os Schtroumpfs são toda uma metáfora comunista e gay. Se calhar quer dizer alguma coisa e no He-man nem vou tocar porque é demasiado fácil, eu gostava da She-ra.

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    2. Eolo ainda tenho os bonecos guardados, no sotão. Tenho as 2 versões do He-Man, o guerreiro e o príncipe, tenho a She-ra (como te entendo!), o Skeleton, a Evil-Lyn, e o do pescoço que esticava mas não me recordo do nome.

      Não tem nada a ver, mas conheces os livros da Marissa Meyer? Como gostas da Lua Navegante, poderá ser que gostes de algo original e diferente. No primeiro livro "Cinder" temos a versão da Cinderela, na continuação, a Cinder se junta à "Scarlet" (o capuchinho vermelho) no terceiro entra em cena a Cress (a Rapunzel...ainda não li), no quarto é a altura da Bela Adormecida, e falo disto porque a história é futurista, e envolve a lua, daí me ter lembrado da Lua Navegante.

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    3. Se é o bom é o Meckanek ou algo assim, ainda tenho alguns bonecos dessa altura em casa da minha mãe.

      Ouvi o Cinder, mas ainda não ouvi os outros. São stand-alones ou a história continua, lembro-me que ouvi o Cinder em viagem por isso terá sido quando ele saiu.

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    4. É mesmo esse Eolo, o Meckanek, acho que lhe chamava o telescópio.

      A história que começa com a Cinder têm continuação nos restantes livros.

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  2. Acho que também é uma maneira de aliviar a "culpa"...

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    1. Hmm, também não percebi, andas muito críptico.

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    2. " Por exemplo, mesmo que o que façamos não tenha nada ver com que os resultados, temos que seguir em frente."

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    3. Seguir em frente é seguir em frente, não tem a ver com culpa, tem a ver com o oposto.

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